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TRABALHO E A RESSIGNIFICAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM MEIO AS TRANSFORMAÇÕES DO PROCESSO DE NA SOCIEDADE TRABALHO

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.231 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo pesquisar sobre a configuração do trabalho do assistente social em meio à transformação do processo da organização do trabalho e das dimensões políticas e sociais que colaboram para tais transformações que determinam diretamente nas mudanças pelas quais passam a função do assistente social nas mais variadas organizações do trabalho seja de âmbito privado ou público.

PALAVRAS-CHAVE: TRABALHO, SERVIÇO SOCIAL, PROCESSO DE TRABALHO

INTRODUÇÃO

O Trabalho desde a antiguidade vem sofrendo transformações significativas em sua configuração, organização e objetivos. Ao longo do tempo a finalidade do trabalho e os seus objetivos foram sofrendo mudanças que derivam transformações diretas e indiretas também na função da assistência social, que no início viabilizavam os programas e projetos sociais decorrentes da exclusão e distinção das classes sociais, e atualmente atuam predominantemente como propositores de políticas públicas que visem à garantia de direitos.

METODOLOGIA

A Metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho consiste na pesquisa teórico bibliográfica com uso de livros e artigo científico, como o artigo “Espaços ocupacionais e dimensões políticas da prática do assistente social” da Dra. Ana Elizabete Mota.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Granemann (2009, p.224) há uma diferença entre trabalho e emprego. Enquanto a palavra emprego remete a uma ocupação prática do trabalhador, a palavra trabalho trata-se de uma categoria analítica que é tratada como ontológica à formação do ser social. Portanto, prescinde que antes de discorrer sobre o tema proposto é necessário fazer esta distinção e se aproximar de um conceito razoável sobre o trabalho.

Entrementes, Albornoz (1999) preceitua que no que diz respeito a conceituação o significado de trabalho não apresenta unanimidade, que por vezes é tomado com a significância de sofrimento e aflição, porém se caracteriza também como atividade do homem em busca de transformação e realização.

De fato, o trabalho é fundamental para a subsistência do homem, desde os primórdios o homem trabalhava, através da força física para atender as necessidades básicas, tais como alimentação, aquisição de abrigo, reprodução sexual, bem como a luta contra seus inimigos para defender sua vida e sua subsistência.

Ao longo do tempo, as finalidades do trabalho sofreram significativas transformações, pois atualmente não há que se dizer que o homem trabalha apenas para garantir suas necessidades básicas, o trabalho é meio de realização pessoal e integração das mais variadas relações sociais a fim de alcançar os mais variados objetivos individuais e coletivos.

O homem e sua relação com o trabalho parte do comunismo primitivo vivido nos primórdios de sua existência, passando pela fase escravista caracterizada pelo trabalho forçado, pelo feudalismo que se estende ao longo da Idade Média e Moderna culminando com a predominância do sistema capitalista.

Para Marx, o trabalho é uma condição de eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre o homem e a sociedade humana (Marx, 1996, p. 172). Entrementes, de acordo com Granemann (2009) o ato inaugural da sociedade capitalista é o ato de “mercadejar” com a força do trabalho. Esta relação integral que se dá entre o possuidor de dinheiro, dito capitalista, e o possuidor da força de trabalho, chamado proletário.

Por assim dizer, de fato, há uma troca nesta relação mencionada, troca-se a força de trabalho por dinheiro, de um lado permanece a luta por subsistência, do outro além desta razão atinge-se também a realização pessoal do empreendedor.

Em meio a estas mudanças na relação do homem com o trabalho e no processo do trabalho por assim dizer, mudam também as demandas sociais decorrentes da relação de trabalho e portanto, muda também a função e protagonismo do serviço social nas organizações de trabalho, quer seja de âmbito público ou privado.

Percebe-se, de acordo com as considerações de Granemann e de Iamamoto (2009), que o uso dos instrumentos (da assistência social): entrevistas, pareceres e relatórios, são parte do processo de trabalho do assistente social e não o processo de trabalho como um todo. Dito isto, o assistente social passa de mero viabilizador dos programas e projetos para propositor das políticas públicas que visem a garantia de direitos. Assumindo assim uma parte do protagonismo na relação de trabalho das organizações.

A partir de 1990 é perceptível o crescimento da atuação dos Assistentes Sociais nos empreendimentos privados, bem como comumente nos públicos. Esta figura agora se relaciona não somente com a instrumentalização material do benefício social, mas fundamentalmente com a percepção da origem da demanda, passando pela mediação e fomentação entre as demandas dos funcionários e os objetivos pré-estabelecidos pelo gestor do trabalho.

Ao partirmos para a percepção do contexto histórico do Estado brasileiro, é

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