Psicologia do Desenvolvimento do Ciclo Vital
Por: Victoria Lisboa • 15/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.228 Palavras (9 Páginas) • 222 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
TRABALHO DE OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA DE 4 ANOS DE IDADE
Daniela colocar nome inteiro e RA
Mariana colocar nome inteiro e RA
Victória Sanchez RA: C06AIF-0
Trabalho apresentado à disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, do curso de Psicologia.
Campus Vargas – Ribeirão Preto
Maio de 2016
SUMÁRIO
1. Introdução teórica 03
2. Métodos 05
a) Sujeito 05
b) Instrumentos 05
c) Aparatos de pesquisa 05
d) Procedimentos 05
3. Resultados 06
4. Discussão 07
5. Conclusão 08
6. Referência Bibliográfica 09
7. Anexos 10
Introdução Teórica
O presente trabalho se deu a partir da observação de uma criança de 4 anos em seu próprio lar, e seus hábitos cotidianos, visando assim apontar características do desenvolvimento motor, cognitivo e social observados, contrapondo-as àquelas comuns à faixa etária observada, segundo os conhecimentos obtidos na disciplina Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital.
A criança observada se encontra na fase denominada de segunda infância. Essa fase, engloba as faixas etárias de 2 a 6 anos e é notório grandes mudanças nas características do desenvolvimento durante essa etapa.
Dentro do desenvolvimento motor, o aperfeiçoamento de captação de informações visuais e o equilíbrio proporcionam o progresso das habilidades motoras finas e gerais, que por consequência aumentará sua independência e capacidade exploratória. Além do aparecimento de novas habilidades, há um refinamento das habilidades que as crianças já possuem. Dentre tais habilidades, estão manter o tronco no ângulo correto, sincronizar os movimentos de braços e pernas, colocar o pé de apoio no chão no ângulo correto etc. Quanto às habilidades motoras finas, há também um aperfeiçoamento, onde destaca-se a capacidade de tocar cada dedo de uma das mãos com o polegar daquela mão (movimento de pinça), o que possibilita à criança, por exemplo, manusear objetos menores com maior destreza, como segurar um lápis de maneira efetiva.
Em relação ao desenvolvimento cognitivo, nessa fase, há notáveis alterações no domínio cognitivo, onde a criança deixa de ser uma criatura dependente, e passa a desenvolver a capacidade de se tornar um ser consideravelmente competente, comunicativo, social, capaz de iniciar a escola. Piaget designou essa fase como estágio pré-operatório, onde a criança se torna proficiente no uso de símbolos para pensar e se comunicar.
Segundo Jean Piaget, nessa fase as crianças adquirem a função semiótica, onde passam a compreender que um objeto ou comportamento pode representar outro, além de desenvolver também esquemas operativos, que permite a compreensão das conexões lógicas entre os objetos no mundo e raciocinar sobre os efeitos das transformações sobre eles.
Destaca-se também a considerável aquisição da linguagem, que embora o processo se inicie antes, nesse estágio, a mudança na linguagem é significativa, pois produz um número limitado de palavras, e ao final da mesma, a criança já é falante influente de ao menos um idioma.
Em relação ao desenvolvimento social podemos caracterizar essa fase da segunda infância como a fase “breve saída”, de 2 a 6 anos. Essas crianças já começam a ter percepção de um mundo diferente, onde elas dão abertura para se relacionar com outras pessoas.
De acordo com Erikson depois que as crianças se tornam mais independentes em termos físicos, linguísticos e cognitivos, a necessidade de controlar se torna um aspecto central da tarefa dos pais, mas os pais tendem a ficar atentos para que esse controle não se torne excessivo. Podemos citar que a medida que as crianças percebem e adquirem a compreensão do ambiente social que estão, logo começa a aparecer sua personalidade e o autoconceito onde permite que elas exerçam maior controle de seu comportamento. Com o crescimento das habilidades cognitivas, sua compreensão se aperfeiçoa, e com isso surge durante este período o self categórico.
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