O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E O GRAFISMO INFANTIL UM OLHAR PSICOGENÉTICO

UNIVERSIDADE PAULISTA

GABRIELA FERREIRA SILVEIRA

JACKELINE SERGIO

LAYS STHEFANY CARDOSO ROQUE

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E O GRAFISMO INFANTIL^[a]

UM OLHAR PSICOGENÉTICO

SÃO PAULO
2020

GABRIELA FERREIRA SILVEIRA

JACKELINE SERGIO

LAYS STHEFANY CARDOSO ROQUE

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E O GRAFISMO INFANTIL

UM OLHAR PSICOGENÉTICO

Trabalho de atividade prática supervisionada,
orientado pela professora Monica Silva,
do curso de Psicologia. ^[b]

 

SÃO PAULO

2020

SUMÁRIO^[c]

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................1

2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................3

   2.1 Entrevistada E.................................................................................................3

   2.1 Entrevistada C.................................................................................................4

   2.3 Entrevistado G.................................................................................................5

   2.4 Entrevistado D.................................................................................................6

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................8

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................9

1. INTRODUÇÃO

Antes de começar a explicar a teoria  vcs precisam introduzir o o leitor sobre o que será este trabalho  conforme  eu orientei no roteiro enviado em power point  SLIDES 2 e 9  , revejam

A Teoria do desenvolvimento cognitivo foi fundada por Piaget como consequência de suas observações e estudos sobre os processos de desenvolvimento na infância.

Jean Willian Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, no dia 9 de Agosto de 1896. Piaget era psicólogo, biólogo e filosofo e é mundialmente conhecido por seu trabalho sobre a inteligência e o desenvolvimento infantil, sendo base para inúmeros estudos em psicologia e pedagogia atualmente.

Piaget tem como objetivo central de sua teoria estudar a origem dos processos mentais do indivíduo, como são construídos os processos desde a infância. Ainda declara que o conhecimento seria o resultado das interações entre o sujeito e o objeto, havendo desenvolvimento da criança desde sua ação sobre o meio em que está inserido.

Para Piaget cada criança tem seu tempo de aprendizado e um desenvolvimento diferente. Dessa forma, para examinar o processo de desenvolvimento do pensamento, Piaget passou a observar seus próprios filhos e também outras crianças, concluindo que o modo de pensar infantil difere do modo de penar dos adultos. Sendo assim, Piaget estudou, entrevistou e observou crianças de idades diferentes e chegou a períodos que denominou de estádios do desenvolvimento cognitivo.

Piaget assegura então os seguintes estádios que as crianças irão caminhar durante seu desenvolvimento, sendo:

• Sensório-motor (o a 24 meses): Fase onde as crianças aprendem sobre o mundo por meio dos seus sentidos e da utilização de objetos. É dividido por 6 subestádios;
• Pré-operatório (2 a 6 anos): Fase em que as crianças desenvolvem a imaginação e a memória. São capazes de entender a ideia de passado e futuro, e interpretar as coisas simbolicamente. Pensamento egocêntrico;
• Operatório concreto (7 a 11 anos): Fase onde as crianças passam a ser mais conscientes do sentimento dos outros e dos acontecimentos externos. Vão se tornando menos egocêntricas. Início do pensamento lógico e operacional; 
• Operatório formal (12 em diante): Fase em que as crianças são capazes de usar a lógica para resolver problemas, planejar seu futuro e ver o mundo ao seu redor. Representação mental sistemática e intencional das situações ao seu redor.

Georges Henri Luquet era filósofo e nasceu em Rochefort, no dia 21 de janeiro de 1876. Luquet foi um dos primeiros a estudar o grafismo infantil, para ele o desenho é a representação do modelo interno do objeto que a criança vê. Os seus estudos iniciam através de observações sistemáticas de seus filhos, Simone e Jean Luquet. Ele destaca que desenhar é um ato de representação da realidade, afirmando que o desenho é realista na intenção. O conceito forte de sua teoria é o realismo do desenho.

Luquet compõe o desenvolvimento do grafismo infantil em quatro importantes etapas, demonstrando as mudanças dos desenhos e evidenciando um realismo que é desenvolvido à medida que a criança vai crescendo. Ele dividiu o desenho em quatro estágios, sendo elas:

• Realismo fortuito (2 a 3 anos): Se divide em duas fases, o desenho involuntário e o desenho voluntário. É a aproximação entre traço e objeto. Passa a nomear os desenhos;
• Realismo mal sucedido (3 a 4 anos): A criança começa a representar. Exagera ou omite partes;

• Realismo intelectual (4 a 8/9 anos): A criança faz representação dos objetos pelo conhecimento intelectual, através daquilo que sabe e não somente aquilo que vê;
• Realismo visual (8/9 a 12 anos): A criança vai perdendo a espontaneidade, tendo um senso crítico e preocupado em  realizar os desenhos de acordo com a realidade.

Viktor Lowenfeld  era professor de educação artística e nasceu na Áustria em 1903.

 O desenho é um meio onde as crianças experimentam e expressam emoções, pensamentos e idéias, brincam e representam o meio em que vivem e as relações que criam uns com outros.

Lowenfeld desenvolve as etapas e os estágios para estudar os desenhos das crianças, estimulando a compreensão e observação do desenvolvimento infantil.

São os seguintes estágios desenvolvidos por Lowenfeld:

• Garatujas (2 aos 4 anos): Nessa etapa a criança realiza apenas rabiscos e conforme o seu desenvolvimento, começa a melhorar seus movimentos e traçados.
• Pré Esquemática (4 aos 7 anos): Ainda com constantes repetições de formas e símbolos. A criança começa a descobrir o mundo que a rodeia, e com isso, o real começa a surgir. A figura humana normalmente é a primeira a ser representada.
• Esquemático (7-9 anos): O conceito de formas já foi desenvolvido pela criança, seus traços possuem organização e representatividade. Possuem maior coordenação no desenho. Há exageros e omissões.  
• Realismo (9-12 anos): Os traços possuem maior representação do real, mas ainda é possível notar simbologias.  A criança se torna autocrítica com os seus desenhos e se preocupam e representar a realidade. Tem detalhes e profundidade. Há perda de espontaneidade e muitas vezes não desenham mais ou desenham por opção.    
• Pseudo-naturalista (12 aos 15 anos):         Nesta fase, a criança se preocupa com a qualidade e resultado de seu desenho. Através de rostos realistas, roupas detalhadas e representações tridimensionais.

2. DESENVOLVIMENTO

        

O grafismo infantil buscará o desenvolvimento cognitivo da criança, e será através do desenho que a criança irá procurar se expressar, com um^[d] papel em branco e lápis coloridos. A criança testará até onde ela poderá e conseguirá explorar sua imaginação, com o auxilio de uma folha e um lápis.