Resumo Ciência e Comportamento Humano
Por: Mayara Bilck • 15/3/2017 • Trabalho acadêmico • 414 Palavras (2 Páginas) • 613 Visualizações
Quando um comportamento tem o tipo de consequência chamada reforço, há maior probabilidade de ele ocorrer novamente. Um reforçador positivo fortalece qualquer comportamento e um reforçador negativo revigora qualquer comportamento que o reduza ou faça-o cessar.
Uma suscetibilidade ao reforço deve-se ao seu valor de sobrevivência e não à qualquer sensação que lhe esteja associada.
As sensações tem dominado discussão acerca de recompensas e punições há séculos. Pois muitos dos termos utilizados, como a satisfação, que relaciona-se à saciação, se referem à estados físicos gerados pelos reforços.
Usamos carência para descrever uma falta. Necessidades originalmente significavam força violenta, restrição ou compulsão e nós ainda fazemos distinção entre ter vontade e agir.
Um acontecimento não é reforçador porque reduza uma necessidade. A relação entre um estado de privação e a força do comportamento apropriado deve-se provavelmente ao valor de sobrevivência.
O ambiente atual pode afetar a probabilidade de uma resposta, mas não é a única coisa que o faz.
Ideia é usada para representar comportamento no sentido que o comportamento existe dentro do organismo e então sai, dizemos que a ideia lhe ocorreu, mas em expressões como “aprender uma ideia” ou “tomar emprestada uma ideia” a palavra sugere uma entidade independente.
Possivelmente nenhuma crítica é tão frequente quanto a de que ele não pode lidar com o propósito ou intenção. Uma fórmula estímulo-resposta não tem saída, mas o comportamento operante é o próprio campo do propósito e intenção.
Há a ideia que de os motivos e os propósitos estarem nas pessoas, enquanto as contingências de reforço estão no ambiente, todavia, motivos e propósitos são, na melhor das hipóteses, efeitos dos reforços. A mudança produzida pelo reforço é frequentemente considerada como “a aquisição do propósito ou da intenção”.
A probabilidade de uma pessoa responder de determinada maneira por causa de uma história de reforço operante muda à medida que as contingências mudam. Condições corporais correlatas podem ser sentidas ou observadas introspectivamente e são amiúdes citadas como as causas dos estados ou mudanças. Ou seja, o comportamento é erroneamente atribuído aos sentimentos e não às contingências responsáveis por aquilo que se sente. Por exemplo, quando certo ato é quase sempre reforçado, diz-se que uma pessoa tem uma sensação de confiança.
Os estímulos adversativos, os quais produzem uma séria de condições corporais sentidas são os estímulos que funcionam como reforçadores quando reduzidos ou eliminados.
A “mente” não é algo que está “dentro” do sujeito. Ela não é causa de comportamentos. O que explica a ocorrência de comportamentos é a forma como as contingências são arranjadas, e não a “mente”.
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