RELATORIO FINAL ESTAGIO

• Estágio Básico VI e VII – Clinica II e III

RELATÓRIO FINAL                                [pic 1]

I – IDENTIFICAÇÃO                                                         PRONTUÁRIO

                           

PACIENTE:

DATA DE NASCIMENTO: IDADE:

FILIAÇÃO: Não fornecido. PAI:  MÃE:

SEXO: Feminino                            ESTADO CIVIL: Casada

ESCOLARIDADE: Ensino Médio Completo

PROFISSÃO / OCUPAÇÃO: Dona de Casa

ENDEREÇO / TELEFONES:

II – DADOS SOBRE O ATENDIMENTO

LOCAL:

INÍCIO DO ATENDIMENTO:

TÉRMINO DO ATENDIMENTO:

NÚMERO DE SESSÕES REALIZADAS:

NATUREZA DO ATENDIMENTO: (   ) Diagnóstico  Individual (   ) Diagnóstico em grupo       ( X  ) Psicoterapia Individual (   ) Psicoterapia em Grupo (   ) Terapia Familiar (   ) Outro. Qual? .......................................................................................

III - DESFECHO:

( X  ) CONCLUÍDO                       (   ) DESISTENTE                                (   )DESLIGADO ENCAMINHAMENTO:        (  X  ) Interno para Psicoterapia individual.      (    ) Externo para ...............................................................................

IV – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS ESTAGIÁRIOS E SUPERVISOR:

1.

Supervisor(a) do caso: Professor

V - QUEIXA INICIAL: A paciente chegou no horário agendado. Relatou que todos os dias são as mesmas tarefas e nada muda, então devido a esta rotina sinto um vazio, como se vida estivesse passando sem ter um verdadeiro sentido para viver. E que não tem vinculo afetivo com seu marido.

VI – HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Em construção.

VII – PROCEDIMENTOS REALIZADOS: Nove sessões individuais de Psicoterapia, cada atendimento com duração de 50 minutos, na clínica de Psicologia do Centro Universitário anhanguera de Santo André.

VIII – INSTRUMENTOS UTILIZADOS E RESULTADOS: Escuta. Relatos. Devolutiva.

IX – RESUMO DOS ATENDIMENTOS: 1.º atendimento: ... 24...//... 09...//... 2014... A paciente chegou no horário agendado. Relatou que foi por um conselho se uma amiga que procurou o atendimento psicoterápico. Dissertou da rotina de cuidar de casa, e argumentou que tal rotina está lhe incomodando, todos os dias são as mesmas tarefas e nada muda, então devido a esta rotina sinto um vazio, como se vida estivesse passando sem ter um verdadeiro sentido para viver. Supervisão: Durante a supervisão fui orientado a ouvir a queixa da paciente, sem restrições e deixar a paciente à vontade a falar. 2.º atendimento: ...01 ...//... 10...//... 2014...          A paciente começou relatando que outro fator que a incomoda muito é a atual relação com seu esposo, pois disse que após ele ter um infarto ele não sai de casa e praticamente passa o dia inteiro assistindo Televisão, porém, ele cuida de casa e faz todas as tarefas, relatou que não esta feliz e sente-se como se tivesse ‘’oitenta anos’’ Supervisão: Durante a supervisão fui orientado a ouvir a queixa da paciente, para que eu pudesse compreender os motivos da necessidade de o porquê a necessita sentir a presença constante do seu marido. 3.º atendimento: ... 09...//... 10...//... 2014... A paciente começou relatando que está prestes a explodir, pois, sente-se, triste e sobrecarregada, eu fazia yoga, caminhada, e agora não faço mais nada, isso é horrível, pois tenho vontade de voltar a fazer meus afazeres, mas não tenho coragem, sinto muito desanimo, minha vida é dedicada para minha família, à única pessoa que converso é minha filha, nós temos muita intimidade ela é meu braço forte, já com meu marido não costumo dialogar muito, ele é um bom homem e marido, principalmente bom pai, mas às vezes é omisso em suas obrigações, falo para ele que a vida continua e não pode ficar em casa, isso me irrita muito, sua vida é só ficar em casa, eu gosto de sair e me divertir falar com as pessoas, já ele é caseiro e desanimado. Supervisão: Durante a supervisão fui orientado que o bom andamento do tratamento é totalmente dependente de um bom manejo da relação transferencial.

