Terapia Cognitivo-Comportamental: Delimitação de um Campo de Atuação
Por: Ana Paula Ferreira • 16/5/2019 • Trabalho acadêmico • 510 Palavras (3 Páginas) • 224 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA LABORATORIO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
O LAZER: UM ASPEXTO A SER CONSIDERADO NA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Nome: Ana Paula Ferreira, turma 7 A, noturno
CURITIBA
2019
Esta primeira parte do resumo foi embasado no primeiro capítulo do livro de Jeffrey Young, intitulado "Terapia Cognitiva para Transtornos da Personalidade: uma abordagem focada no esquema”.
O primeiro capitulo- "Terapia Focada em Esquemas: Fundamentos e Teoria”- é divido em: Introdução, Suposições da Terapia Cognitiva de Curto Prazo, Transtornos de Personalidade e Terapia Cognitiva, Teoria do Esquema, Esquemas Iniciais Desadaptativos, Domínios e Origens dos Esquemas e Processos de um Esquema.
Dentro da Terapia Cognitiva existe á terapia cognitiva a curto prazo, com a principal característica das sessões variarem de 16 a 20. Existem sete suposições desta abordagem, perante seus pacientes: 1) Os pacientes têm acesso aos sentimentos com um breve treinamento: é utilizado mecanismos para ensinar os pacientes a entenderem os seus sentimentos, sabendo nomeá-los. Porém, está não é uma regra geral e, especificamente para pacientes com transtornos mais antigos, é necessário mudar o mecanismo. 2) Os pacientes têm acesso a pensamentos e imagens com um breve treinamento: como a suposição citada acima, a partir de diversas técnicas utilizadas pelo psicólogo, o paciente teria sempre acesso a pensamentos e imagens. Porém, não pode ser utilizada como uma regra geral para todos, também. 3) A terapia cognitiva de curto prazo presume que os pacientes têm problemas identificáveis a serem focalizados: como a teoria em questão utiliza-se de menos sessões, é julgado que os pacientes chegaram com uma queixa bem definida. Entretanto, tem indivíduos que não possuem nenhum problema-alvo específico. 4) A terapia cognitiva a curto prazo supõe que os pacientes estão motivados a fazer tarefas de casa e aprender estratégias de autocontrole: Como todas as outras suposições, não se deve levar como uma regra geral.
Exemplificando (item 4): Kathleen é uma universitária de 21 anos, que rejeitava sempre a ideia de fazer tarefas de casa, interpretando-as como falta de disposição de seu psicólogo para estar onde ela precisasse, quando necessitasse.
No item 5)Os pacientes podem engajar-se em um relacionamento colaborativo com o terapeuta dentro de poucas sessões. Entretanto, não são todos os indivíduos que conseguem, ou até estão abertos, para vincular-se com o psicólogo. Exemplo: Sally era uma estudante de 20 anos, que passou grande parte das sessões em um canto da sala, longe do terapeuta, sem contato visual. 6) As dificuldades no relacionamento terapêutico não são um foco maior de problemas: Ou seja, o vinculo não é uma prioridade para esta teoria. E, por ultimo, 7) Todas as cognições e todos os padrões de comportamento podem ser modificados por análise empírica, discurso lógico, experimentação, passos graduais e prática. Todavia, pacientes crônicos tem padrões de comportamentos autoderrotistas e não conseguem modifica-los por meio, somente, das técnicas cognitivas e comportamentais a curto prazo.
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