TEORIA DO ACONSELHAMENTO CENTRADO NO CLIENTE
Por: maribarbosa32 • 24/5/2017 • Dissertação • 3.488 Palavras (14 Páginas) • 1.753 Visualizações
UNINASSAU
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
TURMA: 8º PERÍODO NA /2016
DISCIPLINA: ACONSELHAMENTO
DOCENTE: MARIANA LIRA
ALUNA: MARIA JOSÉ BARBOSA Mat.01091086
TEORIA DO ACONSELHAMENTO CENTRADO NO CLIENTE
Uma terapia que segundo o seu fundador, Carl Rogers e colaboradores, teve várias influências, principalmente da democracia filosófica que pregava liberdade pessoal, desenvolvimento, independência, individualidade, autonomia e capacidade de realização do ser humano. Uma teoria que acredita na capacidade do ser. Teve também como base as descobertas de Freud sobre o inconsciente. Outros também foram muito importantes para o desenvolvimento da ACP, como Otto Rank, que falava sobre a importância do poder da vontade e o quanto era essencial o desenvolvimento da relação terapêutica. Mais tarde, Rogers também tem a influência de Kierkegaard e Buber, filósofos.
Podemos visualizar a teoria de Rogers em três etapas:
1-Etapa do aconselhamento não diretivo, o cliente trazia o que percebia em si e cabia ao aconselhador, criar uma atmosfera acolhedora, permissiva, não autoritária, não diretiva, que desse ao cliente a liberdade de manifestar suas questões, cabendo ao aconselhador ajudar o cliente a encontrar suas respostas pois o mesmo tem a capacidade para tal.
2-Etapa do aconselhamento reflexivo, as respostas dos aconselhadores eram mais de levar à reflexão das vivências.
3-Etapa do aconselhamento existencial, se encontra em desenvolvimento, o aconselhador é mais ativo no processo terapêutico. Há uma maior atenção e valorização da autenticidade. Destaca-se também o conceito fenomenológico de “experenciar”, vizando uma melhor compreensão do processo de aconselhamento. No experenciar há uma referência ao que faz parte do mundo subjetivo do sujeito e como ele atribui significado.
Rogers vê o ser humano de uma forma extremamente positiva e otimista. Essa ideia de positividade do ser humano é o principal ponto de vista da sua obra. O autor acredita na capacidade do homem em resolver seus problemas. É uma tendência natural de todo ser humano a menos que ele tenha problemas psicológicos mais sério.
Essa capacidade é inata mas para se desenvolver a contento depende das condições do ambiente, se são favoráveis ou não. O homem direciona-se no sentido do crescimento, ajustamento, socialização, independência, autonomia e saúde, e isto é chamado de tendência atualizante.
Recife, 28/10/2016
ROGERS- o fundador da terapia Centrada no Cliente, na década de 30, acreditou que o ser humano era passível de crescer, de evoluir, de trabalhar em sua própria construção se fosse adequadamente “ajudado” para isso.
Na década de 30, Rogers inicia seus trabalhos com a terapia individual, tempo em que a psicoterapia não era praticada por psicólogos e sim por médicos e psiquiatras. Chamou este trabalho de Aconselhamento não diretivo, que era bastante diferente do que era praticado, a Teoria do Traço e fator, de modelo diretivo.
. Na ACP enfatiza-se a importância de duas pessoas estarem atentas, interessadas em questões de interesse de uma delas, com atenção total e respeito pela pessoa, pelo que está sendo trazido. Quer dizer, na terapia, terapeuta e cliente estão trabalhando juntos. Diferente da psicanálise, o psicólogo também sera parte do processo de mudança do cliente. Ambos trabalharão para que a mudança que o cliente deseja ocorra, em um método não diretivo, mas numa relação de interesse genuíno pelo sofrimento do outro. Sobre o Aconselhamento, Rogers enfatiza a importância da relação cliente conselheiro como fator de crescimento pessoal e que isto é mais importante para o processo de mudança do que o resultado em si. Rogers chama o conselheiro de facilitador, ou seja, ele não é mais o que sabe mais nessa relação, mas sim, é o facilitador capaz de fornecer condições necessárias e suficientes para que haja o processo de desenvolvimento.
O Aconselhamento foi bastante praticado, mas à medida que a psicoterapia cresceu, diminuiu muito. Ainda continua sendo praticado na Universidade de São Paulo (USP). A maioria das faculdades oferece na sua grade curricular a disciplina de Aconselhamento mas não incentiva sua prática, dando preferência às psicoterapias.
A Abordagem Centrada na Pessoa faz parte da Terceira Força em Psicologia, a psicologia Humanista. A ACP se destacou por proporcionar um novo olhar ao se trabalhar com pessoas. É uma abordagem que acredita na capacidade inata de crescimento do sujeito, vê a psicoterapia como uma maneira de ajudar as pessoas a se libertarem, desenvolvendo o seu potencial, enfatiza o aspecto afetivo, dá mais importância aos eventos presente que ao passado, não desconsiderando as questões inconscientes, porém trabalhando mais as questões que estão no nível do consciente; e considera o relacionamento terapêutico como uma experiência de crescimento, independente do resultado.
Recife, 28/10/2016
UNINASSAU
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
TURMA: 8º PERÍODO NA /2016
DISCIPLINA: ESTÁGIO/SOCIAL
DOCENTE: JOANA CALDAS
ALUNA: MARIA JOSÉ BARBOSA Mat.01091086
FICHAMENTO REFERENTE A ARTIGO CIENTÍFICO
TEMA: Psicologia social comunitária e Formação profissional
Autores
UNINASSAU
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
TURMA: 8º PERÍODO NA /2016
DISCIPLINA: ESTÁGIO/SOCIAL
DOCENTE: JOANA CALDAS
ALUNA: MARIA JOSÉ BARBOSA Mat.01091086
FICHAMENTO REFERENTE A ARTIGO CIENTÍFICO
TEMA: O Uso de Oficinas como Método de Intervenção em Grupos Comunitários
Autores
Prof. Dr. Marcos Vieira Silva (Orientador – LAPIP)
Danielle Laísa Oliveira Paiva (graduanda em Psicologia)
Sheila Ferreira Miranda (graduanda em Psicologia)
O artigo fala sobre a atuação em doiss grupo de uma comunidade em São João del-Rei, que tem uma uma população mesclada com alguns elitistas e várias pessoas que sofrem com a segregação. Para isso foram criados grupos que trabalharam a problematização e conscientização dos problemas que surgem na comunidade, visando o engajamento da população na resolução de seus problemas e mais autonomia. Trabalhou-se com oficinas de grupo, técnicas de dinâmica de grupos, análise institucional, pesquisa-ação e pesquisa-participante. Destaque para o projeto comunitário Senhor dos Montes e o grupo Raízes da Terra.
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