4.º atendimento: .......16...../........10........../.....2014........... A paciente começou ratando que após um AVC que seu marido teve, ele aposentou novo, e não tem mais vontade de fazer nada, não sai de casa, não gosta de visitar amigos ou parentes, e sempre é uma briga quando eu o convido para alguma festa.  Sou muita nova disse a paciente, e não posso fazer as coisas do jeito dele, isso me sufoca e parece que às vezes vou explodir, há momentos que parece que não vou suportar, eu tenho que fazer tudo, resolver tudo e isso não é meu papel, já disse para meu marido fazer uma terapia, mas ele não quer, ele fica em casa o tempo enterro e não tenho vontade de fazer nada, eu fazia caminhada, yoga, e agra nem isso eu tenho vontade de fazer. Supervisão: Durante a supervisão fui orientado que o princípio fundamental desta situação é que a necessidade e o anseio do paciente devem persistir a angústias vividas pelo paciente enamorado, neste caso o marido da paciente é também, a reprodução de uma angústia vivida por ela.

5.º atendimento: .......24...../........10........../.....2014........... Relatou a paciente que está prestes a explodir, pois, sente-se, triste e sobrecarregada, eu fazia yoga, caminhada, e agora não faço mais nada, isso é horrível, pois tenho vontade de voltar a fazer meus afazeres, mas não tenho coragem, sinto muito desanimo, minha vida é dedicada para minha família, à única pessoa que converso é minha filha, nós temos muita intimidade ela é meu braço forte, já com meu marido não costumo dialogar muito, ele é um bom homem e marido, principalmente bom pai, mas às vezes é omisso em suas obrigações, falo para ele que a vida continua e não pode ficar em casa, isso me irrita muito, sua vida é só ficar em casa, eu gosto de sair e me divertir falar com as pessoas, já ele é caseiro e desanimado. Supervisão: Adquirimos modelos em nossa infância e hoje nos comportamos como tais. Para mudar nosso comportamento amanhã é preciso mudar nossos modelos hoje.

6.º atendimento: .......29...../........10........../.....2014...........         A paciente chegou no horário agendado, começou o relato sobre o marido e argumentou que ele sempre foi desse jeito, porém, depois que ele sofreu do infarto há seis anos e está aposentado ele anulou tudo e a todos, não sai de casa, e quando há algum evento de família ele é ausente. Diz que sua cunhada é exatamente igual e desconfia que isto seja algo de família.  Argumentou sentir-se sozinha quando sai para lugares, quer a companhia do esposo, e não um motorista que a leva para os lugares terminou a sessão dizendo que deseja muito que seu marido mudasse. Supervisão: João Ezequiel.

7.º atendimento: .......05...../........11........../.....2014........... A paciente começou relatando que outro fator que a incomoda muito é a atual relação com seu esposo, pois disse que após ele ter um infarto ele não sai de casa e praticamente passa o dia inteiro assistindo Televisão, porém, ele cuida de casa e faz todas as tarefas, relatou que não esta feliz e sente-se como se tivesse ‘’oitenta anos’’. Supervisão: Para Freud, a angústia é a reação-sinal ante a perda de um objeto. (...) Vocês não sabem que não é a nostalgia do seio materno que gera a angústia, mas a iminência dele? O que provoca a angústia é tudo aquilo que nos anuncia, que nos permite entrever que voltaremos ao colo. (...) O que há de mais angustiante para a criança é, justamente, quando a relação com base na qual essa possibilidade se institui, pela falta que a transforma em desejo, é perturbada (...) Não se trata de perda do objeto, mas da presença disto: de que os objetos não faltam". 8.º atendimento: .......13...../........11........../.....2014........... A paciente relatou que está um pouco ansiosa com o fim da psicoterapia, porém, sabe que tem que continuar em frente, disse que esta se sentido melhor nos dias atuais após ter começado a psicoterapia, e tem mais ânimo para suplantar as dificuldades da vida, bem como seu desanimo, relatou que não sente mais medo do futuro como descrito em uma das sessões e acredita agora ter mais força e motivação para seguir em frente. Supervisão: O luto, de modo geral, é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade ou  ideal de alguém, e assim por diante. 9.º atendimento: .......18...../........11........../.....2014........... A paciente chegou no horário agendado. Relatou que está bem apesar de sentir um pouco de tristeza, pois chega ao fim esta etapa de psicoterapia, porém, foi deixado claro que ela irá continuar na clinica escola, no processo de psicoterapia no próximo semestre, e logo foi feito a devolutiva onde, foi a paciente foi instigada a necessidade de refletir sobre a vida, bem como seu relacionamento com seu marido e familiares, a paciente foi estimulada a refletir sobre seu relacionamento com seu marido o porquê o usa como objeto de falta, e por fim a paciente disse ter gostado muito do período de psicoterapia e esta no aguardo do próximo semestre para dar continuidade no processo terapêutico. Supervisão: Durante a supervisão fui orientado a estimular a paciente refletir sobre sua relação com seu marido.