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Psicologia do Desenvolvimento

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Por:   •  9/10/2013  •  Resenha  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  914 Visualizações

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Em sua obra intitulada Psicologia do Desenvolvimento, Sabini ( 2.001) diz que: “A partir dos dois anos de vida a criança torna-se mais ativa” e também que: “Há uma ampliação do universo social e individual”. Tais aspectos citados pela autora puderam ser notados na observação, uma vez que o observado estava disposto a brincar com diferentes tipos de brinquedos, como bolha de sabão, bicicleta, balanço, etc., mas também porque se mostrava disposto a interagir com outras crianças, contribuindo, dessa forma, para a ampliação de suas relações sociais.

A autora também relata que: “Nas suas brincadeiras com outras crianças é a fantasia que lhe ensinará os papeis sociais que, posteriormente, irá desempenhar”. Tal situação foi percebida quando João Gabriel brinca de pirata com as outras crianças, alegando ser o capitão do navio.

Ao demonstrar que sente ciúmes de seus brinquedos, quando os toma de outras crianças ou os esconde delas, agindo de forma possessivamente sobre eles, João demonstra egocentrismo, característica marcante da faixa etária em que se encontra.

Quanto à sua consciência moral, ele a demonstrou, por medo da punição, acatando as ordens da mãe, quando ela o adverte sobre estar agindo de forma errada com as crianças ali presentes.

Quando consegue realizar suas tarefas sozinho, como nos momentos em que sobe na bicicleta e se balança sem o auxílio de outra pessoa mais velha, revela sua autonomia, porém, por outro lado, ao precisar de apoio vindo de um adulto para subir no balanço, demonstra também sua dependência. Tal comportamento é bastante frequente na criança até os quatro anos de idade, fase em que, apesar de mostrar-se dependente do adulto em algumas situações, começa a desenvolver progressivamente sua autonomia.

Ainda citando Sabini(2.001): “Os pais têm um papel importante no processo de desenvolvimento da autonomia. Se eles encorajarem as iniciativas da criança, elogiarem o sucesso (...), estarão contribuindo para o aparecimento do sentimento de auto confiança e auto-estima”. Sendo assim, percebe-se que ao se mostrar capaz de descer sozinho pelo bastão de ferro do brinquedo em forma de barco, foi parabenizado pela mãe e pela avó, demonstrando imensa satisfação pelo reconhecimento do seu sucesso em realizar tal tarefa.

Outro aspecto observado foi o da imitação, por parte de João, das atitudes das crianças mais velhas com as quais estava interagindo, o que está em consonância com a ideia de que na faixa etária de dois a quatro anos, a criança gosta de participar dos grupos de outras crianças mais velhas do que ela e começa a brincar de acordo com exemplos dados por elas. Esse comportamento foi notado quando, por exemplo, o coleguinha mais velho de João ia brincar em outro brinquedo e ele o seguia.

Uma última observação a ser destacada é a de que João mostrou controle sobre seu corpo ao pedir à mãe para levá-lo ao banheiro, o que para Freud é comum nas crianças na faixa etária de dezoito meses a três anos de idade, chamada por ele de fase anal.

Considerações finais

O trabalho

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