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Teoria do Comportamento Planeado de Ajzen

Por:   •  15/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.166 Palavras (13 Páginas)  •  741 Visualizações

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Análise do comportamento de risco ao volante de jovens condutores com base na teoria do comportamento planeado de Ajzen

        João Feijó 31161

Pedro Costa 30098

Tierri Lopes 31325

Psicologia Social

 1ºSemestre de Licenciatura em Criminologia

Índice

  1. Resumo3
  2. Método
  1. Amostra4
  2. Variáveis em análise4
  3. Género5
  4. Características de personalidade e estados emocionais5
  5. Estilos educativos parentais5
  6. O estilo de vida5
  7. Experiência de condução6
  8. Material e procedimento6 
  1. Revisão da literatura
  1. Teoria do Comportamento Planeado de Ajzen8  
  2. Objectivos de investigação10
  1. Resultados e discussão
  1. Análise das qualidades psicométricas do questionário11
  2. Comportamento auto informado passado e percepção de risco11
  3. Análise da interacção sexo x idade12
  4. Análise da variável anos de carta de condução13
  5. Análise da interacção sexo x numero de anos de carta de condução13
  6. Análise da interacção sexo x idade x número de quilómetros conduzidos durante a semana…………………………………………………………...15
  1. Conclusão15
  2. Bibliografia…………………………………………………………………..16

        

  1. Resumo

“O comportamento do condutor e a causa principal que determina cerca de 80% dos acidentes de trânsito. Dados estatísticos mostram, também, que os jovens condutores, entre os 18 e os 24 anos, estão excessivamente representados nos acidentes de trânsito.

Neste estudo procuramos analisar este fenómeno a luz da Teoria da Conduta Planeada de Ajzen (1985,1991). Como regra geral, quanto mais favorável a atitude e a norma subjectiva em relação ao comportamento (por exemplo, comportamento rodoviário de risco) e quanto maior o controlo comportamental percebido (em relação a esse comportamento), mais forte devera ser a intenção do individuo em realizar o comportamento em questão.”

Palavras-Chave

Teoria da Conduta Planeada de Ajzen; Jovens condutores; Comportamento rodoviário de risco

  1. Método
  1. Amostra

        Os participantes neste estudo foram cerca de 212 estudantes universitários (maioritariamente estudantes da UFP) com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Entre eles, 71 eram do sexo masculino (33,5%) e os restantes 141 do sexo feminino (66,5%).

 Cerca de 52 participantes tinham idades compreendidas entre os 18 e os 20 anos, 90 estudantes entre os 21 e 22 anos e entre os 23 e 24 anos eram 66 alunos.

 No que diz respeito à experiência enquanto condutores, havia 117 participantes que tinham entre 1 e 3 anos de carta de condução, cerca de 87 com 4 a 6 anos e os restantes 8 ainda não teriam completado 1 ano de carta de condução.

 Durante uma semana, normalmente, 57 participantes afirmavam conduzir entre 0 a 50km, 49 entre 51 a 150 km, 62 estudantes conduziam entre 151 a 300km e cerca de 38 conduziam entre 301 a 800km por semana.

  1. Variáveis em análise

Segundo estatísticas da sinistralidade rodoviária, os jovens condutores são os que têm mais acidentes rodoviários, de todos os tipos, por conseguinte maior número de feridos e mortos, em comparação com condutores de meia-idade, que têm uma percentagem menor no que diz respeito aos acidentes rodoviários. Facto provado pela investigação científica realizada por Laapotti e Keskinen (2004) que analisou os acidentes rodoviários em jovens entre os 18 e 25 anos e em pessoas de meia-idade (35 e 55 anos).

  1. Género

Estudos realizados evidenciam um maior risco de acidentes de trânsito em jovens do sexo masculino, com 20 anos ou mais, e de elevado nível socioeconómico, assim como “os homens estão envolvidos em mais acidentes e cometem mais ofensas e violações, do que as mulheres”.

        

  1. Características de personalidade e estados emocionais

A instabilidade emocional, a irritabilidade, a impulsividade, a imaturidade, a agressividade, a procura de sensações intensas, a baixa tolerância a frustração, a insegurança, a baixa auto-estima e a fácil intimidação por parte de outros são características que podem provocar comportamentos de risco durante a condução.

  1. Estilos educativos parentais

Os estilos educativos parentais bem como as dimensões do comportamento parental (…) têm surgido como (…) determinantes do comportamento de risco no exercício da condução.        

  1. O estilo de vida        ´

Esta variável é considerada porque hoje em dia, o estilo de vida de um jovem é/pode ser propício a deixar-se “manipular” por terceiros e, por conseguinte, a cometer comportamentos de risco através de factores exteriores à condução como: música alta no carro, falar ao telemóvel ou enviar mensagens enquanto conduz, consumir estupefacientes ou beber bebidas alcoólicas antes e/ou durante o exercício de condução, entre outros.

  1. Experiência de condução

É óbvio que uma pessoa com pouco tempo de condução, não tenha passado ainda por muitas situações ao volante e, por isso, não consiga dar respostas a estas. Pelo contrário, uma pessoa já com alguns anos de condução sentir-se-á mais à vontade quando confrontado com situações menos habituais e consiga reagir mais eficazmente.

  1. Material e procedimento

        Realizou-se um “focus group” onde se reuniu um grupo de 8 jovens condutores com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Procedeu-se a uma espécie de entrevista, baseada no Modelo do Comportamento Planeado de Ajzen com o objectivo de recolher informações sobre o comportamento de risco ao volante destes jovens.

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