Violência escolar

Violência escolar

Definição da violência

        Nosso trabalho busca sintetizar de maneira básica as principais formas de expressão da violência escolar. Entretanto, torna-se difícil explicar este conceito sem antes darmos uma visão mais abrangente do que é a violência e suas formas de manifestação. Determinada tarefa é deveras extensa e complexa, sendo difícil até mesmo para autores renomados nesse tema, como Abramovay e Rua, Debarbieux e Blaya, entre outros, criarem um consenso de quais são os conceitos primordiais que constituem a forma de violência no ambiente escolar. Essa dificuldade ocorre devido a constante mudança da sociedade e seus pretextos, tendo base necessária para determinar o contexto violento o momento histórico atual em que ele se insere, sua localidade, o tipo de cultura populacional entre diversos outros fatores.

        Então, como podemos constatar, a violência (assim como a violência escolar) é diferente e muda dependendo do local onde ela se encontra. Um país, ou região diferente, irá sofrer com determinados tipos de violência e tomará como seu enfoque ocupacional, no ambiente escolar, o que lhe é mais explícito e constante em seu território. É uma tarefa difícil, como afirma Debarbieux, no entanto a necessidade de um denominador comum para tais atos, independente das circunstâncias, é de extrema importância. Tais conceituações servem para termos uma base de atitudes que podem gerar violência escolar. Existem aspectos em comum quando falamos de violência escolar, são essas: a violência física e simbólica, a agressão verbal e não verbal e a violência direta e indireta. Tais caracterizações nos propõem uma maior facilidade para que seja pré-estabelecido o que consideramos como um ato violento.

A Violência pode acontecer em qualquer relação interpessoal, mesmo que costume ocorrer com maior frequência e intensidade quando há desigualdade de condições de poder entre os indivíduos.

A violência escolar pode ocorrer dentro do espaço físico da escola, no trajeto casa-escola. Em locais que se programem passeios/festas escolares e até mesmo na própria residência e bairro do aluno, como em situações nas quais conflitos mal resolvidos dentro da instituição gerem violência em outros espaços (Furlong & Morisson,200).

Para o autor a violência escolar pode se subdividir em três definições: Violência na escola, da escola e à escola.

A violência na escola é caracterizada por indivíduos que nela ingressam a fim de cometer atos violentos por exemplo quando é assaltada, ou quando há algum conflito entre os alunos/professores, ou seja esse conflito poderia ter acontecido em qualquer outro lugar. Assim como as violências cometidas diretamente contra os indivíduos, como xingamentos, agressões físicas e entre outros.

Violência da escola acontece quando a própria instituição é a produtora dessa violência, quando determinadas regras, atitudes e procedimentos da instituição acarretam impactos adversos nos membros participantes da escola. A violência que a escola exerce sobre o aluno, exemplo: quando não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes, desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento

Violência à escola: é quando os próprios membros da escola provocam danos à instituição, ou seja é a violência praticada contra a parte física da escola. É quando os próprios alunos se revoltam contra a parte física da escola, por exemplo por se sentirem obrigados a passarem horas neste local, ou por outras frustrações.

PARTE DA AMANDA

Papéis

Dentro da violência escolar existem diversos papéis, como o autor de violência, a vítima de tal violência e ainda o espectador/testemunha, essa divisão e papéis se encontra mais e pesquisas a cerca de bullying,mas existem em todos tipos de violência. Um indivíduo pode desempenhar mais de um papél, pode, hora ser espectador, hora vítima e hora praticante de violência.