UNIVERSIDADE PAULISTA “ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL”
Por: Thamires Hernandes • 25/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 252 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
“ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL”
São Paulo
2019
“ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL”
Estudo do Desenvolvimento do Grafismo Trabalho apresentado para a disciplina de Psicologia Construtivista – sob orientação da Profª Mônica |
SUMÁRIO
Introdução.......................................................................................................................4
Desenvolvimento............................................................................................................5
Conclusão.......................................................................................................................9
Referências...................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos o tema “o estudo do desenvolvimento do grafismo infantil”, onde foi analisado o desenho de 4 crianças com idades diferentes entre 2 a 15 anos.
O objetivo do trabalho é compreender o grafismo nas diferentes idades da criança e analisar em qual fase ou período a criança está segundo Piaget,
Luquet e Lowenfeld foi pedido que as crianças fizessem um desenho com tema de sua preferência e enquanto desenhavam contar a história por trás dele.
Foi disponibilizado os seguintes materiais para as crianças fazerem o desenho: Folha sulfite, cantinho, lápis de cor, lápis grafite, borracha e caneta.
Segundo Luquet para a criança o desenho é uma forma de diversão nunca uma reprodução, mas uma linguagem gráfica.
Lowenfeld qualificava a arte como criatividade.
Já para Piaget existiam três perspectivas que caracteriza a inteligência da criança são eles: Inatismo, Empirismo e Construtivismo.
DESENVOLVIMENTO
Criança 1: L.R 2 anos
[pic 1]
Me aproximei dela com um estojo colorido e papel, ela me encarou e sentou perto de sua mãe. Comecei a conversar com ela aos poucos, pois a princípio senti que ela era muito reservada com quem não conhece. Passou alguns minutos e ela se soltou, pendo confiança em mim e assim, perguntei se ela desenharia para mim, no mesmo instante ela olhou para sua mãe como quem estava pedindo permissão e disse que faria sim.
Logo ela sentou ao meu lado na mesa no quintal de sua casa e pegou a canetinha vermelha começou a desenhar círculos, em seguida mudou para canetinha roxa dizendo ser azul. Em determinado momento, perguntei o que ela estava desenhando e ela respondeu: “São peixes grandes tia” e continuei a observar ela desenhando, quando pegou canetinhas de determinadas cores e fez três ricas dizendo ser a casa dos peixes. Nesse meio tempo, ela sujou as mãos e me perguntou se ela poderia lavar as mãos, onde sorri e acenei com a cabeça que sim, ela foi e voltou correndo. Ela sentou e pegou o lápis branco e virou a folha para continuar desenhando, porém, ela me olhou brava e disse: “esse não sai nada na folha!”, tentei acalmá-la dizendo que o lápis branco pega em outro papel e assim ela trocou por uma canetinha verde e voltou onde estava desenhando. Em seguida perguntei para ela porque desenhou peixes e a resposta foi: “Vi eles no laguinho e gostei muito deles. Pronto, terminei meu desenho.”
Para Piaget essa criança está no estádio pré-operatório, onde nesta fase que surge na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação.
Segundo Luquet a criança encontra-se na fase do Realismo Fortuito do grafismo, onde o desenho contém traços feito intencionalmente para representar um objeto real resultando da livre exploração que a criança faz sobre os materiais.
E para Lowenfeld a criança entrou na fase da Garatujas controlada sem que os riscos saiam da folha, sabendo respeitar os limites do papel.
Criança 2: A.S 5 anos
[pic 2]
Cheguei em sua casa com o estojo colorido e as folhas, logo ela veio me que era aquilo que estava em minhas mãos, respondi e ela perguntou se poderia emprestar para ela desenhar, acenei com a cabeça que sim. Ela então, pegou a canetinha rosa e começou a desenhar com linhas firmes, certa do que iria fazer. Ela começou por ela mesmo me contar o que estava desenhando, era uma história de princesa, onde ela era pequena e tinha uma plantinha que ela ama cuidar e um dia ela vai crescer para virar uma árvore com amores e bananas. Contou também, que a princesa tinha uma irmã mais velha que brigava muito com a princesa que é pequena e a mãe delas (a Rainha) disse para elas pararem de briga, pois é feio.
Para Piaget esta criança entrou no estádio pré-operatório, onde a criança começa a expressar a inteligência representativa, como mostra em seu desenho, ou seja, começa a desenhar objetos e eventos se lembrando de imagens ou acontecimentos.
Para Luquet esta criança está na fase do Realismo intelectual, onde a criança desenha o que sabe e não o que vê, pois vai criando em sua cabeça o que deseja desenhar e a história do desenho, porém desenha da forma em que sabe.
Para Lowenfeld esta criança se encontra na fase pré esquemática, onde já começa a representar a figura humana em seus desenhos sem a presença de linhas ou de chão. Essa fase se tem pela criança ter o desejo de desenhar o que é real, contando uma história e desenhando elementos visíveis e invisíveis.
Criança 3: I.S.L 7 anos
[pic 3]
Eu estou relatando uma análise sobre o desenho de uma criança de 7, onde a perguntei o que ela estava desenhando e ela me disse que está desenhando os olhos que vê tudo. Depois com calma, eu perguntei porque ela havia escolhido aquelas cores e ela respondeu que as cores são muito chamativas e disse que combina com ela, perguntei também porque resolveu fazer esse desenho ela disse que veio da sua própria imaginação.
Para Piaget o estágio é o esquemático. Pois ocorre a relação de cor e objeto e o desenho é claramente representativo e organizado em espaços e etapas.
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