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Tarabalho Ava Logistica

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Por:   •  14/3/2015  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  410 Visualizações

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s A. F. Lagarinhos, Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – EPUSP, Av. Professor Mello Moraes, 2462, CEP 05508-900, São Paulo, SP, Brasil, e-mail: clagarinhos@usp.br

Introdução O rápido desenvolvimento tecnológico, aumento da população e demanda por novas tecnologias com redução do ciclo de vida dos produtos tem contribuído para o aumento do descarte, como consequência ocorre o aumento do volume destinado para aterros, consumo de recursos naturais, energia, poluição do ar, das águas superficiais e subterrâneas, aumento dos custos envolvidos no processo de coleta e destinação dos resíduos e esgotamento dos aterros próximo dos pontos de geração de resíduos. Com o aumento da conscientização da população, pela preservação do meio ambiente e saúde pública, tem se definido políticas federais, estaduais e municipais. Além disso, mudança na postura das empresas com relação ao projeto de produtos e a preocupação com relação a sua disposição final. Uma proposta iniciada em 1999, para a regulamentação dos resíduos sólidos no Brasil, foi a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que provocou uma mudança na postura do CONAMA em relação à normatização da área de resíduos. A partir de 1998, o CONAMA iniciou um trabalho de regulamentação sobre os seguintes resíduos: pneus, pilhas e baterias, serviços de saúde, construção civil, importação e exportação, lâmpadas fluorescentes, aterros sanitários, entre outros. Com a aprovação da PNRS[1], em 2 de agosto de 2010, os fabricantes, distribuidores, importadores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletrônicos e seus componentes, estão obrigados a desenvolverem um sistema de logística reversa para o retorno de produtos e embalagens no final da vida útil, que independe do serviço público de limpeza urbana. Além disso, determina que a gestão dos resíduos seja de responsabilidade de todos: governo federal, estados, municípios, empresas e sociedade. Em 23 de dezembro de 2010, foi regulamentada a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010[2], que institui a PNRS, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e

o Comitê Orientador para a implantação dos Sistemas de Logística Reversa, entre outras.

Metodologia Foi realizada uma pesquisa junto as associações dos fabricantes, reformadores de pneus, recicladores; secretária de comércio exterior, órgãos ambientais, pontos de coleta, para o desenvolvimento de um modelo de logística reversa para os pneus usados no Brasil. Além disso, foi feito um levantamento das associações que representam os fabricantes nos Estados Unidos, Japão e Comunidade Européia, para fazer um comparativo do modelo utilizado no Brasil, em termos de legislação, custos, sistemas utilizados e suas respectivas tecnologias para a reutilização, reciclagem e a valorização energética.

Produção de Pneus no Brasil Em 2010, foram fabricados 67,3 milhões de pneus, exportados 18,1 milhões e importados 23,9 milhões. Os principais canais de distribuição foram: 45% para o mercado de reposição e revenda; 30% para as indústrias automobilísticas e montadoras; e 25% para a exportação[3]. A evolução da produção, vendas,

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