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Reflexos da Violência Doméstica na Personalidade da Mulher

Por:   •  14/11/2019  •  Artigo  •  4.597 Palavras (19 Páginas)  •  354 Visualizações

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Reflexos da Violência Doméstica na Personalidade da Mulher

Alessandra de Cassia Cabral de Matos[1]

Julianna Nunes Campos[2]

Natália Brito da Costa[3]

Fernanda Pereira da Silva[4]

RESUMO 

Essa temática foi escolhida devido a relevância do grande aumento da violência contra a mulher praticado pelos seus companheiros. Neste trabalho buscamos conhecer um pouco mais sobre a violência contra as mulheres e ainda identificar qual área do seu caráter ou do seu temperamento são afetados por essa violência analisando os impactos ocorridos com a mulher, de acordo com a forma de agressividade.  Especificamente a violência contra mulher vem sendo tratada com mais especificidade pela sociedade como uma forma de acolhimento e orientações para conscientização dos seus direitos; verificando causa que não são únicas, muitas vezes já se prolonga por vários anos com efeitos devastadores na saúde da mulher.

Palavras-chave: Violência. Mulher. Direitos. Acolhimento. Orientação.

ABSTRACT

This theme was chosen because of the relevance of the great increase in violence against women practiced by their comrades. In this work we seek to know a little more about violence against women and also to identify which area of character or temperament is affected by this violence by analyzing the impacts that occur with the woman, according to the aggressive form that suffers aggression within of her home and often out, traumas are discovered which may affect her in the future in the most compelling psychological aspect. Specifically, violence against women has been treated with more specificity by society as a form of reception and guidelines for raising awareness of their rights; noting that they are not unique, often goes on for several years with devastating effects on women's health.

Keywords: Violence. Woman. Rights. Welcome. Guidance.

  1. INTRODUÇÃO

O tema escolhido é um tema ainda polêmico nos dias atuais, desse modo alguma alteração com a contemporaneidade dos anos ainda é algo existente em nossa sociedade e que ainda se deixa influenciar muito dentro do âmbito doméstico. O artigo busca esclarecer as formas de agressividade sofrida pela mulher, dentro e fora de sua casa, bem como os aspectos decorrentes dessa violência, que poderá afetar sua alma/mente pelos maus tratos sofridos pela mulher de uma forma geral. 

Essa temática foi escolhida devido a relevância do grande aumento da violência contra a mulher praticado pelos seus companheiros. Neste trabalho buscou-se conhecer um pouco mais sobre a violência contra as mulheres e ainda identificar qual área do seu caráter ou do seu temperamento são afetados por essa violência analisando os impactos ocorridos com a mulher, de acordo com a forma de agressividade, que sofre agressão dentro do seu lar e, muitas vezes, fora, descobre-se traumas que pode vir a lhe afetar futuramente no aspecto psicológico mais contundente. 

Ao analisar objetivamente de forma geral, a violência sofrida pela mulher, observou que não acontece apenas dentro do lar, onde a incidência é maior, mas também em agressões sobrepostas e acumuladas em sua vida social, como no trabalho. De um modo geral, dependendo de sua gravidade e continuidade, podem ocasionar distúrbios mentais, afetivo-emocionais e problemas de incapacidade física, muitas vezes com danos irreversíveis.

Com os objetivos específicos de observar conjunturas de agressividades sofrida em sua casa, existentes na relação conjugal; identificar que que forma abrangente afeta as pessoas envolvidas e como se consegue diferenciar o que é ou não considerado como ato de violência em uma relação entre casais considerados marido e mulher ou mesmo namorados “família”. 

Especificamente a violência contra mulher vem sendo tratada com mais especificidade pela sociedade como uma forma de acolhimento e orientações para conscientização dos seus direitos; verificando causa que não são únicas, muitas vezes já se prolonga por vários anos com efeitos devastadores na saúde da mulher.

É difícil conduzir esse problema devido a educação que os ofensores herdaram; são oriundas de uma época antiga na qual os pais aprendiam ser machistas e não havia nenhuma lei que pudesse proteger as mulheres ou alguma penalidade para os homens.  Somente um homem bem informado e educado pode mudar essa realidade. Não é à toa que o que pode ser feito é deixar a punição mais rígida. Se programas de assistências fossem criados, para melhor informar os homens, só iriam comparecer aqueles que jamais bateriam em suas mulheres.

2. LEI 11.340/2006 - MARIA DA PENHA 

A lei 11.340  de 07 de agosto de 2006, foi criada  devido ao aumento indiscriminado de casos de violência contra mulher, então denominada  Maria da Penha em  tributo a uma mulher de caráter forte, farmacêutica, que sofreu agressões do seu ex-marido por 23 anos; no ano de 1983  o seu esposo tentou  assassina-la por duas vezes, e  em uma das tentativas, por arma de fogo o tiro a deixou em um estado de paraplegia, na segunda tentativa  por eletrocussão e afogamento. Após essas tentativas Maria da Penha criou coragem e denunciou as agressões. Seu ex-marido só foi condenado após 19 anos.

A violência física contra a mulher contribui para um índice alarmante de crueldade deixando marcas  tanto física como psicológica e, em  muitos casos levam até a morte. Tamanha é a agressividade;  muitas vezes as famílias são omissas quanto as denúncias,  até mesmo por medo  de sofrer represarias e outras por  achar que não  devem se envolver (BALLONE, 2006). 

Nota-se que a maior incidência de violência física envolvendo mulheres é gerada dentro da própria família, de forma massacrante pelo homem, considerado acompanhante ou que vive maritalmente. Não se descartam os pais e os irmãos. Na maioria das vezes as torturas são causadas por diferentes atitudes e ações de inferioridade. 

Para Dias (2007, p. 78) “o propósito da Lei Maria da Penha: é assegurar à mulher direito a uma vida sem violência”.

No entanto, observa-se que os atos de violência contra a mulher continuam se acentuando, apesar de todas as campanhas de conscientização que são veiculadas pelos órgãos competentes, para incentivar a mulher a procurar os direitos existente em sua proteção de vulnerabilidade. Essas campanhas ainda não geraram    o efeito esperado pelas autoridades.

Lei nº 11.340 art. 5º “Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico e dano moral ou patrimonial” (BRASIL, 2006).

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