Trabalho de Diagnóstico e Intervenção de Aprendizagem
Por: Rebecca Luz • 11/6/2020 • Trabalho acadêmico • 738 Palavras (3 Páginas) • 204 Visualizações
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ[pic 1]
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Ensinando e Aprendendo
Trabalho de 2ª chamada de
Diagnóstico e Intervenção no processo de aprendizagem
Pesquisa sobre as influências de um teórico clássico para o processo de aprendizagem
Profa: Michelle Belchior
Turma: H071-53 / N24CD
Aluna: Rebecca Luz Costa – 1415230
Carl Rogers
Para Carl Rogers, o processo ensino-aprendizagem tinha que ter algumas características básicas, como: 1) educação centrada no estudante; 2) motivações e entusiasmos e 3) ele tinha de fazer sentido.
Rogers tinha a compreensão do indivíduo em sua totalidade e por isto, levava em consideração as reais necessidades do aluno em relação à sua aprendizagem. Seu método correspondia à ideia que ele tinha da natureza humana: cada indivíduo possui uma tendência atualizante que, uma vez liberada, dá ao indivíduo capacidade de resolver seus problemas.
O professor ocupa um papel de facilitador do processo de aprendizagem e o mesmo deve deliberar e favorecer as motivações e os entusiasmos que cada aluno possui. Neste processo, o aluno também possui autonomia.
As três condições essenciais para o processo terapêutico de Rogers também se aplicam aqui, no processo de aprendizagem. Desta forma, o professor enquanto facilitador deve ter autenticidade, respeito incondicional aos seus alunos e compreensão empática. Como nos mostra Rogers (1959) quando ele diz que não pode ocorrer verdadeira aprendizagem a não ser aplicada à medida que o aluno trabalhe sobre problemas que são reais para ele, tal aprendizagem não pode ser facilitada se quem ensina não for autêntico e sincero.
Para Rogers, o ser humano possui aptidões naturais para aprender; a aprendizagem autêntica supõe que o assunto a ser estudado seja percebido pelo estudante como pertinente em relação aos seus objetivos e efetivando-se quando o mesmo busca uma finalidade precisa e julga os materiais didáticos que lhe são apresentados como capazes de fazer com que ele atinja as mais depressa. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal, da percepção de sim representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
Esta aprendizagem, que simboliza uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e assimilada quando as ameaças externas são minimizadas. Assim, quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode então se efetivar. Carl Rogers acredira que a verdadeira aprendizagem acontece em grande parte através da ação e a aprendizagem só pode ser facilitada quando o aluno participa do processo. Rogers nos mostra ainda que a aprendizagem espontânea que abrange a personalidade do aluno em sua totalidade (sentimentos e intelecto conectados) é a mais profunda e duradoura aprendizagem.
Outro ponto chave para Rogers é que a independência, a criatividade e a autonomia são facilitadas quando a autocrítica e a autoavaliação são privilegiadas em relação à avaliação feita por terceiros. Atualmente, a aprendizagem mais importante, do ponto de vista social, é aquela que consiste em conhecer bem como o mundo atual funciona e que permite ao indivíduo estar constantemente disposto a experimentar e a assimilar o processo de mudança.
Para colocar esses preceitos em prática, o professor enquanto facilitador do processo aprendizagem e formador possui alguns “passos”. Seu papel essencial é de criar, desde o início, uma atmosfera que desenvolverá a experiência real pelo grupo. Ele deverá contribuir para a definição e a elucidação dos objetivos pessoais de cada aluno da classe além de contribuir para os objetivos gerais comuns ao grupo. A principal motivação para uma verdadeira aprendizagem é o desejo de cada estudante de atingir objetivos que realmente lhe interessam, para isso, o professor enquanto facilitador deverá ofertar o vasto conjunto – na medida do possível – de recursos didáticos, para que os alunos possam usufruir com facilidade. Este professor deve se ver e entender como um recurso colocado à disposição do grupo e, em um clima de aceitação incondicional, o formador poderá se integrar ao grupo e expressar suas opiniões do ponto de vista individual.
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