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Quadro comparativo Teoria Psicodinâmica e de Traços e Fatores

Por:   •  3/11/2015  •  Dissertação  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  858 Visualizações

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TRAÇO E FATOR

PSICODINÂMICA

ASPECTOS ENVOLVIDOS NA ESCOLHA PROFISSIONAL

  • Tem como objetivo principal, na visão de Parsons, verificar os traços pessoais dos indivíduos e as exigências das profissões .
  • Classificação científica das ocupações.
  • Pretende fazer com que o processo de escolha profissional seja um processo racional de aconselhamento.
  • Tem como meta o ajustamento profissional, colocando o sujeito certo no lugar certo.
  • Nesse enfoque, orientar significa guiar ou dar uma direção, de maneira a buscar congruência entre as características do indivíduo, consideradas inatas, e as exigências das profissões, portanto, o orientador tem um papel ativo, ou seja, escolhe pelo sujeito.
  • Já para Holland, o indivíduo que escolhe é produto da hereditariedade e de várias influências, sociais e históricas.
  • Indaga como as escolhas são feitas, porque mudam de atividade e os fatores que geram a realização profissional.
  • Considera que a escolha da profissão é a expressão da personalidade.
  • Analisa estereótipos profissionais, por exemplo, quem associa sucesso à Medicina.
  • Acredita que o indivíduo busca ocupações e ambientes que lhe permitem utilizar suas aptidões inatas e adquiridas, assumir papéis gratificantes e evitar os que desagradam.

  • Busca compreender e explicar o comportamento vocacional pela dinâmica da personalidade, principalmente em seus aspectos inconscientes.
  • Retira das concepções psicanalíticas do desenvolvimento psicossexual da infância, da identificação, dos mecanismos de defesa, da psicodinâmica do aparelho psíquico e da sublimação os elementos principais para tentar compreender como um sujeito faz suas escolhas vocacionais e desenvolve sua vida no trabalho ou tem dificuldades nestas tarefas.
  • Considera que o trabalho envolve uma relação de investimento e satisfação, portanto, o desenvolvimento psíquico estaria marcado pela capacidade do sujeito de amar e de trabalhar, obtendo prazer no campo social, uma solução de compromisso satisfatória entre princípio do prazer e princípio da realidade.
  • Para Roe, a escolha vocacional é um processo dinâmico e complexo que combina características individuais inatas, a forma de satisfação das necessidades e a forma resultante das interações ambientais precoces, principalmente o clima familiar, definindo como cada um gastará sua energia psíquica nas ocupações e profissões que desempenhará.
  • Bordin defende que a escolha vocacional é a concreta expressão do desenvolvimento da personalidade e da identidade, e que tal escolha não é um evento único na vida, e sim pontos de permanência resultantes de períodos de transição que acontecem de forma sucessiva e contínua ao longo da vida.

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS

  • Plano Sistemático, de Parsons, que é composto por sete etapas: 1) Entrevista Inicial, para o levantamento superficial das principais características do indivíduo, tanto objetivas, quanto subjetivas, bem como sua demanda e expectativa quanto à O.P. 2) Autoestudo, orientado por um questionário com 116 perguntas sobre os diversos contextos da vida do sujeito. 3) Escolha por parte do orientando, para a explicitação das principais escolhas pensadas a partir da fase anterior. 4) Discussão com o orientador sobre o Autoestudo e sobre as possibilidades de escolha, na qual o orientador organiza e testa as informações levantadas. 5) Exploração do mundo do trabalho, para a descrição das ocupações e das demandas atuais do mercado de trabalho. 6) Conselho e Orientação, para a comparação entre o indivíduo e as ocupações. 7) Acompanhamento da escolha efetuada durante a vida no trabalho.
  • Também para Parsons era válido a utilização de testes para a avaliação de aptidões, interesses, personalidade e nível mental.
  • Self-Directed Search – SDS (Questionário de Busca Autodirigida) de Holland, uma escala composta por 228 itens, dividida em 4 partes, dentro de cada parte os itens agrupam-se conforme a codificação RIASEC (tipos Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional), seguida de uma interpretação dos resultados, adicionando a listagem de profissões sonhadas ou desejadas.
  • Sistematização de uma classificação ocupacional segundo as características de personalidade, de Roe, divididas nas categorias: serviços, relação comercial direta, organização e administração, tecnologia, trabalho ao ar livre em contato com a natureza, ciência, cultura em geral e artes e entretenimento.
  • Também por Roe, considera-se o background familiar, gênero, estado geral da economia, educação e formação, habilidades, capacidade física, oportunidades, grupos de pares e amigos, situação marital, capacidade cognitiva, personalidade, interesses e valores.
  • Proposto por Bordin, há a importância de um diagnóstico realizado com base em entrevistas clínicas ou psicanalíticas, utilizando-se das técnicas de interpretação e associação.
  • Modelo dos Três R, por Bordin, que se constitui em rearticular (escuta para a articulação das demandas e dos impulsos do sujeito), refocalizar (relação das demandas do sujeito com possíveis oportunidades vocacionais), e reconstruir (reflexão sobre si e modificações vinculares para a concretização da escolha), ou seja, diagnóstico, orientação e projeto.
  • Testes projetivos.
  • Estratégia clínica para entender a psicodinâmica vocacional do sujeito, compreender a problemática vocacional, possibilitar a integração do devir vocacional com as possibilidades ocupacionais, e dar oportunidade para o indivíduo se expressar como sujeito de escolhas.

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