Psicologia hospitalar
Por: Frann Souza • 21/4/2015 • Resenha • 1.004 Palavras (5 Páginas) • 1.063 Visualizações
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CESG – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI
Curso de Psicologia
RESENHA CRÍTICA
FRANCIELLE BASTOS
JULIANA AMORIM DE CASTRO
Guanambi – BA
Mar/2015
FRANCIELLE BASTOS
JULIANA AMORIM DE CASTRO
RESENHA CRÍTICA
Trabalho apresentado a Faculdade Guanambi como requisito parcial de avaliação da disciplina Analise Experimental do Comportamento do 7º semestre do Curso de Bacharel em Psicologia.
Prof.: André Wilson Veloso.
Guanambi – BA
Mar/2015
O Controle Aversivo
Na análise do comportamento, o controle aversivo, é um tipo de consequência do comportamento, ou seja, quando falamos de reforço positivo e reforço negativo em punição positiva e punição negativa; são consequências que esses tipos de comportamento produz como cita Maura, “Pode-se considerar que os aspectos mais relevantes da história da terminologia relativa ao controle aversivo são aqueles que aparecem junto com as tentativas de explicar o comportamento através das suas consequências”. Porém, os seres humanos agem de forma a evitar tais contatos prejudiciais, na qual, o controle exercido pelas consequências é aversivo por que o indivíduo se comporta para que algo não aconteça, isto é, para evitar um estimulo do ambiente ou para fazer com que ele nem mesmo ocorra. Os seres vivos tendem a fugir daquilo que lhes é asco. Por exemplo, muitas pessoas não expõem suas ideias para não serem criticadas ou mentem para não serem punidas. E esse tipo de comportamento acontece no nosso cotidiano diariamente, para que algo de ruim não ocorra. (Moreira, Medeiros; 2007).
No entanto, Moreira e Medeiros (2007), vem trazer o conceito de controle aversivo diz respeito a modificação na frequência do comportamento utilizando-se o reforço negativo, que é o aumento da frequência e punição positiva ou punição negativa, que é uma diminuição da constância. De certa forma, a extinção também se configura como algo aversivo, mas não se considera a extinção como controle aversivo, principalmente ao envolver reforçamento diferencial.
Todavia, o estimulo aversivo é um conceito relacional, envolve relações entre eventos comportamentais e funcional. Não existem estímulos eminentemente aversivos que serão aversivos para todas as pessoas, pois cada pessoa tem hábitos e gostos diferente das outras. Sendo assim, os estímulos aversivos definidos como aqueles que reduzem a frequência do comportamento que os produzem, estímulos punidores positivos, ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram, os estímulos reforçadores negativos. Vários de nossos comportamentos cotidianos produzem eliminação, adiamento ou cancelamento de estímulos aversivos do ambiente, e não a apresentação de estímulos reforçadores. As leis, normas, códigos de ética, todos estabelecem consequências para nossos comportamentos que queremos evitar. Então mentimos, inventamos historias, apresentamos desculpas esfarrapadas, para os outros e para nós mesmos para evitar consequências aversivas. (Moreira, Medeiros, 2007).
Além disso, há dois tipos de comportamento que são mantidos por reforço negativo que são o comportamento de fuga, que remedia a situação de forma que o estimulo aversivo, já presente seja eliminado. Sendo o de fuga o primeiro a ser aprendido, como fugir do predador por exemplo. Já o de esquiva prevenimos a apresentação de estimulo aversivo, por exemplo, o sol forte precedeu as queimaduras no passado, este se torna um estimulo que aumenta a probabilidade de emissão de um comportamento que as previne. (Moreira, Medeiros,2007).
Apesar de não ser recomendado por alguns autores o uso dessa prática, Mazzo (2007) comenta que Skinner (1968/1972, 1989) apenas aprovaria o uso do controle aversivo em casos de autismos, em que o indivíduo apresenta grandes ricos para sua integridade física. Ao se falar de controle, deve se lembrar que se fala no sentido de um evento poder ter uma probabilidade de mudar o outro, e para que se estabeleça esse controle deve- se ter em mente que existe duas probabilidades que podem existir a ocorrência do evento ou a sua ausência, além disso esse conceito de controle pode trazer à tona uma bi-direcionalidade , sendo esse “inerente ao conceito técnico/científico do termo controle, adotado pela análise do comportamento, abole, por princípio, a noção de autoritarismo trazido pelo uso comum”. Nessas relações esse controle não é tão explicito, já que não envolve uma correlação do organismo com o meio.
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