TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FORENSE
Por: DuarteGisele • 14/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.965 Palavras (8 Páginas) • 528 Visualizações
UNIABEU CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DÉBORA DE AZEVEDO ALVES
ELIANE ALVES DE LIMA
GISELE FERNANDES DUARTE
JOYCE ALVES DE SOUZA
PSICOLOGIA JURÍDICA
Belford Roxo
2016
UNIABEU CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DÉBORA DE AZEVEDO ALVES
ELIANE ALVES DE LIMA
GISELE FERNANDES DUARTE
JOYCE ALVES DE SOUZA
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FORENSE.
[pic 1]
Trabalho apresentado como avaliação parcial para o curso de graduação em Psicologia para a disciplina de Psicologia Jurídica aos auspícios da professora Silvana Bagno.
Belford Roxo
2016
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FORENSE
A avaliação psicológica é o processo indispensável pelo psicólogo para chegar ao entendimento do outro. Para Almeida, 2004, a grande diversidade de conceituações pode-se discriminar dois aspectos comuns que permeiam todas as diferentes definições de entrevista: a comunicação e o objetivo com o qual o psicólogo utiliza. O objetivo da entrevista está elencado a uma busca de conhecimento que de outra forma seria trabalhoso de serem obtidas
A elaboração de uma entrevista pode ser mais ou menos aberta; e as formas de coleta de dados podem variar de forma considerável, buscando que entendam os objetivos proposto.
Nesse contexto o psicólogo tem grandes possibilidades de encontrar sujeitos com condutas não participativas gerando ganhos relacionados aos processos judiciais.
Na técnica forense a entrevista deve ultrapassar a simples confirmação de hipóteses para buscar uma verdadeira testagem de hipóteses. Em que o psicólogo deve, a todo estante questionar a veracidade de seus próprios conhecimento e dos próprios métodos utilizados.
Seu principal foco é encontrar algum sinal ou sintomas de patologia mental ou a presença de danos psicológicos. Dessa forma podemos diferenciar na área forense, a entrevista clinica , que o seu foco é analise clinica e na descoberta de sintomatologia, as entrevistas investigativas, ocorre o interesse da recuperação pela memória de fatos ocorridos .mas as duas podem ser utilizada no contexto forense
A entrevista clínica forense
Segundo Tavares “em psicologia, a entrevista é um conjunto de técnica de investigação, de tempo delimitado, que utiliza conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmico (individual, casal, família, rede social), em um processo que visa a fazer recomendações, encaminhamento, ou propor algum tipo de intervenção em benefícios das pessoas entrevistadas. A entrevista clinica merece destaque em todo processo de avaliação.
O autor relata que essa técnica seria a única forma capaz de testar os limites de aparentes contradições e de se tornar explicitas características indicadas pelos instrumentos padronizados, dando validade clinica.
Na área forense, o perito compara sempre com tentativa de simulação e dissimulação, a oportunidade de oferecer na entrevista é obter uma fasta variedade de informação que vai além das verbalizações, a conduta e as emoções associadas.
Meloy (1991), propõe seis dimensões que conduz a entrevista forense.
Primeira dimensão, é quando aponta a questão do contexto coercitivo , em que nunca se pode pensar em uma participação voluntaria .
Segunda dimensão, diz a respeito á falta parcial ou total de sigilo.
Terceira dimensão, busca a atenção para fato de que a entrevista forense se diferencie das demais por buscar informações para um publico leigo e desenvolver habilidades para a redação de laudo.
Quarta dimensão, resulta na forma de variedade de distorção inconsciente encontrada em todos os tipos de entrevistas.
Quinta dimensão, é o principio da ampla defesa faz com que os resultados encontrados e relatados pelo perito possam ser contestados.
Sexto e ultima dimensão, a onde o autor cita o papel de investigador que o perito deveria assumir.
5.2 A Entrevista Investigativa
Seu objetivo é norteado pela busca de informações que possam interessar a justiça, a forma a qual ela é aplicada independe do sistema legal de cada país, e esta aplicação serve tanto para a área criminal quanto a área cível. O principal norte que leva esta entrevista são apenas duas perguntas, o que aconteceu e quem fez isso. Uma boa observação é que este tipo de entrevista não é de uso exclusivo do psicólogo, pois outros profissionais da área podem fazer tal investigação também.
Entrevista Cognitiva
Para que se possa ajudar a busca por boa quantidade de informação, Fischer e Geiselman (1992) desenvolveram a Entrevista Cognitiva, a qual já havia sendo estudada durante trinta anos. No início deste estudo, apontaram-se com o desenvolvimento de técnicas cognitivas de recuperação de informações, como:
- Relato livre;
- Recriação do contexto;
- Mudança de perspectiva;
- Relato em ordem inversa ;
Após separadas tais técnicas, perceberam que esta somente não bastava, e sim, que era preciso um ambiente para que o entrevistado se sentisse a vontade a prestar tais informações, sendo assim, começaram a revisar as técnicas a fim de estabelecer um rapport (técnica usada para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa) e construir perguntas que o entrevistado compreendesse, utilização de técnicas de memória, entre outras.
A partir da criação dessas novas técnicas da entrevista, foram criadas novas propostas, inclusive ao uso desta entrevista com crianças. Quando se começou a pensar em usá-las com crianças, observou-se que precisaria de mais cuidado, sendo assim, esta foi utilizada em diversos países e em todas elas, destaca-se o uso da narrativa livre. Esta entrevista foi adotada por instituições que estudavam e faziam intervenções em abuso sexual de crianças.
Para a mentoria deste tipo de entrevista, inicialmente foi criada com o intuito de casos de investigação de crimes, entre outros ramos.
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