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Resumo de Psicologia Humanista

Por:   •  9/11/2016  •  Resenha  •  1.197 Palavras (5 Páginas)  •  3.497 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE PSICOLOGIA

TAYANE MAMARE DE MORAIS MOURA

PSICOLOGIA HUMANISTA

RESUMO

GOIÂNIA/2016

Psicologia Humanista

O fundamento desta linha psicológica foi instaurado por um descontentamento com as linhas vigentes de pensamento e abordagens disponíveis naquela época. Em 1960 surge a Terceira Força da Psicologia, a Psicologia Humanista. Associada veementemente à Abraham Maslow e Carl Rogers, esta força se inspirou em Freud e Wundt para se erguer e postular seus princípios, mas para além de fonte de inspiração também foi força de oposição. Como dito, surgiu de um descontentamento com as abordagens vigentes, portanto, seus objetivos, visão de homem e de interação foram completamente repaginados marcando a história da Psicologia.

A psicologia proposta por uma série de psicólogos voltados a contracultura tencionava não revisar as escolas de pensamento correntes, e sim, suplantá-las. Despende de filosofias hodiernas em relação ao homem, procura um ponto de vista menos pessimista e mais voltado à aspirações positivas e como influem no comportamento dos indivíduos. Sua base se forma a partir de interpretação otimista do sujeito e do poder que ele possui sobre sua vida. Preconiza não só o livre arbítrio, bem como a experiência consciente e a plena utilização do potencial humano.

Bretano não concordava com a abordagem mecanicista enquanto Külpe exigia um enfoque na consciência e o indivíduo como todo, diferenciando-se radicalmente da visão corrente. Adler e Horney discordavam de Freud quanto ao domínio exercido pelas forças inconscientes na vida do sujeito, propunham uma visão onde o ser era dotado de espontaneidade e influenciado pelo passado, presente e futuro.

Críticas da Psicologia Humanista

As maiores críticas que a Psicologia Humanista fazia em relação aos postulados da Teoria Comportamental eram sobre a limitação, artificialidade, a consideravam improdutiva e seu foco no comportamento como um agente desumanizador, além de discordarem de comportamento premeditado por paradigmas simplistas (S-R). Quanto à Psicanálise, a crítica se referia às tendências deterministas, a ênfase clara dada ao inconsciente e a atenção exclusiva à indivíduos neuróticos e psicóticos, e como se baseava na exaltação a disfunção mental deixando a parte a compreensão da natureza da saúde mental de qualidade positiva.

Críticas à Psicologia Humanista

A Psicologia Humanista continuou separada da parte principal e aceita do pensamento psicológico, uma das razões seria a de que a maioria dos psicólogos humanistas atuava na psicologia clínica e não nas universidades. Ao contrário dos acadêmicos, os humanistas das clínicas particulares não conseguiam realizar pesquisas com a mesma intensidade, publicar trabalhos ou orientar novas gerações de estuda de pós-graduação para dar continuidade à sua tradição.

Abraham Maslow

Impossível falar de Teoria Humanista e não citar Abraham Maslow, incentivador e contribuinte do movimento que trabalhou para a respeitabilidade acadêmica desta abordagem insistentemente. Seu foco positivo no estudo de pequenas amostras de indivíduos considerados notáveis para determinar como se diferenciavam dos demais, culminou no afastamento da psicopatologia.

De início, um behaviorista watsoniano, foi transformado por experiências pessoais intensas que clarificaram a limitação da Teoria Comportamental, acompanhando o nascimento de seu filho e suas pesquisas em Filosofia, Psicanálise e Gestalt, que resultaram em sua mudança de abordagem e incentivo da Terceira Força intermitente.

A auto realização

Maslow foi influenciado por Max Wherteimer e Ruth Benedict, ambos modelos de excelência da natureza humana, onde surgiram as características de auto realização. Conceito relacionado à propensão inata do ser de se auto realizar, um estado mais elevado das necessidades humanas. Para que ocorra, este estado demanda que as necessidades básicas, ou inferiores da pirâmide, sejam satisfeitas, envolvendo também amor suficiente na infância. Das características das pessoas auto realizadoras:

  1. Percepção objetiva da realidade;
  2. Plena aceitação da própria natureza;
  3. Compromisso e dedicação a algum tipo de trabalho;
  4. Simplicidade e naturalidade do comportamento;
  5. Necessidade de autonomia, privacidade e independência;
  6. Experiências de "pico" ou místicas intensas;
  7. Empatia e afeição pela humanidade;
  8. Resistência ao conformismo;
  9. Estrutura de caráter democrático;

 

  1. Atitude de criatividade; e        

 Alto grau de interesse social. 

Interesse social é mais uma influência de Adler na Teoria Humanista, esta expressão é única disponível para descrever o que seria o tempero dos sentimentos pela humanidade expressa pelas pessoas auto realizadoras.

Carl Rogers

Assim como Maslow, Rogers dedicou seu trabalho a uma visão mais esperançosa da natureza humana e suas perspectivas. O nome da de sua terapia expressa sua visão da personalidade humana. Ao colocar a responsabilidade pela melhora na pessoa ou no paciente, e não no terapeuta, Rogers assumia que as pessoas seriam capazes, consciente e racionalmente, de mudar os próprios pensamentos e comportamentos do indesejável para o desejável. Não acredita no indivíduo permanentemente reprimido por forças inconscientes ou por experiências da infância. A personalidade proposta por ele é moldada pelo presente e pela maneira como o indivíduo percebe as circunstâncias.

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