Resumo Psicologia Infantil
Por: wisc2019 • 10/3/2019 • Resenha • 772 Palavras (4 Páginas) • 376 Visualizações
PSICOLOGIA INFANTIL
Psicologia infantil é a área da psicologia responsável por investigar e estudar as manifestações psíquicas da criança, incluindo características cognitivas, físicas, linguísticas, motoras, perceptivas, emocionais e sociais, desde o nascimento até a adolescência. Buscando determinar como as variáveis ambientais e as características biológicas da criança interagem no seu comportamento, estudando como ambas se relacionam e se influenciam. Sigmund Freud insistiu no efeito das variáveis ambientais e na importância do comportamento dos pais durante a infância dos filhos. John B. Watson, principal representante do behaviorismo, analisou as variáveis ambientais como estímulos progressivamente associados a respostas. No início da década de 1960, Jean Piaget utilizou métodos de observação e experimentação que integram variáveis psicológicas e ambientais.
Com o nascimento de uma criança, nasce um grande desafio para todos aqueles que se responsabilizam pelo seu cuidado e pela sua educação. Simultaneamente, representa a renovação das esperanças de homens e mulheres, pois nasce com ela uma nova oportunidade de alcançar a plena humanização do sujeito, com a consolidação de capacidades práticas, intelectuais e artísticas e de afetos constituídas na sua integração à vida social, as quais se expressam na sua forma singular de ser, de sentir e de agir.
De acordo com Vigotski o desenvolvimento da personalidade dos indivíduos está condicionado pelo desenvolvimento já alcançado pela sociedade da qual ele faz parte, uma vez que o psiquismo humano é histórico e social. O autor destaca que é o processo de o sujeito se apropriar da cultura de forma ativa o elemento propulsor do domínio das capacidades próprias à dinâmica social e, também, do domínio da conduta, atribuindo ao processo educativo uma importância fundamental ou seja a ampliação do capital cultural, efetivada na escola, as formas de compreensão dos sujeitos sobre a sociedade e sobre si mesmos e isto pode possibilitar a transformação qualitativa da sua consciência e, com ela, de suas formas de atuação e da personalidade. E estas as vivências representam a unidade entre os elementos do meio cultural e as particularidades da personalidade e determinam a forma de como cada criança se relaciona com o seu entorno em cada momento de seu desenvolvimento.
Ao promover experiências que ampliem as referências culturais das crianças por meio de atividades envolventes que as tenham como sujeitos, está-se construindo um currículo que interfere intencionalmente no desenvolvimento das diferentes funções psíquicas infantis, das emoções e da personalidade e é na atividade social que a personalidade se configura. Pois na infância se estabelecem os primeiros níveis da formação da personalidade do indivíduo. Leontiev afirma que este é o período espontâneo do desenvolvimento, é nos primeiros anos de vida que a criança aprende valores, normas de conduta e capacidades especificamente humanas e tornam-se capazes de expressar-se de maneira singular diante do mundo, formando uma consciência cada vez mais complexa sobre os objetos e seu conhecimento, sobre as relações humanas e, sobretudo, sobre si mesma (a autoconsciência).
Esse processo é mediado pelas situações que a criança vivencia, por isso podemos afirmar que a personalidade de cada um resulta de sua biografia, das suas condições de vida e educação, das atividades que desenvolve, das aprendizagens que empreende e do desenvolvimento do seu psiquismo, como destacam. Podemos observar a importância da afetividade para o nosso desenvolvimento, as emoções são essenciais desde os primeiros minutos de vida, pois será através delas que as necessidades serão expressas
Ao falar de psicologia infantil é importante ressaltar que, são trabalhadas algumas questões, desde o nascimento, pois abrange desde as fases do desenvolvimento infantil até a adolescência são tratados várias queixas e transtornos, alguns deles são: Déficit no rendimento escolar, doenças psicossomáticas, perda de limite de conduta, transtornos de conduta, anorexia e bulimia, incontinência fecal e urinária, desvio da libido, hiperatividade, TDHA, transtornos com mecanismos psicóticos entre outros.
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