Resumo Disciplina: Estágio Supervisionado Básico

UNIVERSIDADE DE VASSOURAS 

Curso: Psicologia

Disciplina: Estágio Supervisionado Básico III

Período: 4º          Turma: A

Aluna: Maria Carolina Correia Costa         Matrícula: 202022532

 

Resumo do texto “Olhares...”

 

O texto foi escrito com o intuito de reunir elementos que compõem as visões de trabalho do autor, oferecendo também, aos docentes e pesquisadores algumas alternativas para sua reflexão e prática pedagógica. Isso porque, para ele, quem exerce a docência ou pesquisa em educação hoje teve uma formação intelectual iluminista e, por isso, estes profissionais não estão aptos para enfrentar todas as mudanças que estamos vivendo. Então, se faz necessário sair dessa base científica, para poder olhar ela de fora e então, examiná-la e criticá-la. Se cada profissional da educação contestar ativamente esses princípios seculares que ainda vigoram hoje, o objetivo do autor ao escrever este texto estará cumprido.

Ao entrar na questão central do texto, o autor utiliza algumas considerações

sobre o olhar, tendo em vista que é a visão o sentido capaz de fazer esta mediação, entre nós e a realidade. Mas não se trata só disso, o problema é dar a visão esse poder de revelar a realidade.

Então, o autor rastreou a origem da racionalidade para poder compreender

como as representações da realidade se estabeleceram. Para isso, voltou 300 anos, época dos fundadores da Nova Ciência - Descartes, Newton, Bacon e Galileu, que naquela época já tinham advertido para não acreditarmos no que primeiro enxergamos ao analisarmos algum fenômeno da natureza. E, eles mesmos avançaram em suas pesquisas e usaram a mesma técnica para compreender o mundo social, psicológico, etc., criando o positivismo e o pensamento crítico, ambas acreditando que a realidade exterior seria alcançada pela racionalidade, desconsiderando as “primeiras aparências” e o senso comum. O que as diferencia é o modo como podemos chegar à esta realidade, se pelo quantitativismo e pela observação neutra e repetitiva, ou pelo uso da dialética; cada uma delas se acha a verdadeira. Ultrapassadas essas barreiras, a Ciência deveria dar ao homem acesso a realidade, com informações embasadas, superando falsas impressões causadas pela observação.  

Passamos então para a o Iluminismo e a noção de que é pela razão que o

homem torna-se iluminado, que existe uma “perspectiva” que explica o mundo e, a partir daí, a verdade ou o mais próximo disso. Essa aceitação sem problematização de coisas como razão, consciência, sujeito soberano, progresso, dentre outros ficou conhecido como o pensamento moderno. E, tem servido a um propósito: a dominação; das pessoas entre si e delas sobre a natureza.

Hoje, temos o pós-modernismo, que traz a multiplicidade de tendências,

elas não tem pontos em comum e não tentam engessar o conhecimento. Essas teorias não vieram para se opor às teorias do Iluminismo, elas estão aí para pedir que tais teorias se comprovem existentes.

Se para o iluminismo temos que desconfiar da primeira impressão, do primeiro olhar, para o pós-modernismo é o olhar que constrói o que estamos observando, o que dizemos sobre as coisas é que faz elas existirem. Então o importante passa a ser o que se pensa sobre a realidade que estamos inseridos, qual o sentido que damos a este mundo, e não mais saber se existe ou não uma realidade.

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