RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E TEMAS EM PSICOLOGIA SOCIAL
Por: Kleber Francis • 20/5/2018 • Artigo • 1.165 Palavras (5 Páginas) • 418 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E TEMAS EM PSICOLOGIA SOCIAL
Ana Carolina Casini RA: N956FG0
Caroline Junta de Sousa RA: D05BJI3
Daniela Gomes Maria RA: D07IIA6
Kléber Francis Alcaine Torres RA: C9829J4
Lucas Salete RA: C98AJE8
Mardhen Emanuelly Marques RA: C9904D1
Monique Guerra RA: D075JA0
Polyana Baptista Fiacadori RA: C772658
Stefania Rita Moretto RA: N802HD2
Trabalho apresentado à disciplina Temas em Psicologia Social, do curso de Psicologia.
Campus Vargas – Ribeirão Preto Novembro de 2017
A Psicologia Social nos traz a relação do indivíduo com o seu meio, enquanto um ser histórico e social, baseando-se no materialismo histórico-dialético de Marx. Nós, neste presente trabalho, temos o objetivo de relacionar esta disciplina com Relações Étnico-Raciais, que também tivemos neste semestre.
Em Relações, estudamos muito sobre o racismo e tudo o que aconteceu na história: colonização, índios, comércio, povoamento. Em todos estes aspectos, visualizamos o que foi dito em Social (no semestre passado e aplica-se também neste), as maiorias e minorias psicológicas. Vemos os escravos como minorias (aqueles que eram comandados por seus senhores, sofrendo, mas obedecendo a quase tudo que era imposto, porque não tinham outra opção, ou obedeciam ou poderiam até morrer se não o fizessem), e os donos como maiorias (mesmo sendo poucos, detinham o poder, as outras pessoas eram subordinadas a eles).
Inserido no racismo está um conceito muito trabalhado pela psicologia social, o chamado preconceito. As bases que o sustentam facilita o entendimento de como tudo ocorreu. O conhecimento do novo sem base gera conceitos criados a partir de hipóteses, como no nosso exemplo de aula o racismo. Temos uma equação um tanto quanto logica onde um conhecimento errôneo somado a um componente afetivo e uma ação discriminatória denota o preconceito.
Dentro deste mesmo tema, também podemos relacionar com a ideologia. Existem três pilares que a sustentam: o ideólogo (aquele que pratica a ideologia), a alienação (aqueles que não concebem a realidade exatamente como ela é e sim de outra maneira, sempre inserindo o conformismo nas situações vividas), e a dominação de uma classe sobre a outra (a classe dominada acredita nas situações como algo natural da vida e que não pode ser mudado, mantendo o poder da classe dominante).
A ideia de processos grupais desenvolvida na psicologia social também é facilmente encontrada na matéria analisada em questão. O racismo se torna em momento uma regra tão forte que a sociedade esquece que foi ela mesma que o criou e o universaliza como verdade, indiscutível e certa, o que fez com que demorasse mais ainda para romper a barreira do preconceito para com o negro mesmo livre.
A busca pela aceitação do indivíduo bate frente direto com a antiga dicotomia indivíduo vs sociedade, onde para se sentir bem este tem de ser aceito pelos demais. A felicidade está no outro te aceitar, o que fez com que a ideia do racismo se espalhasse muito mais rapidamente já que quem exibia esse pensamento era a elite dominante.
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