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RELATÓRIO SOBRE O CONDICIONAMENTO OPERANTE

Por:   •  14/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  718 Visualizações

Página 1 de 5

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

ALINE APARECIDA CARVALHO (RA: C371JA-5)

LUIZE KNOBLAUCH (RA: C30HCD-2)

RELATÓRIO SOBRE O CONDICIONAMENTO OPERANTE, PARTE 2 – SNIFF, O RATO VIRTUAL.

São Paulo

2015

Resultados/Discussão

[pic 1]

Respostas

Quantidade de reforços liberados

Caminhar em direção à barra

18

Aproximar a cabeça da barra ou do comedouro

24

Levantar-se em relação à barra

30

Apertar a barra

17

Tabela 1 – Quantidade de reforços liberados para cada resposta de caminhar em direção à barra, aproximar a cabeça da barra ou do comedouro, levantar-se em relação à barra e apertar a barra em sessão de Modelagem.

A tabela 1 retrata a quantidade de reforços liberados em cada “etapa” de modelagem. O objetivo é ensinar uma resposta nova, apertar a barra. A cada resposta de caminhar em direção à barra, 18 reforços foram liberados, aproximar-se a cabeça da barra ou do comedouro, 24 reforços, levantar-se em relação à barra, 30 reforços e apertar a barra, 17 reforços disponibilizados. Nota-se que a resposta de pressionar a barra está sendo fortalecida, pois houve o condicionamento, o comportamento de apertar a barra começou a ser reforçado (apresentação de comida), tendo um aumento na freqüência da resposta.

                                Pressionar          Farejar         Levantar        Limpar-se

Nível Operante              16                    189                61                   77

CRF                               246                  38                  24                   57

Extinção                        45                    97                  17                   107

O gráfico permite que seja observado o total das respostas de pressionar à barra, farejar, limpar-se e levantar-se nas condições de nível operante, CRF e extinção. Na condição de nível operante o total de respostas emitidas fica assim: pressionar à barra (16 reforços), farejar (189 reforços), levantar-se (61 reforços) e limpar-se (24 reforços). CRF: pressionar à barra (246 reforços), farejar (38 reforços), levantar-se (24 reforços) e limpar-se (57 reforços). E extinção: pressionar à barra (45 reforços), farejar (97 reforços), levantar-se (17 reforços) e limpar-se (107 reforços).

Observa-se que em cada condição a resposta varia. No nível operante, por exemplo, a frequência de apertar a barra é menor se comparar com os outros comportamentos que são do próprio repertório do animal, apresentando com maior frequência antes de qualquer manipulação, pois não houve condicionamento. Durante a modelagem, nota-se que a frequência de levantar-se em relação à barra (comportamento escolhido para ser reforçado), significou a liberação maior de reforço em comparação com os outros comportamentos, isto é, toda vez que o rato emitia a resposta (levantar-se), comportamento que era próximo da barra, consequentemente era reforçado com uma pelota de comida. Aos pouco o rato foi emitindo o comportamento de pressionar a barra, sendo reforçado, tendo um aumento na frequência em relação ao nível operante. Já no CRF, nota-se o aumento maior na frequência de pressão à barra e a diminuição dos demais comportamentos: farejar, levantar-se e limpar-se (não reforçados). Portanto, toda vez que o rato pressionava a barra, ele era reforçado continuamente para que a resposta fosse fortalecida, tendo a aprendizagem estabelecida.

Na condição de extinção, ocorre à quebra da relação entre a resposta e consequência, ou seja, houve a retirada do reforço (comida) diante da resposta (pressionar). Percebe-se uma diminuição gradual na frequência da resposta de pressionar à barra e o aumento nos outros comportamentos, voltando ao seu nível operante.

Minutos

N.O

CRF

Extinção

1

0

11

8

2

0

28

15

3

0

43

26

4

0

54

28

5

1

75

31

6

5

89

31

7

5

109

35

8

8

124

35

9

10

135

40

10

13

150

43

11

14

167

43

12

16

193

43

13

16

212

43

14

16

225

45

15

16

246

45

[pic 2]

O gráfico acima mostra as respostas acumuladas de pressão à barra, em um intervalo de 15 minutos, nas condições de nível operante, CRF e extinção. Observa-se uma pequena variação na curva de acumulação de pressão à barra em seu nível operante. Nos primeiros 4 minutos, a curvatura permanece estável, com uma freqüência nula de pressão à barra, pode-se dizer que até o dado momento não houve condicionamento. Após os 6 minutos, inicia-se o processo de modelagem e a freqüência da emissão da resposta (pressionar à barra) atinge seu nível máximo, porque ele vai sendo reforçado. (apresentação de comida) Vale salientar que o comportamento de pressionar à barra não faz parte do repertório do rato, por isso a baixa freqüência dessa resposta.

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