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Resumo Hinduísmo

Por:   •  28/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  1.299 Visualizações

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RESUMO HINDUISMO

O hinduísmo é uma religião que não possui um fundador específico, considerada impossível de definição pois existe uma enorme quantidade de práticas e crenças por parte dos seus seguidores e também por não haver um método único para os ensinamentos.

De acordo com os registros históricos, surgiu em 1500 a.C., sendo estabelecida através da invasão do Vale do Indo pelos arianos, um povo nômade, vindos do leste europeu que originaram a religião Vedismo, onde estudavam as escrituras mais antigas ou seja os textos sagrados hindus chamados Vedas.

Além de descreverem um universo cercado de água, esse textos pregam a existência de um deus supremo, que se manifesta através de divindades chamadas de Brahma, Shiva, Lakshmi e Vishnu. Segundo eles, o homem vive um ciclo de nascimento, morte e reencarnação, conduzidos pelo Karma e acreditam que todos os atos produzem resultados que serão sentidos tanto nessa vida, quanto na reencarnação, que é concedida apenas para aqueles que viveram como bons hindus.

O Hinduísmo  passou por várias etapas (Hinduísmo Védico, Bramânico e Filosófico) e serviu de base para muitas outras correntes religiosas e filosóficas e, até certos movimentos sectários e reformadores, tais como o Budismo e o Jainismo, surgidos no século VI a. C. É uma religião marcada pelo politeísmo, sendo que os principais ideais são o de meditar, prestar sacrifícios e buscar a iluminação e o conhecimento.

Na Índia, o mantra Om está em todas partes e todos os hindus, independente de etnias, castas ou idades, conhecem perfeitamente o seu significado. O som é formado pelo ditongo das vogais A e U, e a nasalização, representada pela letra M. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum; As letras correspondem aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.

Hinduísmo védico ou vedismo (2000 a.C.- 1000 a.C.) é o primeiro período de formação e desenvolvimento da espiritualidade Hindu, idolatra as forças ou fenômenos naturais divinizados, tais como o Fogo, o Vento e a Chuva.

Os principais deuses desse período eram: Dyaus, divindade antiga dos tempos védicos pré-indianos, considerado o grande pai céu; Varuna, o mais ético dos deuses védicos, relacionado com as ideias morais de retidão e recompensa e Indra, deus da guerra, de grande importância para o guerreiro ariano.

O Sacrifício Védico ou Ritual sacrificial constitui o principal meio de culto Védico, seu objetivo era agradecer os poderes celestiais invocados e a quem o Sacrifício era oferecido, com base numa suposta reciprocidade entre Deuses e Homens. O orador, através dos sacerdotes, oferecia oblações num altar ao ar livre e os Deuses em troca conferiam ao Orador as dádivas que ele procurava o deus Agni.

As famílias se dividiam em grupos chamados de Grãma, tornando-se  comunidades aldeãs. O Governante da Tribo era o Rãja (“rei”). Neste período de conquista e consolidação do novo território, o Sagrado era concebido em termos de Indra, o Deus da Guerra. As formas de trabalho era a agricultura, pastorícia e criação de gado.

Bramanismo (Hinduísmo bramânico - 1000 a.C.- 800 a.C.) é corresponde à segunda etapa da evolução da filosofia e religião Hindu onde ocorreu uma sistematização do pensamento Védico. Sua característica era o culto a trindade composta por: Brahma (divindade da alma universal); Vishnu (divindade preservadora); Shiva (divindade destruidora); Ceticismo e especulação cósmica sobre a natureza do Universo; Panteísmo Espiritual, com tendência para um Monoteísmo Panteísta ou Monismo Panteísta; Importância dos sacrifícios.

A ideia de imortalidade da alma afirma-se agora sob a forma de metempsicose (reencarnação).

Hinduísmo é a última evolução da Espiritualidade Hindu até ao período moderno. Suas características são o sistema de regras sociais e superstições locais; uma massa flutuante de crenças, de opiniões, de usos, de práticas, de noções religiosas e sociais, porém com um certo fundo comum, onde dificilmente se pode extrair uma verdadeira definição; desenvolve-se o Panteísmo, um certo declínio da noção de Brahman e o surgimento de duas seitas rivais: os Vishnuítas e os Shivaístas, seitas que se subdividem em sub-seitas, com uma multiplicação infinita de casta; o Misticismo torna-se predominante.

Ser Hindu é aceitar a autoridade absoluta dos textos sagrados Hindus (Vedas, Upanishades, etc.), submeter-se ao sistema de castas, acreditar no caráter sagrado da vaca e admitir o culto das imagens sagradas. O ideal Hindu é a realização pelo homem da sua realidade profunda. A essência Espiritual do homem não é diferente do espírito divino.

Os hindus compõe uma determinada Casta (hereditária), que devem permanecer nela: Brâmanes: sacerdotes; Xátrias: militares; Vaixias: comerciantes e fazendeiros; Sudras: camadas inferios.

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