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A Ética, a moral, e o exercício da profissão do Serviço Social na sociedade capitalista

Por:   •  18/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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Centro Universitário Internacional - Uninter

Curso: Bacharelado em Serviço Social

Disciplinas: Desenvolvimento Capitalista e Serviço Social e Ética Profissional do Serviço Social

Nome do Aluna: Jéssica Cristina dos Santos Nascimento

RU: 2801878

A ÉTICA, A MORAL, E O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Introdução

Este estudo traz uma análise sobre a ética e a práxis da profissão do Serviço Social, o conceito da profissão na esfera da reprodução das relações sociais e suas demandas. Para isso, o profissional tem como norte o projeto ético-político da profissão, usando da ética profissional,  em busca de um atendimento de qualidade em favor dos usuários. A ética fazia parte da Filosofia, porém, se expandiu para outras áreas do saber e ela não é só teoria, mas sim, reflexão para exercício de uma práxis de expansão da consciência moral de cada um, que vá além da compreensão crítica dos valores e comportamento moral, que possa dar aos profissionais um norte para que se posicionem adequadamente e, no Serviço Social, representa toda a habilidade profissional em causar transformações na sociedade, a fim de garantir direitos e emancipar os cidadãos para que se tornem sujeitos autônomos, de forma a embasar todo o Código de Ética da profissão.

Tratando-se da moral, ela se expande quando os homens já possuíam certo entendimento, já vencida a condição natural e de instinto, pois já viviam em comunidade, de modo coletivo, fabricando seus instrumentos para trabalhar, detinham conhecimento e dominavam a natureza. (VASQUEZ,1984)

A moral pode mudar, pois ela é criada por homens assim, as escolhas dos indivíduos são mutáveis de acordo com o contexto histórico no qual se inserem.

Desenvolvimento

        A gênese do Serviço Social se caracteriza como uma profissão idealizada no conservadorismo moral e político, e somente com o resultado de muita pesquisa, os códigos de ética profissional foram se afastando desse viés.  A ruptura com o tradicionalismo se dá na década de 80, palco de lutas democráticas e manifestações sociais, momento no qual se constrói uma negativa do conservadorismo e se afirma a consolidação da liberdade como também os princípios e valores foram se reafirmando devido a participação da sociedade.

A década de 1990 se inicia com uma conjuntura de desemprego, pobreza, violência, o aumento da exploração, enfim, uma situação de pobreza em toda a humanidade, dessa forma, os profissionais precisam encontrar respostas para todas essas questões que se apresentam, por meio de ações de resistência e estratégias de enfrentamento de maneira crítica da realidade.

Podemos afirmar que a profissão do Serviço Social surgiu das desigualdades sociais, essas como resultado do conflito capital x trabalho, provenientes do capitalismo, portanto, o compromisso com a redução das mazelas sociais, em favor do trabalhador, em defesa da garantia de direitos é a missão do Serviço Social, embasada no projeto-ético político da profissão, portanto, a sua práxis deve ser transformadora, a fim de garantir direitos aos usuários para que possam viver de modo digno e autônomo. É preciso que a prática profissional pense a realidade com olhar crítico, que os profissionais façam mais do que simplesmente atender os usuários de forma imediata, mas sim, reflitam sobre o todo, para que possam coletar dados, pesquisar, surgir novas ferramentas no exercício da profissão, pois assim, certamente teremos mais possibilidades de alcançar uma sociedade mais justa para todos.

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