VIOLÊNCIA NO ESPORTE
Trabalho Universitário: VIOLÊNCIA NO ESPORTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JESSIEDNA • 16/9/2013 • 949 Palavras (4 Páginas) • 732 Visualizações
A violência no esporte
Há alguns dias o mundo viu um dos maiores eventos esportivos da terra, a Copa do Mundo de Futebol, e com ela um ideal esportivo era enaltecido. Encerrava-se um ciclo de espera de quatro anos, onde os maiores atletas do mundo competiriam para revelar qual a maior seleção de futebol da atualidade, tudo dentro de um espírito de confraternização e de um fair play tão divulgado. A Copa do Mundo da África do Sul foi um sucesso absoluto, tanto esportivo, como também no que diz respeito à ausência de violência fora e dentro dos estádios. Num mundo de imagens e notícias globalizado e praticamente instantâneo, não vimos ou ouvimos uma notícia sequer de violência entre torcidas ou entre jogadores, desconsiderando obviamente algum lance isolado mais ríspido restrito às “quatro linhas”, dentro do cenário do espetáculo.
Por qual razão, então, vivemos atualmente pelo mundo afora e, mais especificamente no Brasil, por ser nosso interesse direto, um cenário tão violento e agressivo no mundo dos esportes? Por que os jogos de futebol, nossa maior PAIXÃO nacional, estão vivendo dias de extrema angústia e medo? Qual a solução para acabar com toda a violência que assola as torcidas e os próprios profissionais envolvidos neste “espetáculo fascinante”?
A violência nos esportes é considerada hoje um problema social, devido a grande proporção atingida e pelo incômodo causado aos interesses e a ética que envolvem os eventos esportivos.
O esporte deveria ser encarado com um maior profissionalismo pelos seus competidores e também pelas instituições responsáveis pelo seu desenvolvimento.
Os atletas de autodesempenho são protagonistas de belíssimos espetáculos, e por isso, servem como modelos, heróis, ídolos para um grupo cada vez maior de pessoas, principalmente jovens e adolescentes. Muitas dessas pessoas são estimuladas na prática desportiva pela busca de um contexto saudável, vivenciando um espírito coletivo, buscando a competitividade como forma de crescimento, persistência e superação.
O próprio futebol, como modalidade de maior contato físico, estimula a agressividade, que perpassa dentro e fora dos gramados. Estudos revelam que o torcedor que vai aos estádios tem em seu corpo liberada em grandes porções, uma substância denominada adrenalina. Tal substância atua junto ao corpo humano fazendo com que nos tornemos mais tensos ou mais felizes de acordo com o resultado das partidas. Essa adrenalina liberada, atrelada à incitação dos jogadores e de outros torcedores mais “animados”, pode transformar o cenário tranquilo das arquibancadas em um verdadeiro caos, culminando com a violência desenfreada e frenética.
Essa é uma violência que pode ser percebida e analisada em diferentes ângulos: dos jogadores entre si, dos jogadores com a arbitragem, entre as torcidas e inclusive com o envolvimento da força policial com jogadores e/ou torcedores. Vive-se, então, um contexto generalizado de violência, perde-se o estado de consciência normal. Pode-se dizer até que as pessoas ficam “cegas” em um determinado momento crítico da situação, pela liberação total dos impulsos.
Nesse aspecto, temos um sério problema nas torcidas organizadas, quando seres únicos revestem-se da coletividade, perdendo suas individualidades e subjetividades e aderindo à “massa” que está contaminada por fortes emoções descontroladas. Nesse momento o indivíduo começa a agir de uma forma que individualmente não o faria. Os sentimentos de frustração e impotência pessoal são diluídos no coletivo. Uma coletividade que está sem razão e que frente à grande carga emocional, não consegue analisar o contexto em que se encontra. Ao final, o que ocorre é um grande filme de terror onde várias pessoas
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