Tomada De Decisões
Ensaios: Tomada De Decisões. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lauralgg • 30/8/2013 • 1.398 Palavras (6 Páginas) • 352 Visualizações
Percepção e tomada de decisões individual
A percepção pode ser definida como o processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao seu ambiente. Entretanto o que uma pessoa percebe pode ser substancialmente diferente da realidade objetiva. O comportamento das pessoas baseia-se em sua percepção da realidade, não na realidade em si.
Uma série de fatores opera para moldar e por vezes, distorcer a percepção. Esses fatores podem estar no observador, no objeto ou alvo da percepção, ou no cotexto da situação em que se dá a percepção. As características pessoais mais relevantes que afetam a percepção e são atitudes, motivações, interesses, experiências passadas e expectativas.
Teoria da atribuição: Foi proposta para explicar porque julgamos as pessoas diferentemente conforme o sentido que atribuímos a um dado comportamento. Basicamente a teoria sugere que quando observamos o comportamento de alguém, tentamos determinar se a causa deste comportamento é interna ou externa. Essa determinação, contudo, depende muito de três fatores: diferenciação, consenso e coerência. Uma das descobertas mais interessantes é que existem erros e vieses que podem distorcer as atribuições. Há substancial evidencia de que quando julgamos o comportamento das outras pessoas, tendemos a estimar a influencia dos fatores externos e superestimar a influencia dos fatores internos ou pessoais. Isto é chamado de erro fundamental de atribuição.
Percepção seletiva: Como não podemos obervar tudo o que se passa á nossa volta, nós empenhamos em uma percepção seletiva.
Efeito de halo: Quando construímos uma impressão geral de alguém com base em uma única característica, como sua inteligência, sociabilidade ou aparência. A realidade do efeito foi confirmada por um estudo clássico, m que os participantes receberam uma lista de traços como inteligência, habilidade, senso pratico, engenhosidade, determinação e simpatia, e pediu-se que eles avaliassem a pessoa a quem os traços se aplicavam. Quando se evocavam estes traços a pessoa era julgada esperta engraçada popular e imaginativa. Quando a lista era modificada obtinha-se um conjunto de totalmente diferente.
Efeito de Contraste: Existe uma antiga máxima entre os atores de espetáculos de variedade: nunca faça seu numero depois de uma apresentação com crianças ou animais. O senso comum diz que as pessoas amam tanto crianças e animais que você parecer ruim depois deles.
Projeção: É mais fácil julgar os outros se pressupormos que eles são parecidos conosco. As pessoas que fazem projeção tendem a ver as outras de acordo com o que são elas mesmas, em vez de como as pessoas observadas realmente são.
Estereotipagem: Quando julgamos alguém com base em nossa percepção do grupo do qual essa pessoa faz parte, estamos usando uma forma de simplificação. Um dos problemas do estereótipo é que eles são populares apesar do fato de não terem qualquer traço de verdade ou até mesmo de serem irrelevantes.
Entrevista de seleção: O elemento principal para definir quem entra ou é rejeitado em uma organização é a entrevista de seleção de candidatos. É importante lembrar que o seu conceito de um bom candidato pode ser diferente do meu. Como as entrevistas geralmente tem pouca estrutura de consistência e os entrevistadores diferem em termos do que busca nos candidatos, a avaliação d um mesmo candidato pode ter inúmeras variações.
Avaliação do desempenho: Toda avaliação de funcionário depende muito do processo de percepção. O futuro funcionário está fortemente ligado á sua avaliação. A avaliação do esforço de um indivíduo é um julgamento subjetivo, suscetível a distorções e vieses de percepção.
Nas organizações os indivíduos tomam decisões, isto é, escolhem entre duas ou mais alternativas. A tomada de decisão ocorre em reação a um problema. Isto é existe uma discrepância entre os estado atual das coisas e o estado desejável que exige uma consideração sobre cursos de ação alternativos. Todas as decisões requerem interpretações e avaliações de informações. Os dados costumam vir de diversas fontes e precisam ser selecionados, processados interpretados.
Modelo Racional:
• Definir problema
• Identificar os critérios para a decisão
• Atribuir pesos específicos a cada um desses critérios
• Desenvolver alternativas
• Avaliar as alternativas
• Escolher a melhor alternativa
Premissas do modelo:
• Clareza do problema
• Conhecimento das opções
• Clareza das preferências
• Preferências constantes
• Ausência de limitação de tempo ou custos
• Retorno Maximo
O tomador de decisões precisa ter criatividade, habilidade de gerar ideias novas e uteis. O Potencial criativo pode ser usado quando elas se confrontam com a necessidade de solucionar um problema.
Modelo de Criatividade de três componentes: Com base em um grande volume de pesquisas, este modelo propõe que a criatividade individual requer, essencialmente:
• Pericia: É à base de todo o trabalho criativo.
• Pensamento critica: Engloba características de personalidade associadas á criatividade e á habilidade de suar analogias.
• Motivação intrínseca pela tarefa: Traduz no desejo de trabalhar em alguma coisa por ela ser interessante, envolve excitante, gratificante ou pessoalmente desafiadora. Este componente motivacional é o que faz com que a criatividade potencial se transforme em ideias criativas concertas.
Limitação da racionalidade: Quando enfrentamos um problema complexo, tendemos a reagir reduzindo-o a um nível em que ele pode ser compreendido mais facilmente. Isso acontece porque a nossa capacidade limitada de processamento de informações torna impossível assimilar e compreender todos os dados necessários para a otimização. Então
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