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Resenha A Psicologia no hospital geral: aspectos históricos, conceituais e práticos

Por:   •  1/11/2021  •  Resenha  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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AZEVEDO, Adriano Valério dos Santos; CREPALDI, Maria Aparecida. A Psicologia no hospital geral: aspectos históricos, conceituais e práticos. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 33, n. 4, p. 573-585, 2016. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2016000400573&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 03 abr. 2021.

Os temas trazidos por Azevêdo e Crepaldi (2016) destacam o percurso histórico do psicólogo no contexto hospitalar, como também trazem os aspectos conceituais e práticos dessa atuação, no qual, inicialmente, a assistência emocional aos pacientes hospitalizados era realizada por profissionais da área das Ciências Humanas, levando posteriormente à necessidade de criação dos cursos de graduação em Psicologia, a fim de delimitar esse contexto de atuação.

A Psicologia Hospitalar oferece assistência no setor terciário de atenção, o qual corresponde às demandas de alta e média complexidade, portanto é imprescindível delinear o papel do psicólogo no âmbito do hospital. Sua principal tarefa é a realização de avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas de pacientes que estão ou serão submetidos a procedimentos médicos, com vistas à promoção e recuperação da saúde física e mental, por meio de diagnóstico da capacidade de adaptação do paciente, dos problemas vivenciados nesse ambiente, o nível de adesão ao tratamento, a compreensão da dinâmica familiar e os recursos de enfrentamento.

A respeito da inserção da Psicologia Hospitalar no Brasil, podemos destacar seu início na década de 1950, surgindo como uma especificidade da Psicologia da Saúde na atenção terciária. Mathilde Néder foi a precursora da atuação psicológica no hospital, no Instituto Ortopédico e Traumatológico do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. A demanda de atendimento vinha da equipe médica e consistia no auxílio às crianças na adesão ao tratamento e era notória a evolução delas, bem como a melhora de seus quadros patológicos a partir do acompanhamento psicológico. Desde então, a profissão foi se consolidando no país, com a posterior contratação de psicólogos em outros hospitais, sua participação nas equipes multiprofissionais e a elaboração de manuais de trabalho que norteassem os princípios e as técnicas dessa nova práxis psicológica.

Além da assistência, é preciso destacar a importância que as atividades de ensino e pesquisa tiveram para o crescimento dessa atuação. Os estudos científicos contribuíram para o reconhecimento das atividades do psicólogo no Hospital Geral, o que possibilitou o desenvolvimento de Programas de Pós-Graduação stricto sensu. Quanto à sua prática, o Conselho Federal de Psicologia (2001), por meio da Resolução nº 02/2001, definiu os parâmetros para a atuação na área, tratando da essencialidade da avaliação e do

acompanhamento psicológico aos pacientes hospitalizados e seus familiares com o emprego das teorias e técnicas adequadas, regularizando o atendimento a pacientes em unidades de terapia intensiva, enfermarias e ambulatórios, através do uso de procedimentos que priorizem a tríade paciente-família-equipe.

Durante o atendimento ao paciente, o psicólogo constrói o vínculo terapêutico, mostra sua disponibilidade para a escuta das queixas e demandas, identifica as situações

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