TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Uma proposta de ensino em Atendimento Clínico

Por:   •  21/11/2017  •  Resenha  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  447 Visualizações

Página 1 de 3

O texto traz a experiência no desenvolvimento de estagiários da autora no psicodiagnóstico. Na graduação do curso de Psicologia existe a experiência prática supervisionada em atendimento clínico e processo diagnóstico psicológico e/ou psicanalítico, na qual possibilita integrar o conhecimento teórico com a prática.

O diagnóstico psicológico envolve teorias diversas. Segundo Trinca (1984):

(...) no diagnóstico psicológico, uma série de situações que inclui, entre outros aspectos, o de encontrar um sentido para o conjunto das informações disponíveis, tomar aquilo que é relevante e significativo na personalidade, entrar empaticamente em contato emocional e, também conhecer os motivos profundos da vida emocional de alguém. (p.15)

O processo diagnóstico do tipo compreensivo engloba fatores estruturantes que dizem respeito ao significado das perturbações. Nesse tipo de diagnóstico, existe uma busca de composição globalizada do paciente. No psicodiagnóstico é dado uma visão histórica do processo aos estudantes. Neste processo também é usado materiais projetivos, que visa diferenciar os graus de patologias, diferenciação do quadro psicopatológico e explicar a dinâmica do caso individual. A finalização do processo, a entrevista devolutiva, também é uma forma de intervenção que levaria a modificação na dinâmica psíquica dos pacientes.

Ancona Lopes (1995) diz que o psicodiagnóstico interventivo é:

“...uma atualização que se caracteriza pelo fato o psicólogo partilhar suas impressões sobre (e com) o cliente, levando-o a participar do processo e a abandonar a postura passiva “de sujeito” a ser conhecido. A partir daí o psicólogo manterá sua escuta voltada para as possibilidades de intervenção” (p.33).

Para a autora no processo do psicodiagnóstico interventivo o psicólogo não julga, mas aproxima-se para compreender, se possível, propor medidas que possam levar o paciente a mudanças. Na supervisão o docente, ao mesmo tempo favorece o pensar e a se aproximar do paciente e de sua realidade, nunca substituindo o que é único e singular; é o encontro do psicólogo em formação com o seu paciente.

O texto cita um caso de um menino de 12 anos que chegou à clínica-escola através da tia materna, pois a mãe faleceu. A mãe foi assassinada pelo pai, que tentou o suicídio. A guarda de L. é do avô paterno, e a queixa é de problemas de comportamento na escola, mudanças de comportamento após a morte da mãe. Neste caso é necessário considerar todo o entorno para ter uma melhor compreensão e buscar formas de intervenções para ajudar o menino. A estagiária desde o início adotou a postura de escuta e continência. L. vive com os avós paterno durante a semana, passa a maioria do tempo sozinho. A avó de L. não o deixa brincar, por julgar perigoso e não aceita que os netos falem mal do pai. L passa os fins de semana na casa dos tios.

As primeiras sessões do psicodiagnóstico interventivo foram com a tia e os avós. Na sessão que L. vem se mostra tímido e fala pouco, mas no decorrer do processo a estagiária fazendo o que interessa ao garoto, faz com que ele confie nela. O pai nunca compareceu as sessões e a avó diz que tem limitações para cuidar do garoto. Já as tias mostram que querem ajudar não só L., mas aos seus irmãos também.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)   pdf (58.7 Kb)   docx (10.1 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com