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A Luta Pela Igualdade Social.

Por:   •  17/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.155 Palavras (9 Páginas)  •  329 Visualizações

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Turma: 2015/02

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SUMÁRIO

1 RESUMO        

2 INTRODUÇÃO        

3 DESENVOLVIMENTO        

4 CONCLUSÃO:        

REFERÊNCIAS        


RESUMO

Há um distanciamento entre a visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo. Um dos motivos disso estar acontecendo pode ser porque as virtudes originariamente presentes no cotidiano da nossa sociedade ainda não alcançou o patamar desejado na luta pela igualdade social. A exclusão social mostra sua face expandindo-se rapidamente pelas grandes metrópoles, por intermédio do desemprego generalizado e de longa duração, do isolamento juvenil, da pobreza no interior de famílias monoparentais, da ausência de perspectiva para parcela da população com maior escolaridade e da explosão da violência. Tanto é verdade, que as elites no Brasil sempre pensaram na possibilidade de, diante de uma crise, retirar suas famílias e seus investimentos para colocá-los em outro lugar.

Contudo, o conceito de educação e cultura social fica impossibilitado de ocorrer quando qualquer povo não tem um ideal de cultura como princípio formativo, o que hoje denominamos cultura não passa de um produto deteriorado. Sendo assim, analisar a exclusão é antes de qualquer coisa desenhar a utopia da inclusão.

Portanto em contrapartida a divisão entre o homem e sociedade resultou nas teorias filosóficas consideravam a mente individual uma entidade apartada de outras mentes, permitindo que deste individualismo intelectual fosse formulado um individualismo moral e social.  Esse individualismo moral é estabelecido pelas separações conscientes entre as diferentes áreas da vida, e por todos os povos provocando a distinção pessoal e formando conceitos de exclusão social no ambiente em que vivemos ou melhor sobrevivemos.


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como proposta levantar reflexões e buscar respostas sobre o questionamento e a convergência da exclusão social e se é possível a partir de um propósito de vida, criticar e ao mesmo tempo provocar uma reflexão sobre os processos, mas sim Abordar o conceito do sistema econômico em que estamos inseridos e buscarmos as alternativas e os propósitos educacionais. Para tanto refletimos inicialmente sobre o trabalho e o processo educacional da sociedade ante a exclusão social, dentro da visão de alguns pensadores e estudiosos.

A exclusão pode ser analisada sob três dimensões: primeira, a dimensão material e objetiva da desigualdade social e econômica; a segunda refere-se à ética da injustiça social e dos preconceitos; e a terceira dimensão, subjetiva, de sofrimentos impostos a milhões de seres humanos. A ignorância e o alheamento dos principais problemas e de suas verdadeiras causas por parte das elites e dos governantes estão na raiz do crônico atraso e “subdesenvolvimento” do país.

Destacam-se entre outros, a distribuição desigual do produto social; a desigualdade de acesso a empregos, terra e aos serviços de educação e saúde, oportunidades de participação social e cultural; além dos preconceitos e da discriminação contra negros, índios, mulheres e pobres em geral.


DESENVOLVIMENTO

3.1 CONCEITO DE EXCLUSÃO SOCIAL

Os fenômenos de exclusão social têm merecido grande atenção dos investigadores, sendo que alguns (e.g. Hunter, 2000; Kowarick, 2003; Lesbaupin, 2000; Proença, 2005; Sen, 2000) consideram a exclusão social um conceito recente, introduzido por René Lenoir em 1974, que abrange grande variedade de problemas socioeconômicos. Lesbaupin (2000, p. 301) acrescenta que o termo deriva da teoria da marginalidade dos anos 1960, cujo fenômeno compreendia a mão de obra marginalizada na América Latina. Para o mesmo autor o conceito de exclusão está presente em todos os países, independentemente do seu nível de desenvolvimento, tendo em comum à questão social[1].

Abaixo a imagem com as causas e conceitos de exclusão social.

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3.2 PORQUE E PARA QUÊ A EXCLUSÃO SOCIAL?

Talvez fosse necessário começar por constatar que a exclusão está relacionada com a insatisfação, o mal-estar de todo o ser humano quando se encontra em situações nas quais não pode realizar aquilo que deseja e ambiciona para si próprio e para a sua família. Partindo deste ponto de vista, a exclusão teria certa carga subjetiva, apoiada em ações materiais. Será igualmente necessário recordar que, por vezes, a exclusão que segue determinadas modas, hábitos ou ideias dominantes, pode ser vivida de forma positiva por uma pessoa, um grupo, uma comunidade, reforçando assim a sua coesão interna. Noutras ocasiões, a auto exclusão pode ser uma das condições para estimular a criatividade artística e intelectual ou uma vida e reflexão mais filosóficas religiosas.

Seria este o caso de uma parte do povo cigano, excluído e perseguido durante séculos, que afirmava a sua identidade distanciando-se de alguns valores da sociedade não cigana (a obsessão pelo trabalho ou a falta de respeito pelos anciãos, por exemplo).

3.3 COMO SURGEM A EXCLUSÃO SOCIAL

A exclusão surge com a agudização das desigualdades sociais que acompanham o crescimento econômico. O exercício pleno da cidadania significa que, como membros de uma sociedade, somos dotados de direitos políticos e civis, mas também temos garantias quanto à satisfação dos direitos inerentes à dignidade e necessidades humanas. 

A exclusão social mostra sua face expandindo-se rapidamente pelas grandes metrópoles, por intermédio do desemprego generalizado e de longa duração, do isolamento juvenil, da pobreza no interior de famílias monoparentais, da ausência de perspectiva para parcela da população com maior escolaridade e da explosão da violência. Tanto é verdade, que as elites no Brasil sempre pensaram na possibilidade de, diante de uma crise, retirar suas famílias e seus investimentos para colocá-los em outro lugar.

Estudo revela que exclusão social atinge 42% dos municípios brasileiros. A Universidade de Campinas (Unicamp) lançou no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, a “Atlas da Exclusão Social no Brasil". O estudo, o primeiro no país sobre o assunto, revela poucos avanços nos esforços para reduzir as diferenças que separam o norte e o sul do país. O período de passagem entre exclusão e inclusão, que deveria ser transitório, vem se transformando num modo de vida permanente e criando uma sociedade paralela que é includente do ponto de vista econômico e excludente do ponto de vista social, moral e até político.

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