RESENHA CRITICA: PERCEPÇÃO DOS PAIS EM RELAÇÃO A MUDANÇAS APÓS O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
Por: 081013 • 3/4/2018 • Resenha • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 241 Visualizações
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Instituto de Ciências Humanas - ICH
Curso de Psicologia
Psicodiagnóstico Interventivo (Supervisão)
RESENHA CRÍTICA:
PERCEPÇÃO DOS PAIS EM RELAÇÃO A MUDANÇAS APÓS O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
Aluna: Sâmila Andrade da Silva
RA: C510939
Turma:Segunda- Feira/ Noturno
Professora: Patrícia Guiot
Campus Brasília
2018
LAZZARI, Janete Márcia Waszczuk e SCHMIDT, Eluisa Bordin. Percepção dos pais em relação a mudanças após o processo psicodiagnóstico.Aval. psicol. [online]. 2008, vol.7, n.2, pp. 211-221. ISSN 2175-3431 .
No percurso longitudinal do processo de psicodiagnóstico foi marcado por mudanças e influências teóricas. No passado era visto somente como um processo em que o profissional de psicologia observava, descrevia minuciosamente os dados e classificava os resultados obtidos de um paciente diante a um determinado estímulo que provinha de testes. Até essa visão ser transformada em que à possibilidade de conhecimento que vai além daquela que o senso comum pode dar, ou seja, que podemos re significar a realidade fazendo uso de conceitos e técnicas que ajudariam o psicólogo beneficiar as pessoas envolvidas nesse processo.
Atualmente o psicodiagnóstico é entendido como um processo de intervenção, que o psicólogo faz para compreensão do caso e assim poderá assistir, indica, ajudar, cuidar, apoiar, etc. Meyer & cols., (2001) diz que "processo psicodiagnóstico é, sem dúvida, um dos mais importantes diferenciais do trabalho do psicólogo em relação a outros profissionais. Isso porque, quando bem realizado, pode ser tão terapêutico e esclarecedor para o paciente quanto o próprio processo psicoterápico". Enxergar o indivíduo por completo utilizando de entrevistas semi estruturadas deixando que o paciente fale mais livremente trazendo assim um pouco mais de seu mundo interior para o exterior. Quando entendemos que a própria fala do paciente trazendo seu sintoma com a escuta atenta, envolvido no processo e tendo sua fundamentação teórica, o psicólogo pode então traçar meio de juntos caminharem a fim de aliviar o sofrimento psíquico.
Com o psicodiagnóstico interventivo sendo valorizado começou a se visto que a relação com o paciente era instrumento de ajuda, que anteriormente o profissional mantinha o maior distanciamento possível, novas perspectivas com a forma de avaliação também foi revista onde o pensamento clínico foi incluso. Mesmo que o processo de psicodiagnóstico se assemelhe com o de psicoterapia não devemos pensar que ambos são uma coisa só, porém que não percamos a oportunidade de implantar mudanças através da fala de trazer reflexões e ajudar o cliente, os encontros podem ser de grande valor para a vida do indivíduo porque ele começa a ter uma visão maior da situação e começa a alterar as perspectivas, diante disso se faz necessário uma boa escuta terapêutica e acolhimento apropriado para deixar a pessoa a vontade para expor algo tão íntimo que lhe causa conflitos, tensões e angústias.
Já no psicodiagnóstico infantil é necessário que esse processo se estenda até os pais, auxiliando e explorando o significado da queixa, dos sintomas manifestos e se há uma compreensão da relação entre seus filhos e o estado que ele se encontra. Quando os pais pensam na forma de como se dá essa interação familiar e tentam reorganizar o necessário o processo passa a ter características terapêuticas. O presente artigo teve como objetivo verificar essa percepção que os pais têm com seus filhos e investigar as mudanças ocorridas após o psicodiagnóstico já realizado. pelos os alunos de Psicologia no Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da URI Campos Erechim. Através das etapas: entrevista de anamnese com os pais, horas lúdicas, aplicações de testes, visto que se necessário o âmbito escolar das crianças foram envolvidas e devolutiva com os pais. Nesse momento foi feito indicadores de rumo o que caracteriza intervenções terapêuticas. O estudo foi feito com 13 mães de crianças ou adolescentes que fizeram o psicodiagnóstico na unidade, os dados foram liberados pela a faculdade e todas as mães assinaram um termo livre e esclarecido, essa pesquisa se deu após um mês do término do processo.
Os resultados obtidos através da fala das mães foi a gratificação em vê mudanças nos filhos em está realizando tarefas que antes não eram feitas e responsabilizaram a avaliação o autor dessas mudanças, e com o processo passaram a ter uma percepção ampla de seus filhos e assim podendo atuar para entender e minimizar os sintomas fora o alívio que não se sentirem mais culpadas ou responsabilizadas pelo o estado do filho, diminuindo a angústia inicial. Ainda pela fala houve mudanças internas e externas na vida dessas crianças e adolescentes, mudanças percebidas no cotidiano como, diminuição de agressividade, ansiedade, humor estável e atenção maior foram relatados. As mães disseram que se sentiam ansiosas para o próximo encontro no CPA o que mostra que o acolhimento e a escuta deste a primeira entrevista desses estagiários foi fundamental e beneficiário para que o psicodiagnóstico fosse concluído com sucesso. Outro ponto importante foi o rendimento escolar que melhorou, foi dito que a dedicação e a iniciativa de estudar por parte das crianças foi notório e que o rendimento escolar foi percebido pelos os professores que notificaram as mãe da mudança, a confiança e concentração também foi observado.
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