Resumo Sobre Edipo
Por: Danielle Cavalcanti • 25/11/2018 • Trabalho acadêmico • 920 Palavras (4 Páginas) • 172 Visualizações
Segundo a lenda grega, Laio, que era um rei de uma cidade chamada Tebas, foi avisado pelo oráculo que uma maldição iria se concretizar: seu filho iria o matar e se casar com a própria mãe. Sabendo-se disso quando Édipo nasceu Laio o abandonou em um monte para ele morrer. Um dia um pastor o encontrou e que posteriormente foi adotado por um rei.
Já um pouco mais velho Édipo consulta o oráculo que lhe fala a mesma profecia: que mataria seu pai e casaria com sua mãe. Então Édipo resolveu fugir para evitar tal profecia. Nisso, em seu caminho encontrou um homem com quem brigou e o matou, não sabendo ele que esse homem era Laio, seu pai biológico; e algum tempo depois se casou com uma mulher, Jocasta, sua mãe biológica o qual também não sabia, com quem teve quatro filhos.
Pensando ter se livrado se sua maldição, Édipo volta a consultar o oráculo onde descobre que se ele e Jocasta eram mãe e filho. Não aguentando, Jocasta se suicida e Édipo fura seus próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe.
Baseado nesse mito, Freud cria o termo Complexo de Édipo, para tentar explicar o conjunto de desejos amorosos que a criança experimenta em relação aos pais e seu desenvolvimento psicossexual a partir de fases que acontecem ao longo de toda a infância.
O complexo de Édipo é um momento chave na constituição do sujeito e um ponto decisivo na sexualidade. Freud diz que as crianças são perversos polimorfos e seriam capazes de experimentar prazer em diversas partes do corpo e com múltiplos objetos e que seu objetivo sexual não havia o desvio para o sexo, mas para as múltiplas formas de prazer e que perdas são experiências trágicas.
Quando uma criança nasce, ela necessita dos cuidados dos pais para sobreviver e é onde se dar o inicio do complexo de Édipo.
Chamada de fase oral, a criança se alimenta exclusivamente do seio da mãe. A boca é um órgão indispensável para comer e a criança tem prazer nessa estimulação oral e por essa razão a criança cria um grande vinculo com a mãe de confiança e conforto. Com o passar do tempo, a criança cresce e consequentemente há o processo chamado de desmame, ao qual se dá o ato da retirada do seio da mãe como fonte primaria de alimento (por diversos motivos), e a criança se torna um pouco menos dependente dos pais. Esse ato causa um grande sentimento de perda na criança, porém é na mesma época que uma nova fase está se inserindo na vida da criança, chamada de fase anal.
Freud acreditava que na fase anal o foca principal da estimulação da criança está no controle de sua bexiga e do seu esfíncter. Desenvolver o controle de suas fezes e de seu xixi leva um sentimento de realização e de um pouco de independência ao qual só é possível pelo envolvimento dos pais que oferecem apoio, encorajam e incentivam a criança durante esse estágio, mas da mesma forma levando ao sentimento de perda ao perder suas fezes.
Ao inicio de uma nova fase, ao qual o foco Freud chamou de fase fálica, principal de estimulação ou o que podemos chamar de zona erógena passa a ser seus órgãos genitais, sendo, por conseguinte a época em que a criança descobre a diferença entre “homem e mulher” ou macho e fêmea. Freud acreditava que é nessa época em que começam os sentimentos no menino de que seu pai é seu rival e ela começa a disputar o afeto de sua mãe e vice-versa com a menina, porém esse recebe o nome de Complexo de Electra. Porém, quando há essa descoberta de órgãos genitais, uma atenção é voltada a ele e há em muitos casos um freqüente manipulação desse órgão. Os pais não aprovando esse ato, muitas vezes fazem ameaças, originando um fenômeno chamado de castração ou angustia da castração, ao qual pode-se dizer que é o medo que a criança tem (menino ou menina) que seus progenitores danifiquem seus órgãos genitais.
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