A Corrente Positivista
Por: fifih • 7/4/2015 • Ensaio • 490 Palavras (2 Páginas) • 271 Visualizações
Corrente positivista
O positivismo identifica a vida social com a natural como se fosse igual, a técnica que analisa a vida natural e a mesma usada na vida social, mas a sociedade se difere da natureza onde surge a teologia, o conhecimento cientifico, a religião, já a natural se resume na casualidade.
O positivismo pode ser definido como uma teoria material, ou seja, uma informação ou teoria só é correta e verdadeira se for comprovado através de métodos científicos que tenham valor. Conhecimentos ligados a crenças religiosas, superstições que não podem ser comprovados cientificamente são ignorados pela teoria.
O positivismo é uma corrente filosófica surgida na primeira metade do século XIX através de Auguste Comte (1798-1857). O positivismo se originou do "cientificismo", isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana para conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis naturais. Essas leis seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza como um todo e do próprio universo. Seu conhecimento pretendia substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum por meio das quais – até então – o homem explicava a realidade. (COSTA, 1997, p. 46-47)
Pela influencia do positivismo as intervenções profissionais se realizavam pelo método racional calculista, onde o profissional trabalha em uma realidade materialista, para explicar essa realidade se utiliza a doutrina social da igreja e conteúdos ideológicos. Esse modo mascara relações entre as pessoas e suas classes dificultando o êxito das intervenções, se o profissional não tem recursos (leis, programas que amparam as pessoas necessitadas) como poderá encaminhar uma pessoa que precisa de assistência, onde a sociedade burguesa não visa qualidade e sim quantidade.
O positivismo é uma tendência necessária que a sociedade capitalista põe à sua apreciação (...) a sociedade burguesa reveste os fenômenos sociais com uma objetividade que lhe é própria. É só nesta sociedade que os fenômenos sociais adquirem a aparência de coisas (...). Sem esta aparência de coisa, a sociedade capitalista não poderia funcionar, não poderia existir, ela faz parte da dinâmica intrínseca, imanente dessa sociedade. (...) É o positivismo, tomado no seu sentido mais exato, consiste precisamente em o pensamento não se liberar dessa trava, em o pensamento não ultrapassar essa aparência coisificada dos fenômenos sociais. (NETTO, 1992, p. 53)
Nos dias atuais temos influencia do positivismo, pois o meio capitalista que vivemos visa lucros, quantidade e não qualidade. Algumas empresas pensam diferente, pois acreditam que a quantidade esta relacionada à qualidade, ou seja, se o profissional tiver qualidade para trabalhar ele produzira mais e melhor. Uma nova face da sociedade esta sendo criada, onde a legislação esta mais ampla, amparando melhor as pessoas necessitadas e uma pequena parte dos “burgueses atuais” tem a conscientização de oferecer qualidade no trabalho aos seus empregados.
Corrente fenomenológica
Referencias:
Cristina Costa, Sociologia: Introdução á ciência da sociedade, Editora Moderna, São Paulo, 1997, pág. 46 e 47.
Netto, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992, pag. 53.
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