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Entretanto, a ideia ainda não vingou, embora, há cerca de 15 anos, quando a comunicação digital começou a tomar conta da vida cotidiana, muitos achassem que vingaria. Embora as estatísticas mostrem que trabalhar em casa é uma solução em alta, ela não parece acompanhar o ritmo da evolução tecnológica. (O ESTADO DE SÃO PAULO, 2013, s/n)

A entrevista relata que o Yahoo anunciou aos seus empregados que todos teriam de trabalhar na sede da empresa todos os dias. "A celeridade e a qualidade muitas vezes são sacrificados quando trabalhamos em casa", dizia o documento distribuído internamente. Segundo Joseph M. Pastore, professor da Escola de Administração de Empresas da Pace University:

[...]é quase impossível suplantar o elemento fundamental da comunicação em um ambiente de escritório: a conversa face a face. "Trabalhar em casa nem sempre funciona de maneira tão eficiente como imaginamos", afirma. "Na sua maioria, as experiências da vida são experiências humanas. O que nós fazemos é muito complexo e importante, e tudo o que fazemos se baseia na interação." (O ESTADO DE SÃO PAULO, 2013, s/n)

Isso pode se dever ao fato da gigante da comunicação querer diminuir peso morto, o que a levou a dizer aos trabalhadores que apareçam ou deixem a empresa, como indicava o memorando interno da presidente Marissa Mayer.

Fato contestado pelo Google, e o Facebook, que avaliaram as afirmações como uma crise no Vale do Silício, reiterando serem “favoráveis em sua política de permitir que os seus funcionários trabalhem em casa”. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2013)

Antigamente as empresas tinham como aliadas a estabilidade, a legislação, a tolerância e a fidelidade dos clientes, com isso, suas margens de desperdício e/ou ineficiências eram aceitáveis, atualmente com a globalização, esta margem de tolerância não mais tem cabimento, pois, as empresas nacionais e estrangeiras competem entre si, aonde, a competitividade é muito acirrada, sendo os preços dos produtos muito semelhantes, à diferença se estabelecerá pela qualidade dos serviços e suporte oferecidos aos consumidores.

Neste sentido Flávio Balestrin, diretor de relações humanas da TOTVS S.A, afirma no texto que: "Temos hoje lideranças e equipes mais maduras que sabem seus limites e se auto gerenciam. Notou-se o aumento da responsabilidade".

Sendo assim, se pode afirmar alguns benefícios potenciais das equipes: são boas para as pessoas, podem melhorar a criatividade, aumentam o comprometimento com as decisões, têm controle sobre seus próprios membros, equipes ajudam a compensar os efeitos de tamanho da organização.

Segundo Robbins (2005), as pessoas se juntam em equipes buscando segurança, status, auto-estima, associação, poder ou alcance de metas. As equipes podem ser classificadas seguindo as seguintes características:

1. Equipes de Interesse – formadas para atingir um objetivo comum, sendo ou não membros de um grupo de comando ou de tarefa.

2. Equipes de Amizades – formadas, principalmente, porque seus membros têm características em comum.

3. Equipes de Comando – definidas pela alta direção da organização.

4. Equipes de Tarefas – formadas para