Significado de Perdão e Diferença Entre Perdão e Reconciliação
Por: RayanneFidellis • 8/10/2018 • Trabalho acadêmico • 328 Palavras (2 Páginas) • 186 Visualizações
Perdão
Ramos (2005 apud MENEZES, 2009) menciona que capacidade de perdoar, é uma das características particular que desenvolve a resistência ao estresse, tendo o perdão, como um instrumento eficiente de acabar com o pensamento negativo que retorna a sua mente excessivamente, como a raiva, dando liberdade para o indivíduo lidar com os estressores. Raiva, orgulho, ciúmes ou intenso ressentimento, são motivos pelo qual as pessoas não estão dispostas a perdoar.
Segundo Enright (2008 apud BELTRAO, 2012) a reconciliação não se confunde com o perdão, sendo que reconciliar é realizado quando duas pessoas se aproximam após uma separação, enquanto o perdão é um ato moral de uma pessoa que inicia uma ação privada, ou seja, uma decisão imperceptível que ocorre no interior do seu coração. Somente com o crescimento do perdão é que flui para o externo em direção ao agressor. O indivíduo pode perdoar sem reconciliar, mas jamais se pode reconciliar com veracidade, sem que de alguma maneira o perdão tenha acontecido.
O perdão e o ressentimento são capazes de afetar a saúde mental e o bem-estar do mesmo modo, porém as pessoas que nutrem o ressentimento vivenciam mais raiva e depressão (BELTRAO, 2012).
Monbourquette (2000, apud BELTRAO, 2012) diz que apenas as pessoas que perdem a memória não se lembram dos acontecimentos da vida. O perdão requer uma memória boa e um conhecimento claro da ofensa. Os indivíduos que o tem a pratica habitual de dizer “eu perdoo, mas não esqueço” desfrutam de uma boa saúde mental, porque entendem que perdoar não demanda amnésia em relação ao ofensor.
MENEZES, Ana Paula Lopes Fernandes. A propensão para o perdão na pessoa idosa. 144 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação, Porto, 2009. Disponível em:
BELTRÃO, António Gomes. PERDONARE: Internalização das motivações para o perdão e seus efeitos sobre os significados de vida. 62 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Lisboa Faculdade de Psicologia, 2012. Disponível em:
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