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RESENHA SOBRE MESA DE BRUMADINHO

Por:   •  5/6/2019  •  Resenha  •  638 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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INSTITUIÇÃO PITÁGORAS

ANA LUIZA DE CASTRO ALVES

RESENHA DO II SIMPÓSIO DE PSICOLOGIA

“BRUMADINHO”

DIVINÓPOLIS

2019

ANA LUIZA DE CASTRO ALVES

RESENHA SOBRE A MESA DE “BRUMADINHO”

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Psicologia, da Faculdade Pitágoras- Unidade de Divinópolis, como requisito parcial para obtenção de pontos na disciplina Teorias e técnicas psicoterápicas gerais, ministrada pela professora Juliana Marçal.

DIVINÓPOLIS

2019

RESENHA

Na segunda-feira 20 de Maio de 2019 se iniciou IX Semana Acadêmica de Psicologia, na instituição Pitágoras. Na mesa de abertura o tema debatido foi “Brumadinho” com seguintes componentes: profº Diego Vipa e Rafael Prodoscimi, a representante do CRP : Valéria Correa e a mediadora profª Juliana Marçal.

Para dar inicio a mesa ouve uma representação de um poema “Brumadinho o segundo crime da vida” onde dizia sobre as centenas de vidas perdidas na lama, e o sofrimento de quem presenciou aquele momento de desastre e perdeu entes queridos e não pode ter o corpo para enterrar, procurando uma justiça, que está sendo falha.

Logo em seguida o professor Rafael Prodoscimi, levou um documentário, onde passava pessoas relatando sobre o ocorrido no dia 25 de Janeiro de 2019, o que sentiram e como estão abatidos pelas perdas e algumas cenas do local, foi um documentário bastante forte , que acabou envolvendo o sentimentos e lembranças em todos que estavam ali no auditório assistindo.

Umas das falas que me chamou atenção foram da representante do CRP Valéria Correa, a qual pontuou a questão do Psicólogo na Psicologia de Emergência e Desastre, onde ela relatou que percebe o excesso de voluntários para colaborar nestes momentos de desastre, porém são voluntários despreparados para aquela situação delicada e acaba gerando um desastre maior e desrespeitando o atendimento as vítimas.

Valéria trouxe em sua fala as práticas de reflexões sobre o setting terapêutico, pois os profissionais de Psicologia são acostumados a trabalhar no seu espaço, dentro de uma sala estruturada, já no ambiente de desastre quebra todo este conforto, pois o psicólogo ele tem que adequar aquele ambiente o qual foi prestar solidariedade, como dito pela Valéria Correa “ Psicólogo desce do salto, não tem perfume e pode ate acontecer de ter que dividir o mesmo espaço de dormir com pessoas desconhecidas”. O setting se faz no espaço de desastre.

Outro ponto que achei importante ressaltar é a questão do protocolo o qual a representante do CRP menciona que a psicologia não esta preparada para trabalhar com protocolo, onde a defesa civil diz que nós Psicólogos, é bem vindo, porém tem que está preparado para entrar na equipe. A partir da lei de 2012 é que diz a respeito da participação do psicólogo na equipe da defesa civil, onde o profissional de Psicologia necessita aprender a construir a prática do sistema de defesa civil.

Como o psicólogo lida com mortes, perdas e mutilações, porque nestes momentos de desastre e emergência pode precisar da presença do profissional com o parente da vitima para reconhecer o corpo, e para isto o psicólogo precisa ter um emocional equilibrado para não gerar mais desastre.

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