Resenha Behaviorismo
Por: julianedias17 • 5/1/2021 • Resenha • 1.076 Palavras (5 Páginas) • 269 Visualizações
Aluna: Karolinna Brighida Araújo da Silva
Resenha Behaviorismo
PARTE UM - O que é Behaviorismo?
O behaviorismo é considerado como uma ciência do comportamento humano. Ao longo do tempo o behaviorismo foi mudando. Inicialmente chamado de behaviorismo metodológico, baseado no realismo. Depois, foi chamado de behaviorismo radical, baseado mais no pragmatismo do que no realismo.
Behaviorismo: definição e história
A principal ideia do behaviorismo é que é possível uma ciência do comportamento. Mesmo que alguns behavioristas tenham visões diferentes, todos eles concordam no ponto que pode sim haver uma ciência do comportamento.
Vários behavioristas falam que a ciência do comportamento deve ser da psicologia, muitos psicólogos discordam, alguns dizem que o comportamento não é o objeto de estudo deles.
Essa ciência do comportamento, por fim acabou sendo chamada de análise comportamental. O behaviorismo não é um ciência em si, mas uma filosofia de ciência.
REFERENCIAL HISTÓRICO
De filosofia a ciência
Todas as ciências, sejam elas exatas, humanas ou biológicas, partem da filosofia. Em um momento elas se desprenderam da filosofia. Por isso a filosofia é chamada de "mãe de todas as ciências".
Com a psicologia aconteceu o mesmo, mesmo ela fazendo parte das ciências humanas. Ela se separou da filosofia relativamente recente. Até a década de 40 era difícil encontrar uma faculdade/universidade que dispusesse de uma departamento de psicologia. Os professores de psicologia no geral, se encontravam nos departamentos de filosofia.
Próximo ao fim do século XIX, a psicologia começou a ser chamada de "ciência da mente". Os psicólogos fizeram a proposta de utilizar um método filosófico "introspecção", pois não era possível observar a mente.
Psicologia objetiva
No século XIX alguns psicólogos ficaram um tanto incomodados com a introspecção como método científico, achavam que não era tão confiável e muito suscetível a distorções. Se usassem o método objetivo, os pesquisadores poderiam notar as diferenças e seria possível explicá-las.
Um dos precursores da psicologia objetiva foi um psicólogo chamado F. C. Donders. Observando um experimento de um astrônomo, ele viu que o tempo variava porque não havia dois astrônomos que levassem o mesmo tempo para julgar o momento exato do trânsito. Então ele viu que o "tempo de julgamento" podia ser uma uma medida objetiva útil. Com esse "tempo de julgamento" o processo mental de escolha poderia ser medido.
Depois outros psicólogos começaram a desenvolver outros métodos para medir os processos mentais. Gustav Fechner tentou medir a intensidade subjetiva. Hermann Ebbinghaus mediu o tempo que ele mesmo levava para aprender e reaprender listas de sílabas. J. P. Pavlov desenvolveu a medida de reflexo simples. Esses métodos foram desenvolvidos para que a psicologia realmente se tornasse uma ciência.
Psicologia comparativa
Enquanto tentava-se desenvolver a psicologia como uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava afetando profundamente esta disciplina. Essa teoria via que os humanos e outras espécies partiam da mesma história evolutiva.
Da mesmo forma que existiam semelhanças na anatomia, isso levou a pensar que também teria semelhança nos traços mentais. Com isso então, através da comparação para melhor entendimento, surgiu a psicologia comparativa.
Para John B. Watson, quem fundou o behaviorismo, a inferência na mente animal era menos confiável que a própria introspecção.
A primeira versão do behaviorismo
Em 1913, Watson em seu artigo "Psychology as the behaviorist views it" fala da insatisfação dos psicólogos com o método de introspecção. Se queixou que a introspecção era muito dependente do indivíduo, diferentemente do método utilizado na química e na física.
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