Psicologia comportamental ou Behaviorismo
Tese: Psicologia comportamental ou Behaviorismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biapreguica • 20/9/2014 • Tese • 1.641 Palavras (7 Páginas) • 637 Visualizações
Psicologia comportamental ou behaviorismo
O termo behaviorismo vem do inglês behavior, comportamento. Em português, podemos dizer tanto behaviorismo como comportamentalismo.
O comportamentalismo define a psicologia como a ciência que estuda o comportamento. Autores como Pavlov, Watson e B. F Skinner deram grandes contribuições para o desenvolvimento desta abordagem da psicologia.
Pavlov estudava o comportamento de salivação de cães. Em seu laboratório de pesquisa, ele criou um experimento que o tornou mundialmente famoso: Toda vez que ele dava comida ao cão ele tocava uma sineta. Depois de certo tempo, apenas tocando a sineta, o cão salivava. Ou seja, ele provou o condicionamento animal, que explica a causa de certas fobias em humanos.
Skinner aprofundou as pesquisas da área, inaugurando o que chamou de behaviorismo radical. Fazendo uso também de experimentos com animais, ele desenvolveu o conceito de condionamento operante.
A grosso modo, podemos resumir este conceito da seguinte forma: o comportamento tem probabilidade de acontecer dada sua relação com os fenômenos anteriores e posteriores.
Em outras palavras: um comportamento vai ser controlado pelo que aconteceu antes e pelo que pode acontecer depois. Por exemplo, posso adorar comer chocolate. Mas se antes de comer chocolate, eu tiver comido muito chocolate, se você me oferecer – mesmo gostando muito de chocolate – provavelmente eu não vou aceitar.
A Análise Comportamental procura conhecer e compreender o ser humano e, através deste conheci mento, tomar consciência das problemáticas psicológicas que os indivíduos vivenciam.
O maior e mais persistente dos erros parece ser o de considerar a Análise Comportamental e suas teorias (aprendizagem, motivaçäo, personalidade, cogniçäo e outras) como uma ciência que explica o comportamento humano apenas como um conjunto de respostas a estímulos, considerando o homem como um autômato ou boneco, ignorando a consciência e os estados mentais.
A Análise Comportamental entende que o núcleo de toda neurose é a ansiedade. O mêdo, eis o grande inimigo do homem. A insegurança dele consequente conduz a total vulnerabilidade, fazendo com que o homem viva de forma contrária ao seu instinto de sobrevivência, falhando em obter aquilo que deseja e levando-o a fazer o que näo quer.
As consequências disto säo: a solidäo, a depressäo, as fobias, os distúrbios psicossomáticos, as disfunçöes sexuais e outras, que levam à infelicidade.
Para a Análise Comportamental, desenvolver a percepçäo de si é a chave do problema. Trata-se de mudar o processo näo assertivo, de modo que o indivíduo exerça todo seu potencial de reflexäo e questionamento sobre suas atitudes e emoçöes. Recomeçar, transformar os conceitos de "certo e errado". Certo e errado para quem ? Só o indivíduo pode ser o juiz final para determinar o que é certo ou errado para ele, de modo que descubra do que é capaz, gostando mais de si mesmo.
O objetivo deste processo terapêutico é, portanto, possibilitar que, a partir do desenvovlimento desta auto-estima, de um maior respeito próprio, novos sentimentos possam ser expressados e percebidos por si e pelo outro, logrando um tratamento diferente por parte do "mundo", que näo o da ameaça ou imposiçäo unilateral de seus "conceitos e regras de comportamento".
Psicologia da Gestalt
A Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é uma teoria da psicologia que considera os fenômenos psicológicos como um conjunto autônomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna. A teoria foi criada pelos psicólogos alemães Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940), nos princípios do século XX, mais precisamente em 1912.
Estes trabalhos foram uma continuação dos trabalhos de Christian Von Ehrenfels (1859-1932), psicólogo austríaco, precursor desta escola do pensamento.
Ehrenfels lançou em 1890 as bases da Psicologian da Gesalt. Sua primeira constatação foi a divisão de duas espécies de “qualidades da forma”: as sensíveis, próprias do objeto, e as formais, próprias da nossa concepção. São as primeiras agrupadas de acordo com as últimas que formam o conjunto e possibilitam a percepção.
A partir destas ideias e da oposição às concepção de Wilhelm Wundt (1832-1920), considerado o fundador da psicologia moderna e experimental, Wertheimer, Kohler e Kofka começaram um trabalho dentro da Univesidade de Frankfurt.
A Psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. Ela propõe que o cérebro humano tende automaticamente a desmembrar a imagem em diferentes partes, organizá-las de acordo com semelhanças de forma, tamanho, cor, textura etc., que por sua vez serão reagrupadas de novo num conjunto gráfico que possibilita a compreensão do significado exposto. O princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes. Esta premissa levou ao descobrimento de diferentes fenômenos que ocorrem durante o processo da percepção.
Wertheimer pôde provar, experimentalmente, que diferentes formas de organização perceptiva são percebidas de forma organizada e com significado distinto por cada pessoa. Basearam nisso a ideia de que o conhecimento do mundo se obtém através de elementos que por si só constituem formas organizadas. Por exemplo: uma cadeira é mais do que quatro pernas, um assento e um encosto.
Uma cadeira é tudo isso, mas é mais que isso: está presente na nossa mente como um símbolo de algo distinto de seus elementos.
Um importante movimento estudado e denominado por ele, foi o “fenômeno phi”. Quando a representação de determinada frequência não é transposta, se tem a impressão de continuidade e movimento. O cinema e/ou os desenhos animados foram construídos baseado nessa ilusão de movimento.
Os gestaltistas, através de experiências em laboratórios, resolveram estudar a personalidade como um todo.
Eles começaram pelos mecanismos fisiológicos e psicológicos, mas depois, estenderam suas pesquisas à memória, inteligência e expressão,
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