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Técnicas Projetivas e a vivência como PM

Por:   •  4/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  263 Visualizações

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        PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE 

CURSO DE PSICOLOGIA 

 

MARIA CRISTINA LEITE RIBEIRO BODINI 

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As implicações da religiosidade nas relações sociais entre o masculino e feminino 

 

 

 

 

São Paulo, 2018 

 

 

 

 

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE 

CURSO DE PSICOLOGIA 

 

MARIA CRISTINA LEITE RIBEIRO BODINI 

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As implicações da religiosidade nas relações sociais entre o masculino e feminino 

 

 

 

 

 

 

Trabalho de conclusão de curso como exigência parcial para graduação no curso de Psicologia, sob orientação do Prof. Dr. Roberto Garcia 

 

 

São Paulo, 2018 

 

 As implicações da religiosidade nas relações sociais entre o masculino e feminino 

 

Introdução: 

O conceito de religiosidade tem sido bastante alterado desde o Período Colonial. Neste período, por exemplo, a religião ocupava um lugar central na sociedade, o que ocasionou em mudanças significativas na vida dos habitantes do país e influenciou intensamente nas questões sociais e cotidianas desse momento histórico. Além disso, a religiosidade como um todo foi utilizada para a colonização no Brasil, uma vez que o pressuposto jurídico que garantia o direito de conquista de Portugal sobre as novas terras era a missão de tornar o ambiente mais religioso (FREITAS, 2005). Com isso, a religiosidade torna-se parte importante das relações entre Igreja, Estado e a sociedade colonial. Pensando ainda em tal período e o papel da religião neste momento histórico, deve-se levar em conta que até a paisagem urbana estava entrelaçada com a presença dos religiosos, conforme afirmam Fridman e  Macedo em um artigo publicado em 2006 na Revista do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade: 

A paisagem urbana estava vinculada à presença dos religiosos, uma vez que cada ordem, irmandade ou confraria dominava uma parcela do território, sendo esta dominação de base econômica - a produção agrícola, pastoril e de serviços, além do acúmulo de propriedades imobiliárias - e ideológica, exercida pela religião 

Com isso, tem-se a religiosidade neste período como uma mesclada de crenças e costumes ameríndios e africanos, sincretismo resultante da própria situação colonial (VAINFAS 1988). Neste estudo, a compreensão de de religiosidade é ................ 

Já a sociedade contemporânea tecnológica e mercantilista que vivemos hoje, se mostra resistente a ideia de que um conjunto de valores possa fomentar as práticas pessoais, sociais e institucionais (NOGOSEKE e SOUZA, 2013). Entende-se aqui a sociedade mercantilista como uma tendência para subordinar tudo ao comércio ou ao interesse, (DICIONÁRIO  AURÉLIO, ). Além disso, há uma visível desinstitucionalização da religião tradicional como um todo, que se mostra no aumento dos movimentos e grupos informais, que não mais se prendem aos protocolos de autorização atendimento clérigo bem como na dissipação do religioso para além das fronteiras que são reguladas pelas instituições religiosas (BURITY, 2001). Assim, o que vai caracterizar a dinâmica do campo da religiosidade é um distanciamento dos religiosos da vivência eclesial e dos sacramentos em função de uma vivência religiosa individual. Com isso, apenas com a formação de um campo religioso realmente pluralista, que se tornou possível a frequente e generalizada vivência de crenças e práticas de duas ou mais religiões ou de religiosidades pessoais construídas de fragmentos de tradições religiosas diversas. 

No entanto, verifica-se que ao mesmo tempo em que há um grande número de transformações, com o resultado de novas crenças, os valores tradicionais permanecem estruturando a relação de homens e mulheres na sociedade e na família, e continuam sendo transmitidos de pais para filhos (MACEDO e SOUZA, 1996)  

.... LINK ENTRE RELIGIÃO E AS RELAÇÕES  

A fim de encontrar explicações para as diferenças gerais que caracterizam a personalidade e os papéis masculino e feminino,  Chodorow (1990) critica as ideias que se utilizam de argumentos baseados na  biologia (diferenças sexuais ligadas à anatomia – homem e mulher), por sustentarem características imutáveis. Contrariando estes pressupostos, a autora considera a organização social segundo o gênero (masculino e feminino) uma construção social. Na visão de Pierre Boudier (1998) em seu livro A Dominação Masculina, ele coloca em questão justamente o ponto de que a pesquisa histórica não pode se limitar portanto, a descrever e entender a relação entre os sexos em diferentes épocas baseando-se no sexo biológico, por exemplo; ela deve empenhar-se em estabelecer, para cada período, o estado do sistema de agentes e das instituições como a Família, Igreja, Estado, Escola que, com pesos e medidas diferentes e em diferentes momentos, contribuíram para arrancar da História, minimamente as relações entre os gêneros. Portanto, os papéis do feminino e masculino são construídos, interpretados, internalizados e personalizados, dependendo das características específicas de cada sociedade, do ciclo de suas vidas e de suas vivências subjetivas como homens e mulheres (MACEDO E SOUZA, 1996) 

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