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Trabalho Da Maternidade

Por:   •  11/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  363 Visualizações

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Relação da puérpera com o bebê

Andressa Pereira do Carmo

Istefani Basilio de Oliveira

Noecyr Terezinha Mendonça Chaves

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, 2015

Objetivos e justificativa

O presente trabalho tem como objetivo analisar os dados obtidos, e comparar com o que aprendemos em sala na teoria, assim iremos abrangir nossos conhecimentos, sabendo identificar e analisar corretamente o que vemos no dia a dia.

Participantes:

A mãe C. tem 19 anos, sua escolaridade é de apenas ensino médio incompleto, tem como profissão vendedora.

O pai T. tem 25 anos, possui o ensino médio completo, e sua profissão é marceneiro.

O bebê D.L. tem 2 meses, nasceu pré-maturo com  apenas 6 meses e meio de gestação, com 965 kg, e 37 centímetros.

Instrumento:

Foi utilizado um questionário adaptado pela professora Noecyr com questões de interesse sobre a gestação e parto, foi necessário o uso de pranchetas, folhas e canetas.

Parto:

O trabalho de parto de C. durou 6 horas, e o parto menos de meia hora, seu parto foi norma e pré-maturo devido o rompimento da bolsa e encaixamento da criança adiantado, não houve a necessidade de episiotomia (pique), e não se teve problema durante o mesmo.

Maternidade:

A puerpéria era uma mãe canguru, e se encontrava em um quarto (apartamento)  cujo tinha junto a ela outra mãe, a aparência do quarto era simples, e não continha nenhuma decoração especifica das mães, é um quarto pequeno, precário e abafado pois não possuía nenhum eletrodoméstico que oferecesse circulação de ar, a janela era pequena e devido o horário com o forte sol, passava boa parte fechada.

O atendimento é humanizado e garante o empoderamento da mãe no processo de parto.

A maternidade Dona Iris (HMDI) possui um diferencial que são as unidades canguru, fundamentais na humanização do parto, para tratar recém-nascidos que necessitam de cuidados especiais. Normalmente, são bebê pré-maturos com problemas respiratórios, cardíacos, de alimentação ou de sobrepeso.

Interpretação dos dados da entrevista e da observação:

Os pais do bebê D.L, não possui uma estabilidade financeira a qual estivesse preparado para receber uma criança, dependendo assim da ajuda familiar que por sua vez não possuíam grandes condições também, no entanto, todos estavam satisfeitos quanto a vinda do bebê, os pais moram sozinhos, e iram temporariamente se abrigar na casa da avós. O casal pretende ampliar a casa para adaptação do bebê.

A gestação da C. foi complicada devida uma infecção urinaria e anemia, que a levou com cinco meses ao hospital para acompanhamento médico e repouso total ,complicando assim a permanência do neonato no ventre, o que durou somente seis meses.

O bebê se manteve incubado durante um mês, necessitando da transfusão de sangue (3 bolsas), devido sua anemia, ele teve icterícia, precisou de fototerapia (banho de luz) durante 5 dias, o bebê dorme bem, no entanto, troca a noite pelo dia, e suas cólicas são constantes.

O parto ocorreu na Maternidade Dona Iris, pois a C. deu entrada na mesma com o estado de saúde precário necessitando de cuidados médicos.

Ao contrário do que diz Joanna Wilheim (2002) em a Psicologia Pré-Natal, o bebê D.L não apresentou talentos, capacidades, habilidades, e não se desenvolveu corretamente antes de nascerem, devido problemas da mãe durante a gestação, sendo assim, a criança nem mesmo se movimentou em seu ventre.

O bebê D.L logo que nasceu passou pelo processo de ficar junto à mãe C. durante 24 horas como forma de recuperação. Para Marshall H. Klaus & Phyllis H. Klaus (2001) quando o recém-nascido nasce deve ser mantido junto do corpo da mãe ou sobre ele, eles, aparentemente, sentem-se seguros, e a transição da vida no útero para a existência fora dele se torna mais fácil.

D.L chorava muito pelo fato do maior tempo passar em uma incubadora e não no colo de sua mãe, e sempre que era pego se acalmava como diz os autores, “os pais que pegam seus bebês chorosos estão dando a eles não apenas a oportunidade de ficarem tranquilamente alertas, mas, também, de aprenderem sobre seu mundo ao olhar em torno da sala com atenção”.

A mãe C. e o pai T. tinha uma relação boa, no entanto, não são casados e com a notícia da gravidez ficou assustados, o pai se sentiu mais seguro e imensamente feliz, a mãe por sua vez sentiu receio, pois não estava casada com então namorado, e devido sua rotina, mas o que a mais preocupou foi quando começou a se sentir mal, e teve problemas de saúde.

Segundo Fátima Ferreira Bortoletti (2007), a grávida não tem certeza de nada, ou seja, como será sua gestação, se conseguirá ou não manter suas atividades, se necessitará de repouso ou não, como ficará sua vida conjugal, como está o feto dentro de seu útero etc. O mesmo ocorre em relação ao parto, quando acontecerá, se irá antecipar ou atrasar; qual será a via, cesária ou vaginal; como nascerá o concepto, será perfeito ou não, necessitará de cuidados ou não etc.

Por não ter uma união a qual a trouxesse conforto para C. ela começou a ter momentos de incerteza quanto ao futuro do filho D.L. e com o pai T., no entanto, ao dar a notícia de gravidez a T., ele ficou muito feliz e grato a mulher por realizar o desejo de se tornar pai, o que fez com que C. se sentisse mais confortada quanto a relação deles, no entato, havia momentos em que o desconforto surgia e ela chorava sem motivo para alguns, mas para ela, aquilo é algo que precisava ser resolvido.

Bortoletti já dizia “A hipersensibilidade é outro fator que se destaca nas alterações do ciclo gravídico puerperal. É realmente surpreendente a suscetibilidade emocional da mulher grávida, já que frequentemente testemunhamos oscilações de humor, em que num momento ela está feliz simplesmente por estar e, no momento seguinte, chora de tristeza sem identificar a razão, ou até mesmo quando identifica questões insignificantes aos olhos do senso comum, ma qua para ela tomam uma dimensão enorme”.

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