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VIOLÊNCIA SEXUALl: INFÂNCIA ROUBADA, MARCAS PERMANENTTES

Por:   •  4/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.171 Palavras (13 Páginas)  •  416 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE – UNI-RN

Departamento de Psicologia

VIOLÊNCIA SEXUAL: INFÂNCIA ROUBADA, MARCAS PERMANENTES

Edvaldo Ângelo Freire

Emily Karoline Carvalho de Souza

Leilane Caroline Pereira da Siva

Luíza Regina Fernandes dos Santos

Tabita Torres Freire

Valcrézio de Araújo  Revoredo

Natal/RN

2014

Edvaldo Ângelo Freire

Emily Karoline Carvalho de Souza

Leilane Caroline Pereira da Silva

Luíza Regina Fernandes dos Santos

Tabita Torres Freire

Valcrézio de Araújo Revoredo

VIOLÊNCIA SEXUAL: INFÂNCIA ROUBADA, MARCAS PERMANENTES

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa, no Curso de Psicologia,                                                                              do Centro Universitário do Rio Grande do Norte

Natal/RN

2014

SUMÁRIO

  1. RESUMO------------------------------------------------------------------------ 01
  2. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------- 02
  1.  Questão de Pesquisa------------------------------------------------- 03
  2.  Hipóteses----------------------------------------------------------------- 04
  3. Objetivos------------------------------------------------------------------ 05
  4. Justificativa--------------------------------------------------------------- 06
  1. REFERENCIAL TEÓRICO------------------------------------------------- 07
  2. METODOLOGIA-------------------------------------------------------------- 13
  3. CRONOGRAMA--------------------------------------------------------------- 14

REFERÊNCIAS---------------------------------------------------------------- 15

              

1. RESUMO

O abuso sexual tem sido considerado um problema de saúde pública, tanto pela elevada prevalência dos fenômenos quanto pelo impacto devastador que causa no indivíduo, na família e na sociedade e que traz repercussões sociais, emocionais e cognitivas que podem se manifestar a curto e/ou longo prazo. (Gonçalves & Ferreira, 2002; Reppold, Pacheco, Bardagi & Hutz, 2002; Pfeiffer & Salvagni, 2005; Carminha, 2008). Diante dessa informação  eà luz desses altores pretende-se conhecer e registrar quais as influências que o abuso sexual sofrido na infância acarretará à vida adulta das vítimas e o que é possível se fazer para minimizar suas consequências. Para isso, será realizada uma pesquisa documental virtual, buscando em depoimentos reais e espontâneos encontrados em blogs e afins, dados suficientes para que seja possível tal análise.A pesquisa será feita com uma amostra de 100 depoimentos.

Palavras Chave: Abuso sexual. Infância.  Consequências. Idade adulta.

2. INTRODUÇÃO

Na literatura, encontram-se vários conceitos para abuso sexual infantil. A mais aceita pelos centros de atendimento a crianças vitimadas é a citada por  Habigzang e Caminha (2004) que diz que “o abuso sexual é definido como todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, cujo agressor esteja em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou o adolescente. Tem por finalidade estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter estimulação sexual. Essas práticas eróticas e sexuais são impostas às crianças ou aos adolescentes por violência física, ameaça ou indução de sua vontade. Pode variar desde atos em que não existam contatos físicos, mas que evolvem o corpo (assédio, voyeurismo, exibicionismo), a diferentes tipos de atos com contato físico, sem penetração (sexo oral, intercurso interfemural) ou com penetração (digital, com objetos, intercurso genital ou anal). Engloba, ainda, a situação de exploração sexual visando ao lucro, como a prostituição e a pornografia (p. 25).”

O abuso sexual na infância aparece cada vez mais em evidência nas discussões sociais. Ora se buscando a prevenção, ora os culpados. A vítima inicialmente é cercada de atenção e cuidados. Ajuda médica, jurídica e psicológica estão a sua disposição.

Porém com o passar do tempo essa ajuda desaparece e a criança vitimada cresce. Mas o que acontece a ela? Como foi sua infância após esse episódio? Quais os traumas que carrega consigo? Como são suas relações sociais na idade adulta?

Diante dessa realidade surge a necessidade de se investigar as consequências que um ato dessas proporções acarretara na vida adulta  dessas então crianças, que cresceram. Como lidam com as recordações do passado, quais as “marcas” que trazem consigo, quais as consequências em suas relações afetivas e sociais e por fim, o que se é possível fazer para ajuda-los a lidar com essas recordações presentes nessa fase da vida.

2.1 QUESTÃO DE PESQUISA

Quais as influências que o abuso sexual sofrido na infância acarretará à vida adulta da vítima?

2.3 HIPÓTESES

Hipótese 1: Distúrbios psiquiátricos e psicológicos

Os distúrbios psiquiátricos e psicológicos, apesar de serem sequelas intrapessoais que afetam diretamente a vida emocional pessoal da vítima, acabam por ter efeitos indiretos interpessoais, afetando os relacionamentos amorosos. É nos relacionamentos íntimos mais próximos que vivenciamos toda a gama de sentimentos presentes na afetividade humana, e se um dos membros apresenta algum transtorno que afete sua organização emocional, certamente sua relação amorosa será afetada também.

Hipótese 2: Dificuldades no relacionamento amoroso

        As conseqüências do abuso sexual são sutis e encobertas. São feridas invisíveis que podem passar despercebidas como sendo sintomas de um trauma vivido anteriormente, mas ao mesmo tempo são os efeitos mais penetrantes e significativos do abuso sexual na infância. Ser violentado por outro ser humano pode trazer consequências para todos os relacionamentos futuros.

Hipótese 3: Dificuldades na Sexualidade

        O abuso sexual na infância é um dos fatores que mais colaboram para a dificuldade de se manter uma vida sexual saudável. Vítimas de violência sexual infantil podem desenvolver na vida adulta repulsa e medo de contatos sexuais, ou moverem-se ao outro extremo e se tornarem compulsivas sexuais ou apresentar uma tendência a hipersexualizar os relacionamentos sociais

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