Relatório final: Dinâmica de grupo
Por: Orjana Palácio • 14/5/2018 • Relatório de pesquisa • 6.178 Palavras (25 Páginas) • 2.810 Visualizações
[pic 1]
CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. LEÃO SAMPAIO
CURSO DE PSICOLOGIA
DINÂMICA DE GRUPO
Andrezza Evelyn Silva Reis
Camilla Tatianne Brito dos Santos
Hian Cassyo Dantas de Oliveira
Relatório final: dinâmica de grupo
Juazeiro do Norte – CE
2017[pic 2]
ANDREZZA EVELYN SILVA REIS
CAMILLA TATIANNE BRITO DOS SANTOS
HIAN CASSYO DANTAS DE OLIVEIRA
Relatório final: dinâmica de grupo
Trabalho para obter nota de AV2 da disciplina de Dinâmica de Grupo do curso de Psicologia do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, sob orientação do professor Joel Lima Junior. |
Juazeiro do Norte – CE
2017[pic 3]
– 1ª Dinâmica–
Data: 09 de outubro de 2017
Facilitadores: Adriana Lima Silva, Brennda Martinelli Pinho Silva e Hingredy Shayenne Miranda Bezerra.
Nome da Dinâmica: Dizem que sou louco.
Técnica: Integração.
Público-alvo: Adolescentes, Adultos e Idosos.
- Objetivos:
Perceber a particularidade das pessoas e respeitar suas escolhas, incentivar e estimular as pessoas com as quais convivemos, conservando a crítica construtiva e aceitando-a também, contribuir para o crescimento das pessoas do nosso convívio, exercitar o sentimento de compreensão, aceitação e troca de experiências. Refletir sobre o valor do encorajamento e aproveitar as diferenças pessoais como forma de “somar” e melhorar a produtividade das equipes e não como desculpa para desunião e competição.
- Materiais:
Almofadas, rolinhos de fita crepe, canetas esferográficas, uma tarjeta em branco para cada participante, as músicas usadas foram: “Balada do louco” (Arnaldo Baptista/Rita Lee, interpretado por Ney Matogrosso), texto: “O valor do encorajamento” (Autor Desconhecido).
- Procedimentos:
Inicialmente nos foi pedido que pegássemos uma caneta e sentamos nas almofadas que estavam lá. Foi-nos explicado que cada almofada seria para cada pessoa individualmente e elas não poderiam ser mudadas de lugar. Ao nos acomodar nas almofadas, foi feita uma breve reflexão acerca de vezes em que nossas atitudes são mal interpretadas e somos tachados de loucos por outras pessoas. Após isso, nos explicaram que seria entregue a cada um dos participantes da dinâmica, uma tarjeta com os dizeres: “Dizem que sou louco” e algumas linhas e nelas deveríamos escrever alguma situação em que algo que havia feito fora interpretado como loucura, em letra de forma a fim de que as pessoas tivessem suas identidades preservadas e depois, as facilitadoras colocariam todas as tarjetas no quadro a fim de serem lidas por todos os participantes presentes. Cada um escreveu em sua tarjeta, as quais foram logo recolhidas, por duas das facilitadoras. Assim, umas após a outra, elas colocaram as tarjetas no quadro. Depois, nos foi solicitado que nos levantássemos e lêssemos uma a uma das tarjetas e depois nos sentasse. Depois, nos foi solicitado que voltássemos ao quadro e pegássemos a tarjeta com a qual mais nos identificássemos. Cada um pegou a sua, nos sentamos em forma de círculo e cada um teve que ler o que estava escrito em sua tarjeta fazer um comentário motivador acerca daquilo que estava escrito na tarjeta que pegou. Após a conclusão de todas as falas foi feita a leitura do texto: “O valor do encorajamento”, depois foi feita a abertura para a discussão baseada em algumas questões como: Como nós reagimos diante de comentários negativos relacionados aos fatos e às decisões importantes de nossa vida? Qual a importância do incentivo que recebemos das pessoas do nosso convívio para a tomada de decisões? Como agimos com relação aos outros no que se refere às críticas positivas ou negativas? Como podemos motivar e incentivar as pessoas com as quais nos relacionamos, entendendo a importância dessas atitudes para melhorar a qualidade de vida e a produtividade dos membros de uma equipe? Procuramos desenvolver em nós a habilidade da compreensão, da colaboração e do respeito, ou simplesmente passamos feito um rolo compressor por cima das pessoas ignorando seus sentimentos, ideias e preferências? Após a discussão, houve o momento de síntese e integração em que Brenda, Hingredy e Adriana falaram sobre a importância de fazer o que se quer independente de agradar ou não as pessoas a fim de não incorrer em incongruência para si mesmo e ser infeliz por conta disso, e por fim o Professor Joel, também fez a sua síntese e integração, na qual falou sobre a importância do amor-próprio e de fazer o que se gosta e o que se tem vontade.
- Comentários e avaliação:
Andrezza Evelyn Silva Reis
Ausente no dia referido a dinâmica.
Camilla Tatianne Brito dos Santos
Para mim, a experiência dessa dinâmica foi muito especial, por poder perceber que outras pessoas passam e já passaram por coisas semelhantes às que já vivenciei que têm desejos e aspirações que nem sempre são compartilhadas por quem convive com elas e muitas vezes não têm espaço para expressar aquilo que sentem em seu interior. Na tarjeta explicitei uma vivência em que demonstrei meu impulso de raiva, o qual nunca pude expressar sem ser severamente julgada pelas pessoas, como se as experiências de agressividade fossem anormais nas pessoas e este lado tivesse de ser rechaçado, como uma monstruosidade. A dinâmica foi importante para que eu pudesse entender também que é importante se colocar no lugar do outro, pois muitas vezes emitimos opiniões equivocadas, por não querer “nos dar ao luxo”, de tentar compreender o que está por trás do comportamento do outro, somente o imediato, por isso nos enganamos tantas vezes e por isso fazemos tantas pessoas sofrerem. Também a parte em que foi falado do amor-próprio, em que percebi que eu me amar e me aceitar como sou, é o que me dará a base para aceitar o outro tal qual ele, sem que para isso ele precise se moldar aos meus parâmetros pessoais.
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