Trabalho de interpretação do filme “Invictus”

O eletrochoque é um termo muito agressivo e nos faz lembrar do choque como meio de tortura e punição. Por ser um termo e procedimento com contradições e um método que utiliza o estímulo elétrico para gerar uma convulsão que constitui o elemento terapêutico, se questionamos a respeito. Neste sentido, dois aspectos são relevantes terapia necessária ou retrocesso?

O cenário da historia dos manicômios, da saúde mental e dos tratamento psiquiátricos, o procedimento como era conhecido eletrochoque usado para fins de tortura e punição  e ate hoje obtém o tratamento conhecido como eletroconvulsoterapia, mas agora sim sendo praticado como tratamento clínico psiquiátrico que envolve a indução de convulsões por meio de uma corrente elétrica, feita com o paciente internado no hospital, ele podendo ir e voltar para casa, inclui jejum durante a noite anterior, porque a pessoa vai ser submetida à anestesia, diferente entre outras formas de produzir convulsão no passado, inadequadamente sem anestesia, procedimento correto sem que tivesse dor e danos para a pessoa.

A eletroconvulsoterapia tem uma história repleta de tragédias e maus usos, estudos recentes, apontam que ela pode ser utilizada em casos específicos, as indicações são muito precisas para o tratamento de depressões graves e resistentes ao tratamento medicamentoso onde a pessoa passa um ano inteiro tomando doses altas de antidepressivos, com efeitos colaterais importantes, não melhora nem responde à troca ou à associação desses medicamentos, a eletroconvulsoterapia pode representar uma opção de tratamento, nas depressões em gestantes , o eletrochoque é o tratamento mais seguro para tratar esse tipo de patologia, pois não afeta a formação do feto e pode ser aplicada em qualquer período da gravidez.

Diante dos argumentos, o procedimento do eletrochoque aplicado hoje, com segurança e eficácia impressiona a rapidez com da melhora, pois não é raro terem tomado medicação durante meses sem observar resultado positivo algum. Para quem está sofrendo há muito tempo com depressão, uma doença grave que pressupõe limitações e sérias consequências, isso não tem preço. O alívio dos sintomas depressivos em duas ou três semanas apaga o medo prévio do tratamento com eletrochoque.

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