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Texto cientifico

Por:   •  23/8/2015  •  Artigo  •  3.068 Palavras (13 Páginas)  •  322 Visualizações

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                RESUMO DO TEXTO CIENTIFICO

Educando para a diversidade: desafiando a moral sexual e construindo estratégias de combate à discriminação no cotidiano escolar.

        Faz pouco tempo que o Brasil vem expondo a homofobia e o homossexual.  Alguns programas e projetos de educação sexual, e só foi fortalecida por conta da epidemia da AIDS em 1980 e 1990, os movimentos sociais LGBTTIQ2 (lésbico, gay, bissexual, transexual, transgêneros, travesti, intersexual ).Naquela Época a Aids era mais vista nos homossexuais por isso esses movimentos sócias tomaram a frente.A necessidade de combater a AIDS que cada vez se espalhava mais , e os homossexuais passaram a não ser mas a faixa de risco,e foi ai que surgiu que esse conhecimento tinha que se tornar político. A aceitação dos homossexuais em relação ao direito de casais do mesmo sexo vem sendo discutido nessa época. O governo vem tentando fazer com que isso funcione.

        O nome "homofobia" foi nomeado para aqueles que fazendo algum tipo de agressão aos homossexuais, a palavra significa medo irracional, discriminação, preconceito da homossexualidade que faz com que pessoas tenham atitudes irracionais, além do desejo de destruir o estímulo da fobia ou tudo que possa se relacionar a ela. Para Daniel Borillo o significado da palavra homofobia e  mostrar para o "gay" que ele e contrário, inferior ou anormal." Sua diferença irredutível o coloca em outro lugar fora do universo comum dos humanos" -Daniel Borillo. O termo homofobia também pode se chamar LGBTTTIQ fobia. Herek dizia que a homofobia e um impulso irracional e não um preconceito social. A hererossexualidade (e uma visão feminista)  é superior ao ver da sociedade moral e do desenvolvimento psicológico.

        A educação e a política lutam para que o respeito exista e seja natural a sexualidade de cada ser humano e não tenha o modelo ideal de uma família e sim que seja do jeito que cada um achar melhor pra si, e que isso seja aceito naturalmente.

E cada vez mais comum ver o quanto cresce os suicídios de jovens e o comportamento sempre duro de jovens, para com os outros, foi um alerta para os governos de vários países.

        No Brasil, foi feita uma pesquisa sobre homofobia e heterossexista que destacou a forma de como é intenso o modo de pensar em relação a esse assunto e o quanto é importante esse assunto em sala de aula, e após essa pesquisa de grande impacto foram realizadas outra pesquisas que só confirmaram.

E importante saber que o papel das escolas tanto públicas quanto particulares esteja por dentro desse assunto e não só sobre a homofobia e o homossexualismo, mais também sobre o sexo em si. E preciso que haja uma disciplina voltada para a psicologia para que assuntos passem a ser discutidos com paciência e de maneira simples, para que fique claro que os direitos são para todos. As divisões começam a sua classe social, a escola e um divisor de águas que leva o privado para o público.

        Quando perdemos algo nos fechamos, nos guardamos e assim esperamos a melancolia cultural, que e ligada a homossexualidade.

Se pensarmos como Butler, o conhecimento dado nas escolas está relacionado a uma cultura, a partir do momento que a política pública dizer que a homofobia e fonte de sofrimento  para os jovens que tem sua existência culturalmente negada, que Didier Fassin (2005) chamou da biolegitimidade .

A escola e considerada a parte mais importante do desenvolvimento de uma criança, é lá o local onde se sentem seguros, porém nossa educação não está preparada até os dias de hoje.

        A lei brasileira exige que tenha educação sexual na escola desde 1928, porém até 1950, e apesar desses programas apresentarem um caráter higiênico, existia uma certa resistência a ser dialogada por influenciada da Igreja Católica. A política e alterada no ano 1970, movimento feminista assume ,continuam insistindo na educação sexual não sexista, porém esta discussão continua no conjunto das escolas brasileiras. Só no início dos anos 1990 que os projetos pedagógicos dirigidos à prevenção da Aids e da gravidez na adolescência e que abordam  a sexualidade. Atualmente a sexualidade e centrada na ideia do risco são os mais frequentes. Vera Paiva - pesquisou e trabalhou com a prevenção da Aids, insistindo com a importância de uma cultura sobre à diversidade de orientação sexual (Paiva, 1999).

        O tema sexualidade deveria entrar em várias matérias como a ética, a saúde, o gênero, a ecologia e a pluralidade cultural. O programa motivação governamental para a inclusão da temática foi criado principalmente, com a intenção de prevenir as DSTs/aids e a gravidez na adolescência.

Era desenvolvido um modelo de educação sexual já presente e marcado pelo domínio da biologia dentro do qual a discussão da construção social da sexualidade e da diversidade sexual é ausente. Além disso, mesmo os programas dirigidos à prevenção das DSTs/aids são usualmente propostos fora dos horários de aula e representam intervenções breves e pontuais.

        A grande maioria desses  professores não tem  orientação para desenvolver ações educativas relacionadas à sexualidade. Todas estas propostas de intervenção nas escolas, abordando o tema da sexualidade foram paralisadas, com propostas de maior abrangência, dentro do programa "Brasil sem Homofobia" e do projeto federal "Saúde e Prevenção na Escola, 2003 ".

        Esse projeto trás para educação e saúde das escolas, direitos sexuais e reprodutivos; prevenção das DSTs/aids; redução de preconceitos e estigmas relacionados à raça, etnia e orientação sexual; promoção da igualdade de gênero e prevenção da gravidez na adolescência. Apesar de muitos temas abordados o foco e a gravidez na adolescência e as prevenções das DSTs.

        O programa "Brasil sem homofobia" e um pouco diferente dos outros propõe inserir o tema da diversidade sexual no espaço escolar e traz como alvo a promoção do respeito à diversidade sexual como um direito fundamental para o pleno exercício da cidadania.

Esse projeto financiado pelo ministério da educação visa contribuir para o conhecimento e importância da sexualidade e orientação sexual  nas escolas. Inicialmente este programa foi divulgado nas escolas e direcionadas aos profissionais da educação, o que já de inicio não foi de interesse dos mesmos.

A primeira edição foi a respeito das primeiras ações do PROGRAMA SEM HOMOFOBIA, já nos primeiros encontros foi possível constatar a falta de entendimento dos profissionais da educação com relação ao tema.  Em relatos dos próprios professores o preconceito só pelo fato de frequentarem os encontros já se fez aparente por seus familiares, maridos, namorados e colegas. O que já descredibiliza o conteúdo abordado.

Muitos dos profissionais presentes no encontro relatavam que estavam lá, não para se aprofundarem no tema, mas sim por motivos como: trabalharem em escolas próximas á rede de prostituição ou terem amigos travestis . O que caracterizou que não estavam ali para o real entendimento do assunto nem tão pouco para o aprendizado de tal.

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