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TTeorias Da Personalidade

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Por:   •  4/3/2015  •  3.114 Palavras (13 Páginas)  •  298 Visualizações

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FUVS – UNIVAS – FACIMPA

CURSO DE PSICOLOGIA – 3o Período – 2013

Disciplina: “TEORIAS DA PERSONALIDADE”

Professoras: Marcia Maria Coutinho de Oliveira

Érika Maria Pannain Rezende Pereira

Acadêmicos: Carolina Venitelli de Almeida – Dantieli Bernardes da Silva Rocha –

Letícia Cristina de Carvalho – Nívia Aguiar Sousa Pereira –

Rodrigo Fonseca Bonifácio

ERIK H. ERIKSON

Quem era Erik Erikson?

O próprio Erikson passou quase toda a vida tentando determinar quem era.

 Nasceu no sul da Alemanha em 1902, foi criado por sua mãe e por seu padrasto, mas permaneceu com dúvidas sob a identidade verdadeira do seu pai biológico.

 A mãe era judia dinamarquesa e seu padrasto era judeu alemão.

 Erik aventurou-se longe de casa durante o final de sua adolescência. Adotando um estilo de vida e poeta ambulante.

 Lecionou em uma escola em Viena, convidado por Anna Freud, que se tornou sua analista.

 Casou-se com Joan Serson, uma dançarina, artista e professora.

 Os Eriksons tiveram quatro filhos.

 Em 1933, deixou Viena com sua família e foi para os Estados Unidos.

 Lecionou nas universidades de Harvard, Berkeley e Yale

 Após ter vivido durante algum tempo numa reserva indígena começou a estudar a influência de fatores culturais no desenvolvimento psicológico.

 Faleceu em 12 de maio de 1994, aos 91 anos.

sua abordagem de personalidade com base no ciclo de vida, Erikson distinguia-se de Freud em vários aspectos.

O EGO NA TEORIA PÓS-FREUDIANA

Freud acreditava que, para uma pessoa psicologicamente saudável, o Ego está desenvolvido o suficiente para dominar o Id ainda que seu controle seja tênue e que os impulsos do Id possam irromper e sobrepujar o Ego a qualquer momento.

Erikson, entretanto, sustentava que o nosso Ego é uma força positiva que cria uma auto identidade, um senso de “Eu”. Ele via o Ego como uma agência de organização parcialmente inconsciente, que sintetiza nossas experiências presentes com as auto identidades passadas e, também, com as imagens antecipadas do Self. Definia o Ego como a capacidade de uma pessoa para unificar experiências e ações de forma adaptativa e identificava três aspectos inter-relacionados a ele:

 Corpo Egóico: refere-se às experiências com o nosso corpo, uma forma de enxergar nosso Self físico como algo diferente das demais pessoas.

 Ego Ideal: representa a imagem que temos de nós mesmos em comparação com um ideal estabelecido e é responsável pela nossa satisfação ou insatisfação, não apenas com o nosso Self físico, mas com toda a nossa identidade pessoal.

 Identidade Egóica: é a imagem que temos de nós mesmos nos vários papéis sociais que desempenhamos.

Influência da Sociedade:

O Ego surge a partir da sociedade e é amplamente moldado por ela. Para Erikson, o Ego existe como um potencial no nascimento, mas deve surgir em um ambiente cultural. Diferentes sociedades, com suas variações nas práticas educativas, tendem a moldar personalidades que se ajustem às necessidades e aos valores de sua cultura.

Erikson afirmava que, historicamente, todas as tribos ou nações, incluindo os Estados Unidos, teriam desenvolvido aquilo que ele denominava pseudo-espécie, ou seja, uma ilusão perpetrada e repetida por uma sociedade em particular de que ela é, de alguma forma, a espécie escolhida para ser a humana. Uma das suas principais contribuições para a Teoria da Personalidade foi sua extensão dos estágios iniciais do desenvolvimento freudiano, a fim de incluir a idade adulta e a velhice.

Princípio Epigenético:

Erikson acreditava que o ego se desenvolve ao longo dos vários estágios da vida segundo um princípio epigenético. O desenvolvimento epigenético implica um crescimento gradual dos órgãos do feto, sendo este análogo ao desenvolvimento físico das crianças que engatinham antes de andar, andam antes de correr e correm antes de saltar.

ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL

A compreensão dos oitos estágios de Erikson possuía em primeiro lugar um perfil hipergenético, ou seja, uma parte surge aparte da outra e tem o tempo próprio de ascendência, mas não substituindo por inteiro os elementos anteriores. Sendo que, em segundo lugar, a interação de cada estágio dos opostos, um conflito entre o sintônico (harmonioso) e o distônico (destrutivo). Em terceiro lugar, o conflito entre os elementos sintônicos e distônicos servem para produzir qualidade do Ego ou Força do Ego, que Erikson chamava de FORÇA BÁSICA. Em quarto lugar, a pouca força básica resulta na em uma patologia central.

Em quinto lugar, embora Erikson se referisse aos seu oito estágio como estágios psicossociais, ele nunca perdeu de vista o aspecto biológico do desenvolvimento humano. Em sexto lugar os eventos dos estágios iniciais não causam o desenvolvimento posterior à personalidade. A identidade egóica é constituída por uma multiplicidade de conflitos e de eventos.

Em sétimo lugar, durante cada estágio, principalmente na adolescência, é causada por uma crise de identidade que Erikson chamava de “uma reviravolta, um período crucial de crescente vulnerabilidade e elevado potencial”. Assim, a cada crise, a pessoa fica mais suscetível a modificações na sua identidade, positivas ou negativas. Essa crise pode se revelar em duas formas de adaptação: positiva ou não. Cada item no conjunto é vital para o desenvolvimento da personalidade.

PRIMEIRA INFÂNCIA (1º ESTÁGIO)

Um período que compreende, aproximadamente, o primeiro ano de vida que, para Erickson, é um período de incorporação, no qual as crianças estão “recebendo” não apenas através de sua boca, mas também através dos demais órgãos dos sentidos. A primeira infância é marcada então por

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