Relatório de Observação Filme (Precisamos falar sobre o Kevin)
Por: Cristiano Aguiar • 29/5/2023 • Trabalho acadêmico • 1.179 Palavras (5 Páginas) • 124 Visualizações
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INSTITUIÇÃO DE ENSINO
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
CIDADE
2023
NOMES
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Atividade para compor nota da 1EAV sob a orientação da Profa. NOME DA PROFESSORA.
CIDADE
2023
INTRODUÇÃO
Este relatório tem o intuito de descrever o comportamento de uma criança baseado no filme: precisamos falar sobre Kevin, onde será escolhida uma cena para preenchermos protocolo de observação.
O presente relatório segue as técnicas de protocolo de observação do livro “Aprendendo a observar” onde são demonstradas as técnicas de observação e o correto preenchimento do protocolo de observação. Segundo (DANNA e MATOS, 2006, p.45) “O protocolo contém uma série de itens, que abrangem as informações relevantes para a análise do comportamento” sendo assim é de extrema importância de o observador saiba preencher de maneira correta o protocolo de observação, (DANNA e MATOS, 2006, p.62) também diz que “O registro contínuo é uma espécie de "filmagem" do que acontece.”, sendo assim quanto mais detalhado e preciso for o protocolo de observação mais rico poderá ser o relatório proveniente dele.
RELATO DA OBSERVAÇÃO
Data: 02/04/2023 Horário: 10:00 às 12:00
Observando o ambiente físico, vemos que se trata de um quarto de aproximadamente 8m² com paredes pintadas de azul com adesivos colados nelas, duas janelas brancas, sendo uma ao fundo e outra do lado esquerdo logo acima da cama, cada uma possui uma persiana que se encontra entreaberta, uma porta de entrada aberta dando visão para o corredor da casa, ao lado da porta há um painel eletrônico na parede, há também uma prateleira preta com brinquedos sobre ela, um cabideiro branco com algumas camisas de criança penduradas, abaixo do cabideiro há um banco de madeira e ao lado um armário de aço na cor branca com a chave pendurada, vemos também uma mesa de apoio para trocar fraldas de crianças com uma prateleira em baixo com várias fraldas e um colchão em cima, ao lado da mesa tem um lixeiro de cor preta e logo após o lixeiro um joão bobo branco totalmente rabiscado de caneta, há também uma cama de solteiro bem forrada com um travesseiro sobre ela, próximo a cama há uma mesinha de apoio redonda onde fica um abajur preto e uma luminaria vermelha, ainda sobre a mesinha há um urso de pelúcia e logo abaixo da mesa existe uma tomada onde o abajur está ligado, também pode-se observar duas cadeiras pequenas de madeira.
Em relação ao sujeito observado, trata-se de uma criança de classe média, aparentando ter oito anos de idade, pele branca, cabelos lisos, olhos levemente puxados e castanhos, vestindo uma blusa de listras amarelas e cinza e uma fralda, pode-se observar também que a criança está em processo de muda dos dentes, pois possui alguns faltando ou ainda crescendo.
O ambiente social apresenta apenas duas pessoas, a criança K. que é o sujeito observado e sua mãe.
Utilizando a técnica de observação direta com registro contínuo cursivo, foi anotado tudo o que ocorreu conforme segue: inicialmente observamos uma criança sentada de frente para a mãe em uma posição com a coluna bem reta e apoiada na cadeira, enquanto a mãe está em uma posição mais arqueada, segurando uma caneta nas mãos e com os cotovelos apoiados sobre um bloco de papel que está em seu colo, ambos estão com semblantes sérios. A mãe começa então a formular questões sobre os números para a criança e ao perguntar qual número vem depois do 3 a criança prontamente responde de forma incorreta com 9, a mãe agora pergunta qual número vem depois de 7 e a criança novamente responde incorretamente com 71 e depois começa a contar de 1 a 50 enquanto a mãe abaixa a cabeça e olha para o lado abrindo e fechando levemente a boca com semblante de surpresa, mas sem dizer nada, assim que termina a contagem a criança pergunta para a mãe se eles podem parar agora, a mãe fica alguns segundos olhando para ele e então escreve uma expressão matemática no papel e de forma brusca arranca a folha onde escreveu a expressão e coloca em frente a criança perguntando de forma bem enfática se a criança é capaz de resolver a expressão já que se acha tão inteligente. Neste momento a criança pega o papel, amassa com as mãos, joga para trás e fica encarando a mãe, primeiro de forma bem séria e depois esboça um leve sorriso, então a mãe olha para ele e diz “você não fez!”, a criança então dá um sorriso, neste momento a mãe joga o bloco papel e a caneta no chão e vai até a criança levantando-a pelos braços e puxando a fralda para verificar sua suspeita e identifica que a criança defecou. A mãe então emite um “Ahhhh” e ergue-se virando a cabeça para cima. Depois disso a mãe troca a fralda da criança e joga a fralda suja no lixo enquanto a criança apenas olha para ela com um semblante tranquilo, ao terminar a mãe pergunta se a criança está se divertindo, e coloca a criança no chão, a criança então começa a caminhar em direção a porta, depois para e se contorce um pouco contraindo o abdomem para defecar novamente, depois olha para a mãe com os lábios levemente tortos. A mãe vai até a criança rapidamente, ergue ela segurando pelo tórax e a joga com violência sem direção a mesa de troca de fraldas, após isto o semblante da mãe muda para um semblante assustado e então é possível ver a criança sentada no chão, com uma cara triste, mas sem chorar e com o seu braço direito segurando o braço esquerdo que está quebrado, a criança então esboça um leve sorriso apenas com os lábios e a cena termina.
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