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Resumo A Evolução da Ciência Psicologia

Por:   •  28/7/2021  •  Abstract  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  402 Visualizações

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→ Capítulo 2 – A evolução da ciência psicologia

Para compreender a Psicologia atual, é importante que se considere toda a sua história, dessa forma, o capítulo trás um histórico sobre essa ciência. A primeira noção de Psicologia surge com os filósofos gregos, sendo o próprio termo psicologia advindo do grego, com significado de “estudo da alma”. A Psicologia na Antiguidade tem origem a partir da filosofia de Sócrates, que se preocupava em identificar o limite entre homem e animal e que postulou que a principal característica humana seria a razão, que permitiria ao homem agir além do instinto – base da irracionalidade. A partir daí, surgem duas teorias: a primeira, platônica, que entendia a alma como algo separado do corpo e postulou a imortalidade da alma, que ficaria livre para ocupar outro corpo a partir do desaparecimento da matéria; a segunda teoria, aristotélica, entendia alma e corpo como duas coisas indissociáveis, sendo a alma mortal e pertencente ao corpo.

A Psicologia na Idade Média é relacionada ao conhecimento religioso, marcada pelo domínio da Igreja Católica; nesse sentido, são destacadas duas filosofias: a primeira, de Santo Agostinho, que, assim, como Platão, afirmava a separação entre alma e corpo, considerando, entretanto, que a alma seria o elemento de ligação entre homem e Deus. A segunda teoria, é de São Tomás de Aquino, em um momento de surgimento do protestantismo, durante a transição para o capitalismo, sendo um momento de contestação da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela; São Tomás de Aquino, assim como Aristóteles, busca diferenciar essência de existência e afirma que somente Deus poderia reunir ambos de forma igual e assim, a busca do homem pela perfeição seria a busca por Deus.

A partir do Renascimento, uma nova forma de organização econômica e social tem início, assim como o processo de valorização do homem. Nesse período, destaca-se René Descartes, que a partir da postulação da separação entre corpo e espírito, contribui para o avanço dos estudos em anatomia e fisiologia, que contribuíram para o avanço da Psicologia.

Com o crescimento do capitalismo enquanto nova ordem econômica, houve um grande desenvolvimento científico tendo a racionalidade como possibilidade de construção de conhecimento, rompendo com os dogmas da Igreja. Nesse período, a Psicologia passa a ser um tema estudado pela Fisiologia e Neurofisiologia, sendo essas áreas responsáveis pelo desenvolvimento de teorias sobre o sistema nervoso central. A Psicofísica passa a existir do interesse pelos fenômenos psicológicos enquanto estudo científico; nesse momento, formula-se a Lei de Fechner-Weber, importante na história da Psicologia por possibilitar a mensuração do fenômeno psicológico; posteriormente, Wilhelm Wundt, considerado pai da Psicologia moderna, cria o primeiro laboratório de experimentos na área de Psicofísica, desenvolvendo a concepção de paralelismo psicofísico – fenômenos mentais correspondem fenômenos orgânicos – e o método de introspeccionismo, que tenta possibilitar o entendimento da resposta a estímulos sensoriais no interior do corpo.

A Psicologia enquanto ciência acontece a partir do momento em que passa a produzir conhecimento a partir de novos padrões, definindo seu objeto e campo de estudo; formulando métodos e teorias, que obedeçam aos

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