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Surdez, assinar Tongue e incluem

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Por:   •  13/11/2013  •  Seminário  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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A INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES:

FOCALIZANDO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Cristina Broglia Feitosa de Lacerda

Curso de Fonoaudiologia

Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP

SURDEZ, LÍNGUA DE SINAIS E INCLUSÃO

A Língua de Sinais por suas características viso-gestuais é passível de ser adquirida pela

pessoa surda sem dificuldades adicionais, sem que sejam necessários programas de

treinamento, já que os surdos em contato com outros surdos usuários de Língua de Sinais

procedem uma aquisição ampla e eficaz.

Nessa mesma perspectiva está baseada a proposta de educação bilíngüe, que busca

contemplar o direito lingüístico da pessoa surda de ter acesso aos conhecimentos sociais e

culturais em uma língua na qual tenha domínio. Além disso, aspectos culturais, sociais,

metodológicos e curriculares inerentes à condição de surdez precisam ser considerados em

uma proposta séria de ensino à comunidade surda (Skliar, 1997).

Entretanto, a maior parte dos surdos atendidos no Brasil não têm podido ter acesso a

uma escolarização que atente para suas necessidades lingüísticas, metodológicas,

curriculares, sociais e culturais. Os surdos encontram-se em classes/escolas especiais que

atuam em uma perspectiva oralista, as quais pretendem em última análise que o aluno

surdo comporte-se como um ouvinte, lendo nos lábios aquilo que não pode escutar,

falando, lendo e escrevendo a Língua Portuguesa. Ou em escolas regulares, inseridos em

classes de ouvintes nas quais, novamente, espera-se que ele se comporte como um ouvinte

acompanhando os conteúdos preparados/pensados para as crianças ouvintes, sem que

qualquer condição especial seja propiciada para que tal aprendizagem aconteça.

A inserção do aluno surdo no ensino regular é uma das diretrizes fundamentais da

política de inclusão/integração. Integração é entendida nesse contexto como um processo

dinâmico de participação das pessoas, legitimando sua interação nos grupos sociais,

implicando em reciprocidade. Nesse sentido, a Integração Escolar é vista como um

processo gradual e dinâmico que pode tomar formas distintas de acordo com as

necessidades dos alunos. Acredita-se que essa integração possibilite a construção de

processos lingüísticos adequados, de aprendizado dos conteúdos acadêmicos e uso social

da leitura e da escrita. Nessa proposta o professor media e incentiva a construção do

conhecimento através da interação com ele e com os colegas. O fato do surdo, em geral,

não ter uma língua compartilhada com seus colegas e professores, e de estar em

desigualdade lingüística em sala de aula não é contemplado (Botelho, 1999; Lacerda, 1999).

Qu ando se opta pela inserção

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