Resumo Científico – Ansiolíticos
Por: taisadelazari • 1/9/2016 • Resenha • 771 Palavras (4 Páginas) • 624 Visualizações
Resumo Científico – Ansiolíticos
Ansiolítico é uma classe de psicofarmaco utilizado como tranquilizante ou na redução dos níveis de ansiedade. Segundo Andreatini et al., os benzodiazepínicos possuem um perfil ansiolítico, sendo os mais utilizados no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, porém, possuem potencial para levar ao abuso e dependência. Em pesquisa levantada pelos autores foi observado que entre pacientes tratados a base de benzodiazepínicos, alguns retornaram a níveis normais de ansiedade e outros apresentaram melhora moderada, ocasionada, provavelmente, por uma terapêutica inadequada.
A partir de um estudo foram avaliadas indicações de benzodiazepínicos no Serviço Municipal de Saúde de Coronel Fabriciano MG de setembro a outubro de 2006, avaliando todas as receitas desses medicamentos das Unidades Municipais de Saúde do local, as indicações foram classificadas como adequadas ou inadequadas de acordo com uso e tempo de tratamento de acordo com literatura¹ utilizada como base, assim, foram consideradas inadequadas quando houve o uso por mais de seis meses consecutivos. Foi possível observar o predomínio de mulheres entre os usuários de benzodiazepínicos, cerca de 50% dos pacientes utilizaram os fármacos por mais de seis meses, os clínicos gerais foram os médicos que mais prescreveram, a cardiologia ficou em segundo lugar, houve um pequeno número de prescrições por psiquiatras, demonstrando à ausência desses profissionais na rede de atendimento. No estudou foi concluído que 70% das prescrições foram inadequadas, de acordo com a literatura¹ utilizada como referência.
Uma paciente de 21 anos, mãe de dois filhos, apresenta como sintomas clínicos ansiedade, síndrome do pânico, distúrbios alimentares e insônia, foi avaliada por um neurologista e submetida a um tratamento medicamentoso. O tratamento cabia de Pondera 20mg (paroxetina), 1 comprimido uma vez ao dia, Apraz 2mg (alprazolam), 1 comprimido ao deitar-se, após 38 dias de tratamento constatou-se um agravo no caso, ocorrendo queda de pressão arterial, palpitações e sudorese. Após 57 dias o agravo foi ainda maior, a paciente tentou suicídio, abandonou lar, emprego, passou a ter dificuldade de concentração e sofreu com aumento de peso. A paciente passou então por uma nova consulta, e o tratamento modificado, incluiu-se o acompanhamento psicológico e decidido que os medicamentos fossem descontinuados gradativamente. Depois de 13 dias, observou-se uma melhora, principalmente em relação a sua autoestima, após 19 dias, foram substituídos os medicamentos pelo medicamento fitoterápico Sominex, sendo utilizado a cada 8 horas, passados 18 dias do tratamento com Sminex constatou-se uma melhora surpreendente e com o passar de 33 dias, a paciente passou a tomar apenas um comprimido ao dia, todavia segue em tratamento, relata sentir-se muito bem.
Foi feito um estudo sobre o tratamento do estado epilético com o uso de benzodiazepínicos e o placebo. Foram distribuídos aleatoriamente 66 pacientes no uso de lorazepam 2mg por via intravenosa, 68 diazepam 5mg e 71 para placebo, podendo fazer a 2ª dose se precisar. Foi utilizado durante a fase convulsão crônica, em caso do ataque continuar durante 4 minutos ou mais, uma 2ª dose é feita; os pacientes recebem até 10 repetições de mg do diazepam ou lorazepam 4mg. No estudo foi concluído que é seguro e eficaz para o ataque epilético o uso intravenoso de benzodiazepinas pelos profissionais de emergência, não necessitando especificamente ser atendido apenas em hospitais. O seguinte estudo indica que lorazepam e diazepam tem bons resultados, mas provavelmente lorazepam é mais eficaz. Ficam dúvidas com a dose certa para o indivíduo, pois o estudo comprovou a eficácia sobre a aplicação iv dos medicamentos para o indivíduo com estado epilético, porém, é importante um estudo mais avançado sobre a doses mais elevadas ao paciente.
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