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SOBRE A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO

Por:   •  15/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  212 Visualizações

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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE

CURSO DE PSICOLOGIA

LAYDE LUANA VANDERLEI HONORATO DA SILVA

SOBRE A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO

O pensar e o agir entre a vida e a filosofia

RECIFE

2020

LAYDE LUANA VANDERLEI HONORATO DA SILVA

SOBRE A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO

O pensar e o agir entre a vida e a filosofia

TRABALHO APRESENTADO NO CURSO

DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA

FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE

ORIENTADOR: ADERVAL FARIAS DE LIMA

RECIFE

2020

Layde Luana V.H. da Silva

SOBRE A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO

Nascido em Farroupilha, RS, em 1962, possui graduação em – assim como em  outras -  Estudos Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1985), graduação em Filosofia / Bacharelado e Licenciatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1987), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991) e doutorado em Filosofia pela Albert-Ludwigs-Universitaet Freiburg (Alemanha, 1994), é autor de 25 livros e autor de cerca de 200 artigos, capítulos de livros, traduções e outros textos publicados ou organizados. Tem experiência na área de Filosofia em interface com outras áreas.

Neste livros vemos que o autor quer nos dar uma “iluminação” para certos conceitos e assuntos – da filosofia - a qual precisamos para ter na nossa caminhada da vida, como ele nos diz logo no prefácio, “Este pequeno e despretensioso livro tem como objetivo facilitar a compreensão de alguns dos diversos modos que esta caminhada consciente ao longo da vida, que chamamos filosofia” Souza (2003).

Posteriormente já começamos a ver o que Ricardo quer levar-nos com os primeiros conceitos apresentados, como a pluralidade de perspectiva, onde nós podemos constatar que precisamos nos estabelecer como si mesmos para podermos compreender as particularidades de outras pessoas. Do mesmo modo observamos quando ele nos traz informação que a filosofia não sobrevive sozinha, devemos investigar os sentidos que podem ter descobertas cientificas e não devemos esquecer que questões a qual a ciência não tem resposta cabe a nós filósofos pensar em respostas a essas perguntas. Assim também contemplamos o sentido de ética a qual ele nos traz de uma forma simples e direta, a ética é nada mais do que uma condição original e fundamental, assim como não deve haver nenhuma atividade humana a qual a ética não se encaixe.

Agora entramos verdadeiramente no primeiro capítulo do livro onde estamos na inércia do útero das nossas mães e logo veremos tudo que conhecemos desabar logo com nosso nascimento - temos a primeira lição da vida, nascidos uma vez nada no mundo tem o poder de apagar nossa existência e devemos aprender a lidar com esse fato -  onde a partir daí enfrentamos uma eterna crise. Entretanto ele não nos diz que a crise é algo ruim, Timm nos dá um significado diferente, dá-nos um sentido – a qual concordo – de ser um problema que podemos superar se tivermos a capacidade de julgar as possibilidades de saída por assim dizer e não conseguirmos pensar por esse lado seremos limitados a um círculo vicioso onde sempre que nos deparamos com uma “crise” fugimos dela sem a enfrentar, sem poder seguir em frente, somos seres a qual necessitamos um desafio para podermos nos superar. E é aqui onde ele apresenta a temporalidade e já vemos de cara o conceito que tenta-se passar aqui, o tempo é diferente da temporalidade, o tempo é a noção normal que a física nos dá enquanto a temporalidade é a existência, é a nossa expectativa de viver, e ai onde ela se cruza com a crise, esse gosto que pegamos de viver superando as expectativas e consequentemente os problemas juntos é nossa existência.

Agora vemos – a por mim – mais esperada parte do livro e a parte onde devemos ficar mais atentos e não fazermos as mesmas coisas causando uma morte precoce da filosofia. Mas primeiro devo deixar avisado assim como o autor que a filosofia não se pode ser exercida pela metade. Assim começamos com a famosa “fase dos porquês” onde a curiosidade da criança está no pico, onde nada é óbvio para ela, existe uma vulnerabilidade por trás desse período a qual algumas pessoas com mais conhecimento fazem para com as crianças entendam que essa fase não é bem vinda e a reprima, o que causa a primeira possível morte do filosofar. A segunda é quando estamos em outro momento de crise, tentamos nos redescobrir e redescobrir o mundo, ou seja a adolescência, nesse momento estamos tendo muitas incertezas, onde encontramo-nos perdidos em vários sentidos, precisamos encontrar um “lugar” na sociedade, período no qual a pressão da sociedade é tão grande para se encaixar que terminando seguindo mesmo não querendo aquilo, esperando ser aceito, enquanto os que não seguem a norma são marginalizados e depois “patologizados”. O automatismo social é a terceira possível morte do filosofar, na qual ficamos tão acostumados com a rotina que não nos questionamos mais, só pensamos no salário no fim do mês e as contas a pagar, o que é uma completa ironia nossa vida se basear no trabalho quando a própria palavra já nos dá uma previa do que essa vida seria já que a origem vem do latim “Tripallium” que significa tortura no tripallium. Desse modo a vida nos oferece várias oportunidades cabe a nos decidirmos se a usaremos ou só descartamos como lixo.  

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