RELATÓRIO AEC PSICOLOGIA

Com base no quadrante com comportamento filogenético, podemos observar que se trata de um Comportamento Inato, no qual, não é aprendido, provocando essa reação em organismos dessa espécie. Podemos salientar que também apresenta o reflexo inato que é uma relação entre estímulo e resposta, sendo um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente. Com isso, os comportamentos de linha de base, cujo objetivo é verificar a intensidade da resposta de pressão à barra, foi observado maior intensidade nos comportamentos que são: limpar-se (L) quando o sujeito experimental esfrega as patas dianteiras na cabeça, focinho e outras partes do corpo, duas ou três vezes, sendo a cada três esfregadelas registrada uma nova ocorrência; Tocar a Barra (TB) quando ocorrer de o sujeito experimental apenas tocar a barra com uma ou duas patas dianteiras ou com o focinho sem produzir o clique característico; Levantar-se (LE) quando o sujeito levanta o corpo nas patas traseiras aproximando o focinho do teto ou do topo das paredes da caixa; Farejar, (F) quando o sujeito aproximar o focinho, enrugando-se sobre o piso, as paredes, a barra e/ou sobre o bebedouro, sendo esse o maior número de frequência estabelecida; Pressionar a Barra (PB) encontra-se em declínio, pois não é caracterizado como um comportamento de nível filogenético.

Por conseguinte, possibilitaremos que esse rato apresente respostas de nível operante, que se qualifica como a capacidade de aprender novos reflexos e de reagir de formas diferentes a novos estímulos. Em função disso, observados no segundo quadrante apresentações sucessivas de comportamento deste cunho, com auxilio de um treino no comedouro que tinha o desígnio de fazer o rato associar o som que era feito ao ser apertado o botão do reforço dp pressionar a barra para obtenção da pelota de alimento antes da modelagem ser feita, no qual, o experimentador acionava o ‘’click’’ com o aparecimento da pelota de alimento, possibilitando ao animal agregar esse novo estímulo ao seu repertorio pelo escutar, e assim , esperamos o rato se aproximar e apertar a barra para obter o reforçador primário (comida) .

Depois de algumas repetições, passou-se a ser liberado alimento para o rato através do reforço ocasionado, pois este começou a pressionar a barro individualmente, diminuindo os comportamentos diferente daquele que é reforçado.

Diante disso, esse comportamento que foi reforçado para fazer parte do repertório comportamental do indivíduo, deve-se passar por um processo denominado de modelagem. Esta que não é feita de um dia para o outro, mas é feita a partir de um comportamento já existente. Esse novo comportamento passará pelos estímulos reforçadores, o qual irá aumentar a probabilidade de ocorrer novamente, e junto com o outro comportamento já existente, que esse novo comportamento irá fazer parte o organismo.

A modelagem, segundo Moreira Medeiros, ‘’é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento’’. Com o reforço diferencial, que é usado na modelagem, um comportamento é reforçado positivamente em um contexto e não é reforçado em outro. Em uma situação laboratorial, um rato é reforçado positivamente com a liberação de pelota de alimento quando pressiona a barra na presença de luz, entretanto, quando o ambiente está escuro o sujeito não é reforçado.